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Lendo A mente em colapso digital: Como o Doomscrolling está adoecendo você em silêncio. Por Cristiane Sanchez
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A mente em colapso digital: Como o Doomscrolling está adoecendo você em silêncio. Por Cristiane Sanchez

Cristiane Sanchez
Ultima atualização: maio 15, 2025 12:01 pm
Por Cristiane Sanchez 9 leitura mínima
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Quando rolar a tela se transforma em queda livre emocional

Você deita na cama. O quarto está escuro. O dia terminou — ao menos para o corpo. Mas a mente… ainda está em estado de alerta. Você abre o celular “só para ver uma coisa rápida”. Meia hora depois, está mergulhada em notícias sobre tragédias, polêmicas, colapsos ambientais, conflitos, doenças, crimes, alertas, alarmes. A cada rolagem, uma pontada no peito. Mas você continua. Rolando. Sem conseguir parar.

Essa cena, silenciosamente comum, tem um nome: doomscrolling.

O termo, que surgiu durante a pandemia de COVID-19, descreve o ato de rolar compulsivamente a tela consumindo um fluxo constante de conteúdo negativo. Notícias tristes, relatos de horror, comentários raivosos, previsões sombrias. É como se algo dentro de nós precisasse estar em contato com o caos — como se isso fosse, de alguma forma, manter o controle. Mas não mantém. O que nos dá é uma ilusão de controle, ao preço de um esgotamento emocional profundo.

O ciclo da rolagem sombria

No começo, parece apenas informação. Atualização. Uma forma de estar por dentro do mundo. Mas em pouco tempo, a experiência muda. O que era curiosidade vira ansiedade. O que era atualização vira obsessão. E o prazer de se informar desaparece, dando lugar a uma espécie de compulsão silenciosa e drenante.

Você não se sente melhor. Não se sente mais seguro. Mas segue. Como se algo dentro de você quisesse encontrar uma peça que falta. Uma notícia que traga alívio. Mas o feed só oferece mais do mesmo: medo, dor, instabilidade.

Por trás disso, há forças poderosas — e antigas.

As raízes psicológicas do doomscrolling

Nosso cérebro é biologicamente treinado para prestar mais atenção ao negativo do que ao positivo. Esse viés de negatividade foi fundamental para a sobrevivência dos nossos ancestrais: perceber um som suspeito no mato podia ser a diferença entre viver ou morrer. Hoje, esse mesmo viés nos prende diante de um feed que parece só mostrar o pior do mundo.

Adicione a isso a sensação de FOMO (Fear of Missing Out), o medo de estar por fora. De não saber, de não participar, de ser pego desprevenido. Em tempos de crise, o medo do desconhecido nos impulsiona a buscar informação em excesso como tentativa de controlar o incontrolável. Mas o resultado é justamente o oposto: mais ansiedade, menos clareza, mais exaustão.

Os algoritmos sabem disso. E usam contra você.

As plataformas digitais são alimentadas por algoritmos que valorizam o engajamento acima de tudo. E conteúdo negativo, infelizmente, engaja mais. Gera mais cliques, mais compartilhamentos, mais tempo de tela. Logo, quanto mais você reage a notícias perturbadoras, mais esse tipo de conteúdo é entregue a você. Um ciclo vicioso que se retroalimenta.

Não é fraqueza. Não é falta de força de vontade. É neurociência somada a tecnologia e ao nosso medo ancestral de ficar no escuro.

Mas qual é o custo disso?

O custo é alto. E silencioso. A seguir, os principais impactos do doomscrolling na sua saúde emocional, cognitiva e corporal:

1. Ansiedade e estresse crônicos

A exposição constante a conteúdo negativo aumenta a liberação de cortisol, o hormônio do estresse. Isso cria um estado de alerta constante, que desgasta o sistema nervoso e pode provocar crises de ansiedade, sensação de sufocamento, inquietação e fadiga.

2. Depressão e desesperança

Com o tempo, a exposição ao caos repetido leva a uma visão distorcida da realidade, onde tudo parece ruína. O mundo passa a parecer um lugar perigoso, cruel e sem solução. Isso alimenta sentimento de impotência e tristeza profunda.

3. Insônia e desregulação do sono

Ler notícias perturbadoras antes de dormir é como convidar a inquietação para deitar-se com você. A mente não desacelera. A luz azul da tela inibe a produção de melatonina. O sono não vem. Ou quando vem, é fragmentado.

4. Sobrecarga cognitiva

A quantidade de informações, muitas vezes contraditórias e não verificadas, leva ao que chamamos de overload mental. Você sente que não consegue mais se concentrar, que a mente está sempre cheia, mas improdutiva.

5. Isolamento emocional

Estar conectado ao mundo online não significa estar conectado a pessoas. O doomscrolling substitui interações reais por uma relação fria e solitária com o conteúdo. E aos poucos, você vai se afastando do que realmente importa: o contato humano, os afetos, o riso leve, a escuta verdadeira.

O corpo responde: quando o emocional se transforma em sintoma

A medicina integrativa compreende que corpo, mente e emoções são dimensões inseparáveis do ser humano. Por isso, o estresse digital não afeta apenas sua mente: ele se manifesta também no corpo.

  • Dores tensionais (ombros, mandíbula, pescoço)
  • Dificuldade para respirar fundo
  • Palpitações e pressão no peito
  • Distúrbios gastrointestinais
  • Cansaço inexplicável

Esses sinais não estão surgindo do nada. Eles estão tentando te dizer: tem algo que precisa parar.

A boa notícia é que você pode sair desse ciclo. Não de forma radical e punitiva, mas com suavidade e escolhas que devolvam seu tempo, sua energia e sua presença.

Aqui estão estratégias que funcionam, porque respeitam o seu ritmo e se apoiam na sabedoria integrativa:

1. Crie limites claros para o consumo de notícias: Estabeleça dois ou três momentos no dia para se informar. Fora disso, silencie as fontes de notícia. Não é alienação. É proteção.

2. Desative notificações automáticas: Seu celular não precisa avisar a cada nova tragédia. Tire esse gatilho da sua rotina.

3. Substitua o impulso de rolar por outra ação: Sentiu vontade de abrir o feed? Levante-se. Alongue-se. Respire fundo. Beba água. Escreva num papel o que está sentindo. Quebre o automatismo.

4. Pratique o mindfulness (atenção plena): Reserve 5 minutos para sentar-se em silêncio, observar a respiração e notar seus pensamentos sem julgá-los. Isso fortalece sua capacidade de escolha e diminui os impulsos automáticos.

5. Busque conteúdo que nutre: Siga perfis que tragam beleza, esperança, humanidade, arte, poesia, música. Reeduque o algoritmo com suas escolhas.

6. Tenha dias offline, nem que sejam por algumas horas: Seu sistema nervoso precisa de silêncio. Sua mente precisa de descanso. Sua alma precisa de pausa.

O digital não é o inimigo. O descontrole, sim.

Não se trata de demonizar a tecnologia. Trata-se de recolocar você no centro da relação com as telas. O celular pode ser uma ferramenta de conexão, aprendizado, trocas reais. Mas também pode ser um abismo que você cava com os próprios dedos, sem perceber.

A chave é a consciência. É estar presente enquanto usa. É escolher o que entra. É perceber o que você sente. É se desconectar quando for demais.

Você não precisa saber de tudo.

Há uma falsa ideia de que estar informado é estar preparado para todas as situações. Mas, muitas vezes, é justamente o excesso de informação que nos torna mais vulneráveis. Porque não temos espaço para digerir, refletir, sentir.

O mundo não vai acabar se você fechar a aba. Mas talvez, você comece a se reconstruir a partir do momento em que parar de rolar.

Feche os olhos. Respire fundo. Escute seu corpo. Perceba suas emoções. Pergunte-se:

Estou alimentando a minha consciência ou a minha ansiedade?

A resposta pode ser o primeiro passo para uma nova relação com você mesma. E com o mundo.

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Por Cristiane Sanchez
Enfermeira, Dra em Saúde do Adulto, especialista em acupuntura e estética.
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