Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo Eleições Municipais – O fenômeno Pablo Marçal. Por Almir Pazzianotto
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Categorias > Política > Eleições Municipais – O fenômeno Pablo Marçal. Por Almir Pazzianotto
Política

Eleições Municipais – O fenômeno Pablo Marçal. Por Almir Pazzianotto

Almir Pazzianotto
Ultima atualização: outubro 9, 2024 8:52 pm
Por Almir Pazzianotto 5 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

Desconheço algo mais imprevisível do que resultados eleitorais. A história está repleta de surpresas. O acontecido em São Paulo, neste último domingo, dia 6/10, ultrapassa, porém, as mais fantásticas expectativas.

Dois candidatos conhecidos foram surpreendidos por alguém surgido do nada, lançado por partido inexistente, sem dinheiro do Fundo Partidário e do Fundo de Financiamento de Campanha: refiro-me a Pablo Marçal.

Ricardo Nunes, no exercício do poder, tendo nas mãos a poderosa máquina da prefeitura, e contando com o apoio do governo do Estado, recebeu 1.801.139 votos, 29,48% do colégio eleitoral. Guilherme Boulos, apoiado por numeroso arco de alianças encabeçado pelo PSOL-PT, recebeu 1.776.127, ou 29,07%. O desconhecido Pablo Marçal, 1.719.274, isto é 28,14%. Alcançou votação majoritária em bairros populares, habitados por representantes das classes trabalhadoras, como no caso de São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo, Tatuapé, Sapopemba. Tábata Amaral teve 9,91% dos votos; José Luiz Datena, 1,84%; Maria Helena, 1,38%. Os demais não contam. 

Antes de ser prefeito, Nunes era vereador; Boulos o turbulento organizador do Movimento dos Sem Moradia. Ambos velhos conhecidos. Novidade foi Pablo Marçal, uma espécie virada ao avesso do formal, calculista e frio, Geraldo Alckmin. Errático, irreverente, imprevisível, impulsivo, Marçal era desconhecido até surgir como pangaré, correndo por fora. Com assiduidade e competência já frequentava, porém, as redes sociais, atraindo seguidores entre jovens de todas as camadas, desiludidos das velhas lideranças e descrentes de falsas promessas.

Pablo Marçal foi derrotado por ínfima diferença. Com 9,3 milhões de eleitores, São Paulo reúne a nata do eleitorado brasileiro. Com o celular sempre às mãos homens, mulheres, brancos, negros, jovens e adultos, tratam de se manter bem-informados, e não apenas sobre futebol. As pessoas discutem política e têm as suas preferências. A derrota eleitoral não o desabona, tampouco obscurece o prestígio revelado pela surpreendente votação. Afinal, passou como trator sobe a deputada federal Tábata Amaral e o veterano apresentador de televisão, José Luíz Datena. 

Entre as acusações que se lhe fazem, algumas verdadeiras, não se mencionam a compra de votos, e abuso de poder econômico. Dentro de dois anos, tudo indica que voltará ao cenário eleitoral, para disputar cadeira na Câmara dos Deputados, no Senado, ou a presidência da República. O tempo di-lo-á, como falaria Jânio Quadros, outra surpreendente personalidade da política nacional.

Quanto ao Partido dos Trabalhadores, temos a oportunidade de lhe acompanhar a decadência, como prenúncio da morte. O PT grevista, que alarmava empresários, classe média, pessoas de bom senso, já não existe. No ABCD, onde nasceu em 1980, não conseguiu eleger um único prefeito. O derradeiro líder de expressão é Luís Inácio Lula da Silva, o sindicalista reeleito presidente da República graças à decisão esdrúxula do Supremo Tribunal Federal. Candidato natural à reeleição, Bolsonaro foi derrotado por Lula, em 2022, por absoluta falta de competência. 

Em eleições, a única coisa que se sabe, com absoluta segurança, é que o tempo passa em velocidade acelerada. Em contagem regressiva, o mandato começa a se extinguir no dia da posse. Dois anos, em termos eleitorais, são praticamente nada. Em 2025 terão início articulações visando as eleições presidenciais de 2026. As novas lideranças nacionais são o governador Tarcísio de Freitas e o presidente do PSD, Gilberto Kassab. A ambos os dois (como diria Rui Barbosa), os louros da vitória.

Outras lideranças emergirão de gerações jovens. Uma delas poderá ser o prefeito de Recife, João Campos. Outra, Tábata Amaral, se deixar de ser presunçosa. Quando a Pablo Marçal, é o enigma a ser decifrado. Se aprendeu com a derrota, e conseguir filiação em algum bom partido, talvez concorra, como sabe fazer, correndo por fora.

No Brasil, até o passado é inseguro, observou certa ocasião o professor Pedro Malan. Neste país continente prevalece a imprevisibilidade. Economicamente fraco, politicamente instável, militarmente secundário, vítima de Constituição prolixa, frágil e inaplicável, sofre os reflexos de crises externas, sobre as quais não tem a menor influência.

Os ponteiros do relógio continuam em marcha. Vamos aguardar.

Você também pode gostar...

Vivemos uma crise de intolerância. Por Roberto Freire

Estabilidade não é o problema — a falta de avaliação justa é. Por Antonio Tuccilio

Emendas devem ser limitadas a 1% dos gastos não obrigatórios. Por Roberto Livianu

Jogar contra o Brasil. Editorial da The Economist mobiliza esporte preferido do jornalismo vira-lata. Por Marco Piva

Cidadão acima do Estado. Por José Guimarães Monforte

MARCADO:Política
Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Por Almir Pazzianotto
Advogado. Foi Ministro do Trabalho e presidente do TST
Artigo Anterior Porandubas Políticas. Por Gaudencio Torquato
Próximo Artigo 15 de março: a correção de um erro histórico. Por José Crespo
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

Precisamos vencer a cultura do ódio – Por Roberto Livianu
Autores de K a L Sociologia
Episódio 46 – Podcast Gente que Fala com Vicente Cascione – 07/07/2025
PodCast
Mania, Hábito, Costume por Marli Gonçalves
Autores de M a N Comportamentos
A Importância dos CEPACs no Financiamento  Urbano nas  Maiores Cidades Brasileiras – por Marcos Cintra
Autores de M a N Mercado Imobiliário

Você pode gostar também

Autores de O a PDireitoJustiçaPolíticaSocial

A morte do livre pensar. Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro

junho 30, 2025
Autores de C a DBrasilJustiçaPolíticaSocial

A Ditadura do Judiciário. Por Cesar Dario

junho 27, 2025
Autores de G a HMeio AmbientePolíticaSocial

Deixem a lei cidade limpa em paz. Por Gilberto Natalini

junho 26, 2025
Autores de O a PPolíticaSocial

E qual seria a intenção? Por Paulo Costantini

junho 25, 2025

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?