Já contei inúmeros por aqui.
O glamour dos “caras da imprensa” que é passado é bem enganoso.
Há obstáculos e barreiras nos estádios que contados demonstram que muitas vezes as dificuldades do torcedor são as mesmas dos locutores.
Já narrei neste espaço do perrengue que certa vez passamos – eu e equipe- numa cidade do interior paulista logo ao chegar no portão de entrada do estádio. Era jogo de volta do campeonato e dirigentes do clube formaram uma barreira impedindo que entrássemos justificando um tumulto havido no jogo de ida.
Outra passagem foi num estádio do Nordeste.
Chegamos com a equipe da Band e devidamente credenciados fomos parados na portaria. Um cidadão muito agitado, super exaltado, batia no peito e gritava: “ paulistas aqui não entram”.
Mais uns dois ou três torcedores tentavam nos intimidar com ameaças verbais.
Alegavam do pouco espaço que a mídia do eixo, como chamavam, davam ao futebol nordestino nas programações. E cá entre nós, tinham e tem razão até nos dias atuais.
Mas aquele cidadão que nos barrou não tinha a autoridade que julgava ter. Logo vieram diretores do clube e da federação local e pediram desculpas nos conduzindo cordialmente para dentro do estádio. Mas mesmo seguro por pessoas o exaltado cidadão vociferava exalando hálito com alto teor alcoólico.
Conto como cochicho de bastidores mas sem mágoa ou ressentimento de ninguém.
Cada um age de acordo com seu temperamento e grau emocional, exceto violência física evidentemente. E esses casos não são exclusivos desse ou daquele lugar, como todos sabem Onde houver ser humano o risco estará presente.