A Seleção Brasileira de Futebol disputa nos próximos dias 20 e 25 de março, dois jogos válidos pelas Eliminatórias Sul-americanas da Copa do Mundo de 2026. No dia 20, o adversário será o bom time da Colômbia (que venceu o Brasil no jogo de ida por 2 a 1) O jogo será disputado em Brasília-DF, estádio Mané Garrincha, às 21h45. Depois, a seleção viaja para Buenos Aires, onde enfrenta a Argentina, dia 25, terça-feira, às 21 horas, no tradicional e histórico estádio Monumental de Nunes, da capital portenha. No momento, o Brasil é o quinto colocado na classificação geral das Eliminatórias. Tem 18 pontos ganhos e ainda precisa somar mais alguns para garantir realmente uma vaga no próximo Mundial que será disputado, pela primeira vez, em três países: Estados Unidos, México e Canadá. Esses dois jogos prometem ser muito dífíceis para o time de Dorival Júnior, em especial, o que será disputado na capital argentina, onde o time da casa dificilmente perde. No jogo de Brasília, no entanto, nossa seleção estará em casa e ao lado de sua fanática e enorme torcida. O normal é que vença, mas para tanto, precisa voltar a jogar um futebol que, desde o início desta competição, ainda não conseguiu apresentar.
Aliás, é bom que se diga, até esse momento, a seleção de Dorival não empolga ninguém. Imprensa esportiva e torcida estão muito decepcionados com a produção do time, e há quem diga que, se não vencer os dois jogos desta rodada, o atual técnico da seleção vai perder seu cargo. Pessoas mais próximas do presidente da CBF garantem até que, Ednaldo Rodrigues, já definiu o nome do substituto de Dorival. Ele nega mas, como diz aquele velho ditado, “onde há fumaça, há fogo”e, como consequência, essa informação tem tudo para ser verdadeira. Como analista, eu também não aprovo o trabalho de Dorival. No São Paulo, seu último clube, ele foi brilhante. Mas na Seleção Brasileira, parece estar muito inseguro e seu time joga para trás. Não não agride como deveria. É um time é essencialmente defensivo, retrancado. Inaceitável numa Seleção Brasileira.. Uma seleção que tem um currículo fantástico e e conta com bons jogadores, tem obrigação de jogar para frente, sempre à procura de gols. A seleção de Dorival, faz exatamente o contrário. Por isso, ao invés de estar bem próximo da líder Argentina, que tem 25 pontos ganhos, está em quinto lugar, com 18. Um ponto apenas acima do limitado e decadente Paraguai. Assim, um descuido, e, pela primeira vez em sua história, a Seleção Brasileira pode ficar fora de uma Copa.
Para os dois compromissos que tem pela frente, Dorival convocou vinte e um jogadores. Goleiros = Alisson (em grande forma). Bento e Lucas Perri (por que Weverton ou Hugo Souza não estão aqui?). Zagueiros – Alex Sandro, Gabriel Magalhães, Guilherme Arana, Léo Ortiz, Marquinhos, Murillo (o do Nothingan e não o do Palmeiras), Wenderson e Wesley; Meio campistas- André, Bruno Guimarães, Gerson, Joelinton e Matheus Cunha. Atacantes – Estevão, Raphinha, Rodrygo, João Pedro, Savinho, Vinicius Junior e Endrick ( que ocupa o lugar de Neymar, cortado na última semana). Jogos do dia 20, quinta-feira. 20 horas – Paraguai x Chile. 21h45 – Brasil x Colômbia, em Brasília. 22h30 – Peru x Bolívia. Sexta, às 18 horas – Equador x Venezuela. 20h30 – Uruguai x Argentina. Jogos do dia 25, terça-feira – 17 horas – Bolívia x Uruguai. 21 horas – Venezuela x Peru; Colômbia x Paraguai; Chile x Equador e, em Buenos Aires, Argentina x Brasil. Antes destes jogos a classificação está assim: primeiro lugar, Argentina com 25 pontos. Segundo, Uruguai, 20. Terceiro – Equador e Colômbia, 19 (equatorianos tem uma vitória a mais e, por isso, ocupam a terceira colocação. Os colombianos a quarta). Em quinto lugar, Brasil com 18 pontos. Em sexto, Paraguai 17. A Bolívia é a sétima colocada com13. A Venezuela tem 12. Chile 9 e Peru, 7. Os seis primeiros se classificam para a Copa, automaticamente. O sétimo vai disputar uma repescagem definida pela FIFA para saber se terá ou não vaga na próxima Copa. Mais vitórias – Argentina, 8.Melhor ataque -Argentina, 21 gols em 12 jogos. Defesa menos vazada – Equador, apenas 4 gols contra em doze partidas.