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Lendo 19 De Maio – Dia de Santo Ivo, o advogado dos pobres, o santo da justiça. Por Luíz Flávio Borges D’Urso
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Autores de K a LBrasilDireitoJustiça

19 De Maio – Dia de Santo Ivo, o advogado dos pobres, o santo da justiça. Por Luíz Flávio Borges D’Urso

Redação
Ultima atualização: maio 16, 2025 3:28 pm
Por Redação 5 leitura mínima
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No calendário da Igreja Católica, o dia 19 de maio é reservado à memória de um personagem notável, cuja vida inspira há séculos não apenas juristas, mas todos os que creem na justiça como expressão do amor cristão: Santo Ivo de Kermartin, o advogado dos pobres, proclamado patrono dos advogados, juízes e defensores públicos. Em tempos de tantas distorções na missão de advogar, lembrar-se de Santo Ivo é recordar o verdadeiro sentido do exercício do Direito como instrumento de equidade, defesa dos injustiçados e aproximação com o divino.

Uma vida marcada pela sabedoria e pela justiça. Santo Ivo nasceu em 17 de outubro de 1253, na região da Bretanha, França, numa família nobre, mas desde cedo revelou desprendimento material e profunda sensibilidade para com os necessitados. Estudou Filosofia, Teologia e Direito nas renomadas universidades de Paris e Orleans. Formou-se em Direito Canônico e Civil — o que o tornava, para a época, um jurista completo, preparado para atuar em qualquer tribunal eclesiástico ou civil.

Aos 30 anos, foi nomeado juiz eclesiástico, e mais tarde, advogado. Recusou-se a cobrar honorários de quem não podia pagar, atitude que lhe rendeu o título popular de “advogado dos pobres”. Sua atuação nos tribunais era pautada pela ética, pela busca da verdade e por um profundo senso de caridade cristã. Tinha um dom especial de conciliar litígios sem recorrer a punições severas, sempre buscando soluções pacíficas e justas.

Passagens pitorescas e milagres marcaram aquela época. Entre os episódios curiosos de sua vida, há uma célebre história em que Santo Ivo defendeu uma viúva contra um poderoso senhor feudal. O caso parecia perdido, dadas as forças desiguais. Mas Santo Ivo, com destreza e profunda argumentação jurídica, provou que o contrato que o senhor pretendia exigir era fraudulento. A corte se comoveu com sua eloquência e justiça foi feita. Esse episódio correu de boca em boca na Bretanha, reforçando sua fama de defensor dos fracos.

Outra passagem pitoresca dá conta de que, ao defender um camponês acusado injustamente, Santo Ivo compareceu ao tribunal sem toga, ao ser impedido de usá-la por ordem do acusador influente. Questionado, teria dito: “É a verdade que me veste. E esta toga, ninguém pode tirar”. E, de fato, venceu a causa.

Há também relatos de milagres atribuídos a ele, inclusive em vida. Certa vez, teria multiplicado pães para alimentar os famintos de sua comunidade. Noutra ocasião, ajudou uma mulher grávida a dar à luz com segurança, apenas impondo as mãos e fazendo oração — fato que lhe rendeu fama de intercessor junto aos doentes e desesperados.

Santo Ivo faleceu em 19 de maio de 1303, aos 50 anos, sendo imediatamente reverenciado pelo povo como santo. Foi canonizado pelo Papa Clemente VI em 1347, apenas 44 anos após sua morte — um dos processos mais rápidos da história da Igreja. Seu corpo repousa na catedral de Tréguier, onde todos os anos, desde o século XIV, é realizada uma procissão de advogados, juízes e oficiais da Justiça, em traje de gala ou vestes acadêmicas, para render-lhe homenagem. Trata-se de um raro exemplo de devoção que une fé e Direito, sagrado e profano, moral e Justiça.

Santo Ivo é um modelo para os dias de hoje. No Brasil e no mundo, advogados celebram 19 de maio não apenas como o dia de seu patrono, mas como um lembrete do compromisso ético que deve nortear a profissão. Em um tempo em que o Direito muitas vezes é instrumentalizado por interesses escusos, lembrar Santo Ivo é reconectar a advocacia com seu ideal originário: a defesa dos direitos humanos, o combate às injustiças e a dignidade da pessoa humana.

Santo Ivo, em seu tempo, enfrentou estruturas opressoras, resistiu à corrupção e foi um farol de retidão moral. Para os advogados de hoje, sua vida permanece como um chamado à vocação: servir à Justiça com coragem, sabedoria, fé e compaixão.

Como ele próprio disse certa vez, dotado de profunda inspiração:
“Advogado, lembra-te: tua língua é espada, tua justiça é escudo, tua missão é servir, e tua causa maior é o ser humano.”

Que a sua vida frutífera e a sua memória perene, inspire cada operador do Direito a fazer da profissão um verdadeiro sacerdócio da Justiça!

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