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AdministraçãoAutores de Q a RSocial

Os livros antigos contam histórias que transcendem suas páginas. Por Reinaldo Polito

Reinaldo Polito
Ultima atualização: fevereiro 24, 2025 3:54 pm
Por Reinaldo Polito 6 leitura mínima
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Em 1750, Portugal passa a ser governado pelo rei D. José I, conhecido como “O Reformador”. Filho do rei D. João V e da rainha Maria Ana da Áustria, ele nasceu em 1714. Seu reinado perdurou até sua morte, em 1777, pouco antes de completar 62 anos.

O país se desenvolveu durante sua gestão graças ao trabalho competente de seu Secretário de Estado, o Marquês de Pombal, que reorganizou as leis, reestruturou a economia e estabeleceu regras para que a sociedade vivesse em um país melhor e mais moderno. 

O país teve de ser reconstruído

Um dos grandes desafios desse período foi o terremoto de 1755, que ceifou cerca de 50 mil vidas. Graças às ações eficazes do Marquês de Pombal, o país foi praticamente reconstruído, com novas construções e a restauração dos edifícios afetados pela tragédia.

Por que estou contando esta história? A explicação é curiosa. Sou, provavelmente, o maior colecionador de livros antigos de oratória publicados em português. Garimpar essas obras é um prazer indescritível, e algumas delas foram “perseguidas” por mais de 40 anos.

Livros difíceis de encontrar

Eu tomava conhecimento de sua existência por meio de citações bibliográficas, adicionava a referência no meu radar e iniciava a busca – um processo que, na verdade, raramente era fácil. 

Em certas situações, chegava perto: sabia onde ela estava, mas, posteriormente, descobria que a pessoa não tinha interesse em se desfazer do exemplar. Lembro-me de um caso em especial: das 8 edições (9, se incluirmos a reedição da 7ª, de 1870) do livro Lições elementares de eloquência nacional, de Francisco Freire de Carvalho, faltava para mim a 4ª edição, de 1850.

Não havia meio de encontrar essa edição. Um dia, descobri que uma universidade de Pernambuco possuía um exemplar. Escrevi para o reitor, mas ele nem me respondeu. Um ministro da Educação, que conhecia bem esse reitor, se dispôs a falar com ele e sugeriu que eu oferecesse outra edição – repetida em minha coleção – juntamente com uma boa quantia em dinheiro. Nem assim. Somente depois de muitos anos consegui encontrar um exemplar.

A história por trás do livro

Todas as vezes que recebo um desses livros, sigo um ritual que eu mesmo criei: abro o pacote, passo as mãos pela capa, independentemente do estado de conservação, e começo a folhear. Detenho-me alguns minutos no frontispício, onde encontro o nome do autor, o título, o local e a data da publicação, além da casa editorial. 

Alguns exemplares vêm com a assinatura de um proprietário; um bom exemplo é a 7ª edição, de 1878, do mesmo livro citado, que traz a assinatura do professor Silveira Bueno – um intelectual com quem tive o privilégio de conviver. A obra não seria a mesma sem sua letra.

Ao pegar um desses livros, meu pensamento voa para a época em que foi escrito. Pergunto-me: como as pessoas viviam naquele período? Como era a situação econômica, política e social? Que tipo de atividade exerciam? Quem detinha o poder? Em que ambiente foram escritos – em um escritório, na sala, no quarto, ou em outro local?

Um exemplo prático

Agora, vem a explicação da história que contei no início. Tenho em mãos a obra Arte de rhetorica, que ensina a falar, escrever e orar, de autoria de Manoel Pacheco de Sampayo Valladares, publicada em Lisboa, em 1750, nas Oficinas de Francisco Luiz Ameno, impressor da Congregação Camarária da Santa Igreja de Lisboa. O livro possui 196 páginas e está em perfeito estado de conservação.

Sobre o autor, não consegui muitas informações. Há notícias de que ele recebeu correspondências provenientes de São Petersburgo, enviadas por Ribeiro Sanches, um destacado médico de sólida formação intelectual. Uma dessas cartas está datada de 15 de julho de 1735. 

Por meio dessas correspondências, foi possível saber que Manoel Pacheco mantinha boas relações com os intelectuais da época. A retórica era especialmente apreciada pelas elites educadas – nobres, religiosos e profissionais do direito –, e nada era feito sem a aprovação da Igreja.

O prazer da leitura e da pesquisa

Quanto à época da publicação, um breve resumo está na história de Portugal que relatei anteriormente. Provavelmente, este exemplar, antes de vir para o Brasil, esteve nas mãos de algumas pessoas que sofreram a tragédia do terremoto. Ao ler cada uma de suas páginas e apreciar as pesquisas e a experiência do autor, imagino o trabalho e o esforço que ele deve ter empreendido para que sua obra viesse à luz.

Por isso, tenho tanto apreço por esses livros antigos. Além do prazer da leitura, eles servem para que possamos pesquisar suas origens e conhecer um pouco da vida de quem os escreveu – o meu passatempo predileto. Siga pelo Instagram: @polito

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