Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo A Síndrome do Quase-Namoro: quando o “quase” machuca mais do que o fim. Por Bruna Gayoso
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Autores > Autore de A a B > A Síndrome do Quase-Namoro: quando o “quase” machuca mais do que o fim. Por Bruna Gayoso
Autore de A a BSaúdeSocial

A Síndrome do Quase-Namoro: quando o “quase” machuca mais do que o fim. Por Bruna Gayoso

Bruna Gayoso
Ultima atualização: abril 9, 2025 2:28 pm
Por Bruna Gayoso 6 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

Vivemos tempos em que o amor se esconde atrás de mensagens visualizadas e não respondidas. Em que a vontade de estar junto é podada pelo medo de parecer “intenso demais”. E nesse cenário, nasce um fenômeno silencioso, mas profundamente doloroso: a síndrome do quase-namoro.

Ela não tem diagnóstico oficial, mas quem já sentiu, sabe: é aquele relacionamento que quase foi, quase deu certo, quase virou amor. Mas ficou no quase. E o quase, quando alimentado por expectativas, gera confusão, frustração e uma sensação de abandono não reconhecida.

A síndrome do quase-namoro se instala quando há envolvimento emocional, troca de afeto, planos sugeridos (ainda que nunca cumpridos), mas nenhuma definição clara de vínculo. Não é amizade, não é namoro. É uma corda bamba emocional. Quem sente, muitas vezes se vê preso entre esperanças e migalhas de atenção, criando justificativas para ausência de presença real.

O mais cruel dessa síndrome é que ela não tem um fim. Porque para algo terminar, precisa ter começado de verdade. E o quase-namoro nunca começa com coragem, nem termina com honestidade. Ele vai se esvaindo, sumindo, até deixar no outro um vazio difícil de nomear.

Mas por que nos sujeitamos a isso?

Porque temos medo. Medo de exigir afeto e sermos chamados de “carentes”. Medo de sermos intensos demais para um mundo raso. Porque nos ensinaram que o amor precisa ser conquistado aos poucos, que não devemos pressionar, que “é melhor ter um pouco de alguém do que nada”.

E também porque hoje, muita gente não quer assumir um relacionamento. Estão sempre com um olho no presente e outro em possibilidades futuras, como se houvesse sempre alguém “melhor” por vir. Vivemos uma era de infinitas opções e, paradoxalmente, isso paralisa. O medo de escolher alguém e “perder algo melhor” lá na frente impede o aprofundamento, a entrega, a construção real de vínculos. Então se prefere o raso, o passageiro, o quase.

Além disso, vivemos uma era em que parece necessário demonstrar frieza emocional para ser valorizado. Como se o afeto tivesse se tornado uma fraqueza. Temos que demorar para responder mensagens só porque o outro demorou. Joguinhos emocionais viraram regra. Uma era de pessoas cada vez mais vazias, onde o orgulho fala mais alto que a vontade de viver um amor de verdade.

Mas… quem foi que disse que não podemos demonstrar sentimentos? De onde tiraram essa teoria de que amar é sinônimo de vulnerabilidade?

Quem determinou que precisamos estar em determinado “nível de vida”, com tudo resolvido, para só então merecer um relacionamento sério?

Por que tanta gente opta por uma ilusão por uma sequência de transas vazias com pessoas diferentes ao invés de mergulhar em algo verdadeiro com alguém só?

A resposta parece simples, mas é dolorosa: tememos sentir. E mais ainda: temos pavor de sermos sentidos.

Então nos protegemos através do desapego forçado, da indiferença fingida, dos vínculos líquidos que escorrem pelas mãos antes mesmo de começar.

E não deixamos os outros “contadinhos” porque, se com essa pessoa não der certo, já temos outra no gatilho.

E assim, com medo de arriscar, vamos nos fechando em opções e mais opções, evitando profundidade, evitando entrega.

Cada vez mais vamos vivendo de maneira fria, mentindo sobre o que sentimos, nos escondendo de nós mesmos… fingindo que está tudo bem enquanto o peito grita por verdade.

E aí você corre o risco de sair um dia e encontrar o teu “quase algo” com outra pessoa. E vai doer. Vai doer muito. Mas você vai engolir o choro e repetir para si mesmo: “Não estamos namorando, somos livres”.

E assim, fingindo liberdade, muitos vão vivendo esse quase algo… e perdendo a grande chance de viver um relacionamento sério, gostoso, com respeito, parceria, paixão e verdade.

Como sair desse ciclo?

Nomeie o que sente, admitir que está em uma relação sem clareza já é um passo de coragem.

Busque coerência entre palavras e ações: promessas sem atitudes são desculpas disfarçadas.

Não tenha medo de perguntar “o que somos?”  quem foge dessa pergunta, já respondeu.

Valorize-se o suficiente para não viver de quase, sua vida merece inteiros, não metades.

No fundo, a síndrome do quase-namoro não revela a falta de amor, mas sim a falta de coragem para amar de verdade. A ausência de entrega, o medo de se vincular, o receio de se frustrar… tudo isso constrói relações mornas, onde ninguém se compromete, mas também ninguém se permite viver algo pleno.

Mas pra quem sofre com isso, fica um lembrete:

amor de verdade não se esconde, não se adia e não se alimenta de desculpas.

Amor se mostra, se sustenta, se escolhe.

Não aceite menos do que aquilo que você já está pronta para oferecer.

Porque viver de quase é desperdiçar a chance de viver algo inteiro.

E você não foi feita para metades.

Você também pode gostar...

A mente em colapso digital: Como o Doomscrolling está adoecendo você em silêncio. Por Cristiane Sanchez

Dia da Cegonha Reborn. Por Elizabeth Leão

Lei torna crime “bullying” e “cyberbullying” Por Celso Russomanno

Planejamento fiscal: entre metas no papel e a realidade das contas públicas. Por Antonio Tuccilio

A relatividade da percepção e a política da escuta. Por Floriano Pesaro

MARCADO:Social
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Por Bruna Gayoso
Formada em Terapia Holística e Terapia de Reprogramação Emocional, com 8 anos de experiência em atendimentos presenciais e online.
Artigo Anterior Homens do apito abalam o Brasileirão. Campeonato pode perder sua credibilidade e implodir. Por Sergio Carvalho
Próximo Artigo A Representação de Seres Demoníacos na Arte. Por Rafael Murió
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

Carla Zambelli e seu mandato parlamentar. Por Cesar Dario
Autores de C a D Brasil Justiça Política
Relação entre Arte e Saúde Mental entre artistas ao longo da história. Por Rafael Murió
Arte Autores de Q a R Saúde
Cada povo e seu destino. Por Almir Pazzianotto Pinto
Autore de A a B Direito
A CPI e o assalto aos aposentados e pensionistas do INSS. Por Cesar Dario
Autores de C a D Direito Política

Você pode gostar também

DireitoSocial

O homem é o único ser que contempla o fenômeno da morte Por Sorayah Câmara

maio 13, 2025
Autores de Q a RComportamentosSaúdeSocial

Como a qualidade do sono impacta diretamente na saúde mental. Por Rafael Salomão

maio 13, 2025
Autores de Q a RDireitoSocial

Três cenas rápidas. Por Rubens Figueiredo

maio 12, 2025
Autores de S a TSocial

Alfabetizar é conscientizar! Por Sorayh Câmara

maio 12, 2025

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?