Brasil é um dos poucos países do mundo que tem mais linhas celulares que habitantes. A explicação mais razoável é que muitos brasileiros são, literalmente, dependentes de smartphones. Você verifica mensagens de 5 em 5 minutos e durante as refeições? E na hora do banho, costuma deixar o celular pertinho? Alguém pode querer entrar em contato à noite, e por isso você deixa o celular ligado? Nomofobia é a angústia que surge quando alguém se sente impossibilitado de se comunicar por meio de celular ou computador. É fácil perceber a irritação da pessoa se o aparelho perde sinal. Depois dessa introdução, o leitor se considera um Nomofóbico? Se está em dúvida, descubra se é dependente ou não respondendo as seguintes perguntas: 1)Você se desespera quando o celular toca e sai correndo para atender? 2)Quando o esquece em casa, volta imediatamente para buscá-lo? 3)Nunca deixa o aparelho desligado ou sem bateria? 4)Olha para o celular de 10 em 10 minutos? 5) Já interrompeu um momento importante para atender uma ligação? 6) Fica em pânico quando acaba a bateria ou acha que perdeu o celular? Se você forneceu 4 respostas “sim” ou mais, deveria repensar a maneira como interage com o celular. Vários sintomas físicos sinalizam quando uma pessoa passou dos limites quanto ao uso do telefone portátil, e um deles é a dificuldade de dormir, que acontece pela ansiedade de usar o aparelho. Existe também o chamado “toque fantasma”, quando a pessoa acredita ouvir o telefone tocar, mesmo que esteja sem ele. Portanto, gostaria de deixar algumas dicas para uso racional do celular: a) Desligue-o durante as refeições, nos momentos de lazer e quando estiver relaxando com as pessoas que você gosta. b) Deixe na bolsa ou no bolso em vez de ficar andando com ele nas mãos c) Sempre que possível, converse pessoalmente e não pelo celular d) Desabilite as notificações e defina um horário para responder as mensagens
e) Compre um despertador e desligue o celular durante a noite.
Descubra se você é dependente de celular. Por Jorge Lordello

Apresentador do programa operação de risco e experiência de 25 anos como delegado de policia em São Paulo
Deixe um comentário
Deixe um comentário