Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo Quem cuida também precisa ser cuidado: a despedida de Bruno Soalheiro. Por Bruna Gayoso
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Autores > Autore de A a B > Quem cuida também precisa ser cuidado: a despedida de Bruno Soalheiro. Por Bruna Gayoso
Autore de A a BSaúdeSocial

Quem cuida também precisa ser cuidado: a despedida de Bruno Soalheiro. Por Bruna Gayoso

Bruna Gayoso
Ultima atualização: abril 16, 2025 3:00 pm
Por Bruna Gayoso 5 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

“Até os mais fortes se cansam. Até os que curam, às vezes, sangram.”

A Psicologia brasileira sofreu uma perda irreparável com a partida repentina de Bruno Soalheiro, uma referência vital para a construção da saúde mental no país.

Sua luz, que guiou tantas pessoas em busca de compreensão e acolhimento, apagou-se de forma inesperada, deixando um vazio profundo.

A morte de Bruno não é apenas a perda de um profissional brilhante, mas de um pilar fundamental na Psicologia moderna brasileira.

A saúde mental está em luto, e o legado de sua dedicação e humanismo ecoa como uma ausência que só o tempo poderá tentar compreender.

Na última semana, um silêncio rasgou o peito de toda uma categoria.

Bruno Soalheiro partiu e, com ele, uma parte da esperança de quem ainda acreditava que era possível mudar tudo pelo afeto, pela escuta, pela coragem de ser humano.

Ele não era apenas psicólogo.

Era voz. Movimento. Brilho.

Um farol em meio às sombras da saúde mental negligenciada.

Estava na disputa pela presidência do Conselho Federal de Psicologia, não por vaidade, mas por missão.

Ele não queria um cargo. Queria um novo tempo.

Lutava por uma Psicologia ética, acessível, viva.

Lutava por nós.

E agora, estamos aqui, tentando entender o impensável:

Como aceitar que justamente a nossa referência o rosto que nos inspirava a resistir sucumbiu ao que passou anos combatendo?

Como aceitar que aquele que nos encorajava a não desistir se foi pelas mãos do próprio sofrimento?

Talvez nunca haja resposta.

Mas há uma verdade cruel que se escancara:

Bruno era humano.

E os humanos também quebram.

Sim, até quem cuida.

Psicólogos, psicanalistas, psiquiatras, médicos, terapeutas, assistentes sociais, cuidadores, bombeiros, profissionais do SAMU, socorristas…

Todos enfrentando as dores dos outros enquanto tentam sobreviver às suas.

Quantos de nós choram escondidos entre um atendimento e outro?

Quantos escutam o sofrimento alheio enquanto mal conseguem dormir à noite?

Quantos veem a morte de perto, todos os dias, e mesmo assim são cobrados por equilíbrio emocional e frieza técnica?

Quantos estão à beira do colapso, mas continuam sorrindo para não decepcionar?

Vivemos num sistema que exige performance, equilíbrio, resiliência.

Mas não nos oferece espaço seguro para dizer: “eu não estou bem.”

Nos ensinaram a ser fortes, como se isso nos impedisse de sentir.

Como se o cuidado com o outro fosse incompatível com o cuidado de si.

E a pergunta que cala na garganta de tantos é:

Quantos mais vão precisar partir para que isso seja levado a sério?

Não é fraqueza adoecer.

Não é vergonha precisar de ajuda.

É humano. É urgente. É necessário.

Bruno representava o que muitos de nós ainda estamos tentando ser:

Profissionais que não se escondem atrás de títulos, mas que olham nos olhos.

Que não falam de saúde mental apenas em datas específicas ou em posts bonitos, mas que vivem isso todos os dias.

Sua partida precisa ser um marco.

Não uma tragédia esquecida.

Mas um grito.

Que mais nenhum profissional da saúde, da escuta ou do resgate se sinta obrigado a vestir uma armadura todos os dias.

Que nenhum de nós precise viver o silêncio que rasga o peito aquele que grita por dentro e ninguém ouve até que reste apenas uma lembrança.

Que possamos honrar o nome de Bruno sendo mais presentes, mais humanos, mais atentos uns aos outros.

Talvez este tenha sido o texto mais difícil e doloroso que escrevi como profissional.

Mas que ele sirva como semente.

Para que nenhuma dor seja ignorada.

Para que o legado de Bruno não seja apenas lembrado, mas continuado.

A dor não é fraqueza.

Ela é o que grita quando o silêncio já não cabe.

Que o sofrimento dele nos ensine a escutar o nosso.

Que a saudade dele nos mova a cuidar de quem cuida.

Bruno fará falta.

Mas que a sua ausência se transforme em presença coletiva.

Em redes de apoio.

Em espaços de verdade.

Em coragem para ser vulnerável sem vergonha, sem medo, sem solidão.

Se você estiver enfrentando um momento difícil, não silencie sua dor.

Falar ainda é o caminho. Procurar ajuda é um ato de coragem, não de fraqueza.

Você importa. Sua vida importa.

Você também pode gostar...

A mente em colapso digital: Como o Doomscrolling está adoecendo você em silêncio. Por Cristiane Sanchez

Dia da Cegonha Reborn. Por Elizabeth Leão

Lei torna crime “bullying” e “cyberbullying” Por Celso Russomanno

Planejamento fiscal: entre metas no papel e a realidade das contas públicas. Por Antonio Tuccilio

A relatividade da percepção e a política da escuta. Por Floriano Pesaro

MARCADO:SaúdeSocial
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Por Bruna Gayoso
Formada em Terapia Holística e Terapia de Reprogramação Emocional, com 8 anos de experiência em atendimentos presenciais e online.
Artigo Anterior Conectados e Sozinhos: A Solidão na Era das Redes Sociais. Por Cristiane Sanchez
Próximo Artigo É preciso amar a solidão porque o amor acaba Por Sorayah Câmara
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

Carla Zambelli e seu mandato parlamentar. Por Cesar Dario
Autores de C a D Brasil Justiça Política
Relação entre Arte e Saúde Mental entre artistas ao longo da história. Por Rafael Murió
Arte Autores de Q a R Saúde
Cada povo e seu destino. Por Almir Pazzianotto Pinto
Autore de A a B Direito
A CPI e o assalto aos aposentados e pensionistas do INSS. Por Cesar Dario
Autores de C a D Direito Política

Você pode gostar também

DireitoSocial

O homem é o único ser que contempla o fenômeno da morte Por Sorayah Câmara

maio 13, 2025
Autores de Q a RComportamentosSaúdeSocial

Como a qualidade do sono impacta diretamente na saúde mental. Por Rafael Salomão

maio 13, 2025
Autores de Q a RDireitoSocial

Três cenas rápidas. Por Rubens Figueiredo

maio 12, 2025
Autores de S a TSocial

Alfabetizar é conscientizar! Por Sorayh Câmara

maio 12, 2025

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?