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Lendo Porandubas Políticas. Por Gaudêncio Torquato
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> Blog > Categorias > Política > Porandubas Políticas. Por Gaudêncio Torquato
Política

Porandubas Políticas. Por Gaudêncio Torquato

Gaudêncio Torquato
Ultima atualização: outubro 23, 2024 11:48 am
Por Gaudêncio Torquato 8 leitura mínima
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Silêncio geral

Flávio Ribeiro, presidente da Assembleia (depois foi governador da Paraíba), estava irritado com as galerias, que aplaudiram e vaiavam durante um debate entre o deputado comunista Santa Cruz e o udenista Praxedes Pitanga. De repente, tocou a campainha, pediu silêncio e avisou, grave:

  • Se as galerias continuarem a se manifestar, eu evacuo.

Felizmente, as galerias se calaram.

Socorro, socorro!

João Botelho, candidato a prefeito de Belém, passou o dia inteiro anunciando um comício, à noite, na praça Brasil. Chegou na praça, não havia ninguém. Será que estou no lugar errado? Pensou. Será que não estou enganado? Perguntou ao assessor.

  • Não houve engano não, deputado, a praça é esta mesma.

Foi ao bar mais perto, pediu dois caixotes de madeira, pôs no centro da praça, subiu e passou a berrar alucinado:

  • Socorro, Socooorro, Socoooooooro!

Correu gente de todo lado para ver o que era. Plateia arrumada, Botelho começou o comício:

  • Socorro para um candidato…

E fez o comício.

Parte I
A queda do presidente

Abro a coluna com uma queda. Mas não se trata da queda que o presidente sofreu no último sábado e que o impediu de viajar à Rússia para a reunião dos Brics. A queda de que vou falar é a queda de popularidade. Por que Lula desce no caminho da popularidade? Por que não tem mais a força que demonstrava no passado quando patrocinava candidaturas? Na eleição do próximo domingo, é pouco provável que consiga puxar o candidato do Psol, Guilherme Boulos, apoiado pelo PT, ao pódio.

A mesmice

Com tanta experiência, sabendo lidar com razão e emoção, Luiz Inácio agregaria as condições para realizar um Lula III prestigiado e aplaudido pelo povo. Mas os aplausos estão escasseando. Por que isso ocorre? A primeira resposta é o sentimento de mesmice. Temos a impressão de que estamos vivenciando os dias de ontem, ouvindo a mesma lábia presidencial, ações assemelhadas às anteriores, um jeito populista de ser. O mundo mudou, o Brasil avançou na caminhada civilizatória, Lula não acrescentou muito ao seu perfil, a não ser barba e cabelos mais brancos.

Falta de rumo

A segunda resposta para a indagação está na falta de bússola. Falta um rumo a seguir. Mais parece o governo um dândi na escuridão, tateando as paredes de um longo corredor. Não possui uma grande estratégia. Trabalha no varejo. Sem noção do espaço, fica procurando pontos de contato com os partidos e os grupamentos sociais. Perde-se no meio da floresta de problemas.

Direção errada

A terceira resposta é a insistência em prosseguir na direção errada. Sabe-se que da estrutura social não saiu transformações. As carências continuam. Os projetos sociais – cestas básicas, o Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida – são molduras envelhecidas na paredes esburacadas. O desemprego até que diminuiu, mas a desigualdade é assombrosa. Os ricos ficam mais ricos, os pobres, mais pobres. A violência estampa as tragédias cotidianas nos cordões metropolitanos. O governo não está sabendo contemplar aspirações e expectativas da população.

Entre a cruz e a caldeirinha

A quarta razão para a descrença é a corda bamba: de um lado, o impulso que o presidente quer dar ao acesso ao crédito, que foi o eixo de sua política nos governos anteriores; de outro, a visão dos ministros Fernando Haddad, da Economia, e Simone Tebet, do Planejamento, na defesa ao arcabouço fiscal. Ambos querem frear a gastança do governo, que se assenta na abertura dos cofres do Tesouro. São visões antagônicas, uma, a de Lula, com a defesa de que o crédito aberto é investimento, pois o dinheiro voltaria na forma de empreendimentos; outra é a meta de segurar os gastos, pois o arrombamento da boca do balão seria a derrocada da economia. E um risco político de monta nos horizontes de 2026, quando teremos eleição presidencial. P.S. Por curiosidade, explico o significado de “entre a cruz e a caldeirinha”. Refere-se ao moribundo que, no leito de morte, tem um crucifixo sobre a cabeceira e uma caldeirinha com água benta aos pés da cama.

Alto preço político

Mais uma resposta. Para aprovar determinados projetos, o Executivo acaba pagando um preço político exorbitante. Ou um preço econômico que não compensa. A reforma tributária continua em compasso de espera. A reforma administrativa dorme no telhado. Para avançar poucos passos, o governo tem de abrir os cofres. E outra razão: o descalabro que soma o deficiente gerenciamento das ações governamentais, com a pouca capacidade de executar decisões com eficiência e oportunidade. A linguagem é desarmônica.

Clima de comício

Lula pouco comparece às ruas. As multidões se resumem a pequenos contingentes em ambiente fechado, onde deita fala – sem muitas delongas – sobre os programas que estão sendo lançados. Não há perigo de receber apupos. E garante palmas. Das Cortes convocadas aos ambientes dos eventos. No capítulo discursivo, Lula continua sendo um campeão: joga palavras a torto e a direito, transformando a elucubração num exercício rotineiro, que não tem mais o entusiasmo de outrora. Lula parece cansado. Mas domina bem a expressão.

Um terço do país

O presidente continua contando com os votos de uma boa fatia do eleitorado, algo como 1/3 dos cidadãos. É o número da esquerda, cuja performance no pleito municipal deste ano demonstra estar em declínio. A direita se organiza, lava a cara e começa a sair às ruas. Lula precisa cuidar desse fato. E voltar a chegar perto do povo, do qual parece afastado. Ou medroso.

Alexandre e Colombo

Todo líder possui uma qualidade notável: a de antever possibilidades, quando os outros só veem restrições. Dois casos clássicos demonstram a capacidade estratégica de um líder. O primeiro envolve Alexandre Magno. Quem conseguisse desatar o nó que unia o jugo à lança do carro de Górdio, rei da Frígia, dominaria a Ásia. Muitos tentaram. Foram a Alexandre. Ele tinha duas opções: desatar o nó ou cortá-lo com a espada. Optou pela via mais rápida e certeira com um golpe forte. Sabia que perderia tempo tentando desatá-lo. O segundo caso é o ovo de Colombo. Levaram um ovo para o almirante e pediram que ele o equilibrasse. Com um pouco de força, Colombo colocou o ovo em posição vertical sobre a mesa.

E Lula?

A questão está em descobrir se Lula ainda tem a determinação férrea de Alexandre ou a matreirice de Colombo. Há quem diga que ele passaria muito tempo cofiando a barba e estudando as alternativas: poderia perder a Ásia e ficaria tentando pôr o ovo em pé, rolando-o sobre a mesa.

Fonte: https://www.migalhas.com.br/coluna/porandubas-politicas/418115/porandubas-n-864

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Por Gaudêncio Torquato
Jornalista, colunista, escritor e professor universitário
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