A formação do Grupo Guanabara ocorreu em 1950.
A oficina de Fukushima torna-se ponto de encontro de artistas.
Entre seus fundadores estão Arcangelo Ianelli, Marjô, pintora paisagista fauvista que sugeriu o nome do grupo para Grupo Guanabara já que estavam se reunindo no Largo Guanabara, em São Paulo.
Posteriormente, outros artistas se integram ao grupo como Manabu Mabe e Wega Nery e outros.
Oswald de Andrade Filho e Tomie Ohtake participavam eventualmente das exposições realizadas pelo grupo.
O grupo chegou a contar com 34
integrantes.
Em sua trajetória o grupo promove cinco exposições coletivas.
A última mostra foi realizada em 1959, praticamente uma reedição da anterior montada no mesmo local.
Após dez anos de atividade, o grupo se desfaz.
Em 1992, o Escritório de Arte
Magalhães Gouveia organiza uma retrospectiva do grupo.
Os membros do Grupo Guanabara costumavam promover excursões aos arredores da cidade de São Paulo para pintar as paisagens suburbanas.
Era composto por artistas já iniciados
na arte moderna e abertos às inovações estéticas, mas que não desprezavam a tradição.
O Grupo Guanabara representou uma das últimas manifestações de uma tendência que marcou fortemente a vida artística paulistana, ou seja, a formação de grupos para a troca de informações e experiências, visando o aperfeiçoamento técnico de seus integrantes e a ampliação de sua visibilidade enquanto artistas.
“Não se nivelaram numa mesma escola, em idênticas tendências, não procuravam justificar na prática as linhas gerais de uma corrente, eram simplesmente artistas que acreditavam no trabalho e o julgavam mais produtivo quando somados aos esforços de uma equipe”.
Ibiapaba Martins, crítico de arte.
Imagem: Tikashi Fukushima – “Sensação“, acrílico sobre tela, 1978, 100 x 120 cm