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Lendo A dor que não se pode dizer: A saúde mental masculina está gritando. Mas ninguém quer ouvir. Por Bruna Gayoso
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> Blog > Autores > Autore de A a B > A dor que não se pode dizer: A saúde mental masculina está gritando. Mas ninguém quer ouvir. Por Bruna Gayoso
Autore de A a BComportamentosPsicologiaSaúde

A dor que não se pode dizer: A saúde mental masculina está gritando. Mas ninguém quer ouvir. Por Bruna Gayoso

Bruna Gayoso
Ultima atualização: julho 2, 2025 12:00 pm
Por Bruna Gayoso 7 leitura mínima
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Vivemos numa era em que as vozes se multiplicam, e causas sociais ganham destaque.

No entanto, uma voz essencial continua sendo calada, ignorada, invisibilizada: a voz dos homens.

O homem perdeu o direito de se defender.

Perdeu o direito de explicar.

Perdeu até o direito de sofrer.

Basta uma mulher dizer que sofreu um relacionamento abusivo e, sem investigação, sem prova, sem chance, o homem é condenado, julgado e cancelado pela sociedade.

Ele vira o “vilão”, o “agressor”, o “monstro”.

Sem espaço para nuances, para detalhes, para contextos.

Que fique claro: este texto não é uma defesa de abusadores.

Quem pratica violência, abuso ou assédio seja homem ou mulher deve ser responsabilizado.

Mas o que estamos vendo hoje é algo muito diferente.

Estamos diante de um linchamento moral, um julgamento sumário, uma justiça seletiva que só escuta um lado da história.

O que a sociedade não quer reconhecer é que homens também são vítimas.

Homens presos em relacionamentos abusivos, mas que não encontram apoio para denunciar.

Homens que sofrem calados, por medo, vergonha ou descrédito.

Homens controlados, humilhados, ameaçados que, se falam, são ridicularizados, desacreditados.

Homens vítimas de assédio, mas que não encontram quem acredite neles.

Sim, sabemos que esses casos são minoria.

Mas minoria também é gente. Minoria também sofre. E a dor que é ignorada só aumenta.

É uma dor silenciosa, mas que existe e precisa ser escutada.

O discurso dominante aceita apenas um lado, uma dor.

A deles? É silenciada, ignorada, deslegitimada.

E aqui eu faço questão de me posicionar.

Eu não sou uma mulher machista.

Sou uma mulher que escuta no silêncio do consultório homens absolutamente destruídos.

Homens perseguidos por ex-parceiras.

Homens atormentados por mulheres que usam os filhos como arma.

Ex-companheiras que fazem as crianças odiarem o próprio pai simplesmente porque ele teve a coragem de pôr um ponto final.

E essa violência também adoece. Também destrói. Também mata.

Vivemos numa sociedade hipócrita.

Que se diz preocupada com saúde mental, mas só para alguns.

Que diz defender vítimas, mas escolhe quem merece esse título.

Que acusa antes mesmo de ouvir.

Que repudia antes de investigar.

E no meio dessa contradição cruel, os homens estão morrendo.

No Brasil, quase 80% dos suicídios são cometidos por homens.

Homens que aguentaram tudo sozinhos.

Homens que nunca foram escutados.

Homens que tinham voz, mas aprenderam a engolir.

Os números de suicídio estão aí para confirmar os fatos.

Eles não são opinião. São estatísticas. São grito. São prova.

E mesmo assim… ninguém quer ouvir.

Desde cedo, eles ouvem:

“Engole o choro.”

“Homem não sente.”

“Seja forte.”

“Você é o provedor.”

“Você que lute.”

E eles lutam.

Lutam calados.

Lutam exaustos.

Lutam até o limite.

Engolem a dor, a solidão, a traição, a injustiça, o abandono dos filhos, o medo da acusação, a vergonha de pedir ajuda.

Até que o silêncio se torna um túmulo.

A sociedade não percebe que o sofrimento masculino é uma bomba prestes a explodir.

Sabia que o índice de depressão em homens após separações litigiosas é altíssimo?

Sabia que muitos pais perdem o direito de ver seus filhos e vivem uma dor profunda e invisível?

Sabia que o número de homens em relacionamentos abusivos cresce ano após ano, mas é tratado como tabu?

Por que isso acontece?

Porque não convém dar voz ao homem que sofre.

Porque sentir virou crime social para ele.

Em situações cotidianas, o desequilíbrio se mostra evidente.

Em uma balada, a mulher pode assediar um homem e isso fica praticamente invisível.

Mas se o homem chegar e flertar com uma mulher, ele pode ser acusado de assédio na frente de todos sem direito à defesa.

Nas redes sociais, a situação é ainda mais escancarada.

Quando uma mulher posta uma foto, um homem pode fazer um comentário e logo é taxado de assediador.

Mas quando um homem posta uma foto e as mulheres comentam com segundas intenções, isso nunca é considerado assédio.

A regra é uma para eles, outra para elas.

Mesma atitude, dois julgamentos.

Essa é a medida de uma sociedade hipócrita.

Além disso, as mulheres podem mandar mensagens para os homens sem serem questionadas.

Mas se um homem fizer isso, será visto como desrespeitoso, invasivo, inconveniente.

O peso do julgamento cai só sobre um lado.

Inteligência emocional e saúde mental equilibrada significam respeitar todas as dores.

Acolher sem julgar. Escutar sem preconceito.

Sofrimento não tem gênero. Dor não tem lado. Humanidade não tem rótulo.

Este texto não é um ataque às mulheres, nem uma negação das violências que elas sofrem.

É um pedido por justiça verdadeira.

Pela escuta sem filtro.

Pelo equilíbrio necessário.

Pela liberdade de ser vulnerável inclusive para os homens.

Homens também sentem.

Homens também sofrem.

Homens também são feridos.

E essa dor precisa ser vista. Reconhecida. Respeitada.

Não como um favor, mas como um direito.

Enquanto ignoramos essa realidade, os homens continuam adoecendo e morrendo.

De depressão.

De suicídio.

De overdose emocional.

De exaustão psíquica.

Eles gritam, mas ninguém escuta.

Porque calaram os homens.

Chega de ouvir apenas um lado.

Chega de tratar a dor masculina como invenção.

Chega de julgar antes de acolher.

Toda vida importa.

Inclusive a vida dos homens.

Se não começarmos a ouvir, continuaremos enterrando pais, filhos, irmãos, amigos em nome de uma “justiça” cega que não é justa.

Para todas as pessoas que levantam bandeiras por tantas causas, eu peço: levantem também a bandeira pela saúde mental masculina.

Precisamos urgentemente equilibrar o respeito entre mulheres e homens.

Só assim construiremos uma sociedade mais justa, humana e verdadeira

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Por Bruna Gayoso
Formada em Terapia Holística e Terapia de Reprogramação Emocional, com 8 anos de experiência em atendimentos presenciais e online.
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