Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo O novo morreu de velho. Por Gaudêncio Torquato
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Categorias > Política > O novo morreu de velho. Por Gaudêncio Torquato
Política

O novo morreu de velho. Por Gaudêncio Torquato

Gaudêncio Torquato
Ultima atualização: novembro 15, 2024 5:20 pm
Por Gaudêncio Torquato 5 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

O “novo” é um traço recorrente da política. Ressuscita, sempre, na alvorada das mudanças de governantes. Esconde-se nas moitas das administrações, desaparece na poeira da mesmice, mas volta quando os eleitos ou reeleitos abrem um novo ciclo de vida. Em janeiro, o “novo” será entronizado nos assentos do poder executivo, onde vencedores dos pleitos prometem uma revolução. Afinal, ninguém quer posar de velho.

Os prefeitos que iniciarão seus mandatos em janeiro de 2025, presidentes em meio de mandato, como Lula, e outros que voltam ao poder, como Donald Trump, nos EUA, começarão a cavalgar na montaria do “novo”. O mantra reaparece: farei grandes mudanças; uma revolução na forma de governar; abrirei uma nova era; é tempo de respirar novos ares. E tome falação.

É interessante observar as razões para o uso tão intenso dessa palavra. O que significaria o “novo” na política? Virar a mesa da mesmice, trazer para o leito da administração novos condimentos, mexer no sistema cognitivo dos eleitores, ao prometer uma “shangrilhah”, o paraíso na terra? E é interessante também ver que nós, pobres mortais, acreditamos nessa promessa palanqueira. No fundo de nossas crenças, temos a esperança de que ela nos ofereça o néctar da felicidade.

Lembre-se que os rótulos perderam o sentido num mundo em que o poder político se despenca no despenhadeiro das coisas desacreditadas, embora  consigam ainda mexer com a cognição dos mortais. Vivemos na era do pragmatismo, o ciclo em que os seres decidem de acordo com as demandas satisfeitas. Descortinamos o cenário do que Maurice Duverger chamou de tecno-democracia,  a democracia das vastas organizações econômicas, do gerenciamento burocrático dos técnicos, dos negócios globalizados, dos capitais voláteis, das unidades interdependentes.

É nessa paisagem que se promete implantar a semente do “novo”. Que ganha novas ênfases. Ocorre que este conceito, tão banalizado, nunca deixou de abrigar velhas práticas. Vejam: fazer arranjos nas bases partidárias com o objetivo de garantir emendas constitucionais; abrir o cofre aos políticos para conseguir cooptar apoios; piscar um olho para a direita e outro para a esquerda no esforço de acender uma vela a Deus e outra ao diabo. Isso é coisa d’outrora.

A arte da política na era do “pós-qualquer coisa” coloca o interesse geral como salvaguarda de interesses privados. Como sempre, a locomotiva do dinheiro puxa o trem da política. Tiram um imposto aqui, criam outro acolá. Fazem reforma tributária de araque. Ao final da apuração, vai dar o mesmo prejuízo ao bolso dos consumidores. Proíbe-se uma coisa, libera-se outra. Tudo sob o rótulo do “novo”.  

E o que esse “novo” tão festejado e enganador embute? Resposta: aquilo que Duverger chama de “simbiose interburocrática”, a política imbricada à economia, uma geleia geral. Vejam o caso dos nossos partidos. Deveriam representar partes da sociedade. Respirar doutrina, ideologia. Pergunta-se: qual o oxigênio que os alimenta? Até o velho PT de guerra, de nítidas feições, tornou-se um frankenstein mal-ajambrado. A banalização da atividade partidária sonoriza os palanques na era do “novo”.

O arrefecimento ideológico, o declínio dos entes partidários, dos parlamentos, da democracia atomizada, que se espraiam desde o século XIX, explicam porque os governantes se esforçam para explicar que são inovadores, cumpridores de palavras e não vendedores de ilusões e utopias. Trump, nos EUA, está prometendo inovar com Elon Musk, o empresário mais rico do mundo, dando a ele um tal de Departamento da Eficiência. Os negócios de Musk se cruzam com os contratos de suas empresas com o governo americano.

Tocar o que for possível, sem fazer milagres, canalizar os interesses grupais, dar uma no cravo, outra na ferradura – é a velha receita dos “tempos novos”. Estão aí as reformas possíveis, na forma de arremedos de mudanças. Se não forem suficientes, paciência (palavra que muitos gostam de usar), elas representam o caldo das possibilidades.

A receita, prega Lula, é a redistribuição de riquezas. O que significa continuar com os pacotes assistencialistas. Cortar despesas, como defendem os ministros Fernando Haddad e Simone Tebet, é um Deus-nos-acuda. Luiz Inácio, em seu Lula III, quer repetir o Lula I.

       E assim enterramos o “novo” do caixão do velho.

Você também pode gostar...

O início da instrução do processo pelos atos de 8 de Janeiro, o que pode ocorrer se a prova policial não for confirma e juízo ? Por Cesar Dario

Rebanho de Brincos. Por Ribas Paiva

A mente brilhante de John Nash e a geopolítica do século XXI. Por Floriano Pesaro

STF aprova nova vantagem para o judiciário e cria exceção ao arcabouço fiscal. Por Antonio Tuccilio

Melhor não saber como são feitas as salsichas e as leis. Por Paulo Pandjiarjian

MARCADO:Política
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Por Gaudêncio Torquato
Jornalista, colunista, escritor e professor universitário
Artigo Anterior O delírio dos aloprados. Por Foch Simão
Próximo Artigo Quer apostar? Por Marli Gonçalves
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

EAD no Brasil: entre o direito ao diploma e o dever com a qualidade. Por Walter Ciglioni
Autores de W a Z Direito Educação
“A Arte Como Forma de Protesto”. Por Rafael Murió
Arte Autores de Q a R
Vai reclamar no SAC de uma empresa. Saiba o que fazer! Por Celso Russomano
Autores de C a D Consumidor Direito Jornalismo
Diagnóstico ou desculpa?A moda de estar doente e a covardia de não crescer. Bruna Gayoso
Autore de A a B Saúde

Você pode gostar também

Autores de E a FOpiniãoPolíticaSocial

A relatividade da percepção e a política da escuta. Por Floriano Pesaro

maio 14, 2025
Autores de C a DBrasilJustiçaPolítica

Carla Zambelli e seu mandato parlamentar. Por Cesar Dario

maio 14, 2025
Autores de C a DDireitoPolítica

A CPI e o assalto aos aposentados e pensionistas do INSS. Por Cesar Dario

maio 13, 2025
Autores de M a NPolíticaPublicidade

Brasília, como vivem, o que comem, o que pensam ? Mário Rúbial

maio 13, 2025

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?