A resposta da pergunta acima depende de cada caso. O controle da doença e a saúde geral do paciente são determinantes para um resultado bem-sucedido. Abaixo estão alguns pontos essenciais a considerar ao planejar procedimentos dessa natureza:
– Controle da doença: O paciente precisa estar com o lúpus estabilizado para minimizar o risco de complicações durante e após a cirurgia.
– Acompanhamento médico integrado: A comunicação entre o dentista e o médico reumatologista é essencial para avaliar a segurança e as condições do paciente.
-Acompanhamento pós-operatório rigoroso: Monitorar a cicatrização é indispensável, pois pacientes com lúpus podem ter resposta inflamatória alterada e maior risco de infecções.
Lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, como pele, articulações, rins e cérebro. Em casos mais graves, se não tratada adequadamente, pode matar. O nome científico da doença é “Lúpus Eritematoso Sistêmico (LES)”.
Doenças autoimunes são aquelas em que o sistema imunológico da pessoa ataca tecidos saudáveis do próprio corpo, por engano. As causas das doenças autoimunes ainda não são conhecidas. A teoria mais aceita é que fatores externos estejam envolvidos na ocorrência dessa condição, principalmente quando há predisposição genética e o uso de alguns medicamentos. A maioria das doenças autoimunes são crônicas, ou seja, não são transmissíveis, no entanto muitas delas podem ser controladas com tratamento. Além disso, os sintomas das doenças autoimunes podem aparecer e desaparecer continuamente, sem causa aparente.
Quando se trata de pacientes com lúpus, a avaliação e o planejamento para procedimentos como implantes dentários exigem atenção redobrada. O lúpus pode afetar a cicatrização e a resposta imunológica, tornando fundamental um acompanhamento personalizado para garantir o sucesso do tratamento.
Um aliado para minimizar os problemas do Lúpus em relação aos implantes dentários, é a utilização do óleo de Canabideoll (CBD). Estudos recentes têm destacado o potencial terapêutico dos canabinoides no manejo de doenças autoimunes como o lúpus eritematoso sistêmico. Evidencias cientificas corroboram com o papel imunossupressor de derivados canabinoides, destacando sua capacidade de modular o sistema imunológico, reduzindo a atividade exacerbada de células T e B responsáveis pela agressão autoimune.