De acordo com o Relatório Estado da Segurança Física 2025 da Genetec, 43% dos usuários finais preveem adoções híbridas como sua abordagem preferida nos próximos cinco anos. No entanto, ao analisar os dados do Brasil, observa-se uma tendência ainda maior de adoção total da nuvem, com 35% das empresas brasileiras planejando migrar todos os sistemas para a nuvem, contra 18,3% na média global. Isso demonstra um avanço significativo do mercado brasileiro na modernização da infraestrutura de segurança.
Já a nuvem híbrida segue como a principal escolha globalmente, pois combina a flexibilidade da nuvem com a infraestrutura local existente. A pesquisa revela que o principal motivo para essa escolha é a redução de custos, apontada por 55,1% das empresas globalmente e por 59% no Brasil. Outros fatores importantes para as empresas brasileiras incluem atualizações contínuas de software (47%) e facilidade de implantação (42%).
O Brasil também se destaca no uso da nuvem para monitoramento remoto, com 100% das respostas indicando essa funcionalidade como um dos principais benefícios da nuvem híbrida, uma taxa muito superior à média global. Isso reforça a crescente necessidade das empresas de gerenciar sistemas de segurança de forma centralizada, garantindo acesso seguro e eficiente a partir de qualquer local.
Nuvem híbrida ou total? O que faz mais sentido para sua empresa?
Uma implementação completa na nuvem armazena e gerencia vídeos, dados de controle de acesso e informações de sensores diretamente na nuvem, eliminando infraestrutura local. Isso garante atualizações automáticas de cybersecurity e acesso contínuo às inovações mais recentes. Organizações que adotam essa abordagem priorizam conveniência, menor volume de hardware e armazenamento seguro de dados.
Por outro lado, a nuvem híbrida permite uma transição mais gradual, mantendo parte da infraestrutura local enquanto adiciona capacidade de processamento e armazenamento em nuvem. Essa abordagem é ideal para empresas que querem modernizar seus sistemas sem descartar investimentos existentes ou que possuem limitações de conectividade.
Com dispositivos gerenciados na nuvem, as empresas podem reduzir custos operacionais, otimizar largura de banda e fortalecer a cybersecurity. Além disso, essa abordagem melhora a continuidade dos negócios, um fator crucial apontado por 33% das empresas brasileiras como motivo para adoção da nuvem híbrida.
A escolha entre nuvem híbrida e total deve ser baseada nas necessidades específicas da organização. Ambas oferecem vantagens únicas e podem ser combinadas para garantir uma estratégia de segurança mais eficiente, flexível e resiliente.