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Lendo Cultura e a crise. Por Sorayah Câmara
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> Blog > Categorias > Cultura > Cultura e a crise. Por Sorayah Câmara
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Cultura e a crise. Por Sorayah Câmara

Sorayah Câmara
Ultima atualização: fevereiro 13, 2025 3:56 pm
Por Sorayah Câmara 8 leitura mínima
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É consenso que vivemos atualmente uma crise do capitalismo e de seus valores.
O sistema capitalista nasce em oposição ao antigo sistema aristocrático, ou seja, antigamente o indivíduo poderia nascer rico ou pobre e permaneceria assim sempre, mesmo seus descendentes. Dificilmente esta situação mudaria. Era o plebeu sem direitos e o rico cheio de privilégios.
Esta situação mudou nos dias de hoje? Será? As oportunidades são iguais para todos e em abundância?
Um ou outro da classe menos favorecida consegue ascender socialmente e com sucesso. A maioria vive com muitas dificuldades e restrições na vida pessoal e em sociedade.
Um dos pilares do pensamento capitalista é: “Vence quem trabalha duro”.
Quem produz mais pode subir na escala social e se tornar um vencedor, segundo a visão capitalista, e sem esquecer a questão fundamental do mérito para o sucesso.
Porém, teoricamente, no sistema capitalista todos nascem com iguais condições de serem bem sucedidos.
Nascem? Então por que no sistema capitalista, nos dias atuais, existe tanta fome no mundo?
O que acontece é que a equação no sistema capitalista hoje é a seguinte: dinheiro = + dinheiro e não a equação: trabalho + mérito = dinheiro.
Porém, o dinheiro não é capaz de produzir nada sozinho, ele só se reproduz num sistema que tem por base uma única noção: a especulação.
As dívidas são roladas e especuladas por um mercado com o simples objetivo de multiplicar o dinheiro, sem ter por lastro nenhum aumento de trabalho ou de produção.
Mesmo um leigo em economia pode perceber que um sistema que não produz nada não pode se sustentar em longo prazo.
A questão central, é a ganância sem medida dos envolvidos e o fato do capital ter se desvinculado totalmente do trabalho e da produção.
No novo sistema, o dinheiro gera mais dinheiro, mas como não há aumento da produção ou do trabalho, trata-se de ganho apenas virtual.
Atualmente, o dinheiro não parece ser o único valor inquestionável da sociedade, o dinheiro é o único valor inquestionável da sociedade.
A causa é o sistema capitalista somente que incentiva o lucro pelo lucro?
Ou existe uma aptidão inerente ao ser humano para o egoísmo e para um materialismo até mesmo “selvagem”?
Basta que um país tenha dinheiro? Mas e a felicidade da população? O respeito ao meio ambiente? E Os valores democráticos? Os direitos humanos e a possibilidade do desenvolvimento humano dos seus indivíduos?
Não importa se o sujeito é mau caráter ou não, o importante para a sociedade atual é apenas o valor de sua conta bancária. Nosso único “valor” parece ser o financeiro.
Como as pessoas, os governos foram desviados do que é importante e passaram a ser guiados apenas pelo mercado financeiro.
Para o governo o que importa é o crescimento econômico.
Esta situação gerou uma relação de subserviência entre o poder político e o poder econômico.
O sistema financeiro ao ganhar autonomia se distanciou das noções de trabalho e mérito e consequentemente, ele se distanciou também dos demais valores humanos.
O problema é o seguinte: o sistema se tornou desumano; a nossa sociedade se tornou desumana.
Alguns defendem que para haver mudanças na sociedade que desrespeita essência do ser humano, deve haver mudança no sistema econômico, mas há quem sabiamente diga que deve haver mudança na nossa cultura.
Precisamos de uma cultura que esteja direcionada de maneira integral para o ser humano; como construir uma sociedade na qual o mérito esteja associado à capacidade real de um ser humano atingir todo o seu potencial e não apenas à capacidade de gerar lucro ou não; como uma cultura pode permitir e estimular seus indivíduos a fim de que estes atinjam todo seu potencial como ser humano.
É mister que que seja gasto dinheiro com bens que sejam importantes para a sociedade, ou seja, cultura, as artes e a ciência.
Numa sociedade que valoriza o dinheiro acima de tudo e todos, reconhece a cultura, as artes e a ciência como supérfluos e não compreendem que são essenciais para o desenvolvimento da inteligência e sensibilidade dos indivíduos, e que a cultura, as artes e a ciência cooperam com uma sociedade mais produtiva ao ampliar a consciência das pessoas.
Para acontecer uma atitude humanista perante à sociedade, ou seja, pensar no ser humano como o fator mais importante, deve a comunidade dar maior significância aos valores humanos que são a cultura, as artes, a literatura, a ciência, incentivando tanto a produção quanto o consumo de conhecimento e cultura.
Para produzir cada vez mais bens materiais e recursos naturais são necessários, portanto, o modelo econômico em acúmulo de bens que gera um imenso desgaste ambiental sobre o planeta.
Priorizar a produção e o consumo de cultura mostra-se um processo muito mais vantajoso do que o que corresponde ao modelo atual de produção e consumo de bens.
É importante ressaltar que a produção de cultura e de conhecimento está focada sobretudo nos recursos humanos, no ser humano. E ao contrário, dos recursos naturais, os recursos humanos não se esgotam e podem ser aprimorados ao produzir cultura.
Quanto mais cultura e conhecimento produzimos, mais cultura e conhecimento consumiremos.
A lógica de produção baseada nas coisas gera um pensamento egoísta, ou seja, “quanto mais eu tenho, menos você tem.” Ou melhor, “para que eu ganhe é preciso que alguém perca” já que os recursos no universo da produção são limitados.
A lógica de uma sociedade baseada na cultura favorece a discussão e constrói uma sociedade mais participativa, desestimulando o egoísmo que na sociedade atual é muito significativo, ou seja, as pessoas pensam com mesquinhez somente nos seus problemas.
Hoje há todos os recursos para que isso seja possível, pois com o desenvolvimento da tecnologia, o conhecimento e cultura estão cada vez mais acessíveis.
Portanto, que a crise mundial seja uma oportunidade para que valores humanos sejam devolvidos ao mundo e que os negócios continuem mas de forma saudável, equilibrada e com humanidade.

“A cultura assusta muito. É uma coisa apavorante para os ditadores. Um povo que lê nunca será um povo de escravos.”
Antunes, António Lobo é um escritor e psiquiatra português.

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