Fofoca pega mal e a sociedade condena fortemente.
Ninguém gosta de ser chamado de fofoqueiro!
Mas quem não presta atenção numa fofoca?
Porém, quase todos se sentem culpados por ouvir ou passar uma fofoca.
Falar da vida alheia pode fazer bem quando nossos comentários são positivos, mesmo que tenham um pouquinho de veneno.
A constatação veio de pesquisadores da Staffordshire University, na Inglaterra, que conduziram dois estudos sobre o assunto.
Na arte de fofocar, as pessoas se sentem mais felizes ao falar bem sobre as outras.
A pesquisa diz, também, que a fofoca deixa as pessoas se sentindo mais próximas umas das outras.
Tipo um “suporte social”.
Quando fofocamos não nos sentimos sozinhos.
É fato!
Na realidade, poucos confessam que gostam de uma fofoca.
Segundo pesquisas de holandeses, fofocar faz bem à autoestima desde que você não seja alvo das fofocas.
Quando vem um comentário negativo, as pessoas se sentem mais confiantes para falar de si e causar boa impressão.
Mas um ambiente repleto de fuxico não faz bem a ninguém.
As fofocas puramente venenosas não são aconselháveis e devem ser evitadas, obviamente.
Não somos perfeitos e uma fofoquinha assim de leve com alguém mais próximo é compreensível.
A fofoca causa um certo alívio para quem a propaga.
Simplesmente, porque ninguém gosta de ser alvo de fuxico.
Afinal, somos humanos!
Mas existe o lado bom da fofoca que é a “fofoca do bem”.
Segundo Dr. José Ângelo Gaiarsa (1920-2010), psiquiatra brasileiro e pioneiro da psicoterapia corporal no Brasil, fofoca ninguém leva a sério, mas a fofoca governa o mundo.
As grandes nações do mundo são governadas por fofocas.
Então, as fofocas devem ser levadas a sério, elas governam também o universo particular.
Para o Dr. Gaiarsa, a fofoca controla o mundo!
Enfim, quem nunca fofocou, atire a primeira pedra!
Assim, fofocar é só começar…
“Pessoas elevadas falam de ideias; pessoas medianas falam de fatos; pessoas vulgares falam de pessoas.” Leandro Karnal (1963), historiador, professor e escritor brasileiro.