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Mundo

A Faixa de Gaza

Almir Pazzianotto
Ultima atualização: outubro 12, 2023 12:45 am
Por Almir Pazzianotto 5 leitura mínima
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Em 16 de maio de 1916, antes, portanto, do encerramento da guerra, Inglaterra e França assinaram o Acordo Sykes-Picot, negociado em segredo por Sir Mark Sykes, representante da Inglaterra, e François Georges-Picot, representante da França, com o objetivo de dividir, entre as duas potências, território ocupado pelo Império Otomano. Como escreveu alguém,

“A divisão arbitrária dos antigos territórios otomanos, segundo ‘linhas traçadas na areia’, tem sido, desde então, fonte de conflitos e instabilidades na região”.

Em linhas gerais, o Reino Unido recebeu territórios onde hoje se localizam a Palestina, Jordânia e o Iraque, ao passo que a França ficou com parte da Turquia, Armênia, Síria, Libano e o norte do Iraque (Uma História dos Povos Árabes, Albert Hourani, Companhia das Letras, SP, 1994)

O livro Sete Pilares da Sabedoria, escrito pelo oficial inglês Thomaz Edward Lawrence, ou T.E Lawrence ((Editora Record, SP,), clássico da literatura universal, descreve de maneira precisa como os árabes foram vítimas do Acordo Sykes- Piket, perdendo a oportunidade de criar, ao término da primeira Guerra Mundial, o ambicionado Estado Árabe.

Objeto de interminável e sangrento conflito entre Israel e organizações clandestinas de palestinos, a Faixa de Gaza é minúscula porção de terra localizada na costa oriental do Mar Mediterrâneo. Tem 11 km de fronteira com o Egito, e 51 km. de fronteira com Israel. A área total, e semidesértica, é de 365km2, no interior da qual se comprimem 1,7 milhão de homens, mulheres, idosos, adultos e crianças, predominantemente de religião sunita, uma das duas maiores ramificações do islamismo.

A criação da Faixa de Gaza ocorreu em 1948, após o término da guerra travada entre Israel e Egito. Ao invés de resolver o problema, converteu-se em responsável pelo clima de permanente tensão e belicosidade entre judeus e palestinos.

Com problemas de espaço vital, Israel tenta avançar sobre territórios em poder de palestinos, construindo assentamentos. Pelos mesmos motivos, incapazes de derrotarem as Forças Armadas israelitas, os palestinos da Faixa de Gaza recorrem ao terrorismo, contando com o apoio aberto ou dissimulado de países árabes vizinhos.

Os dramáticos atentados de sábado e domingo, com milhares de vítimas fatais, outros tantos feridos e centenas de desaparecidos, integram o interminável rol de violências cometidas de parte a parte, cada qual atribuindo a outra as responsabilidades pela barbárie.

Contribui para a elevação do nível de desconfiança entre palestinos e judeus a política internacional. O presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, tomou posição radical e manifestou apoio incondicional a Israel. Imagina-se, por outro lado, que, além de países árabes, China e Rússia e alguns países socialistas africanos, apoiariam os palestinos. A posição do Brasil, sob a presidência de Lula, será sempre uma incógnita, embora legendas de esquerda manifestem apoio às autoridades da Faixa de Gaza.

O Estado Democrático de Israel jamais renunciará ao território ocupado em 1948. É pequeno país com apenas 22 mil km2, cuja população de aproximadamente 8,6 milhões de habitantes, consegue manter elevado nível de vida. Possui um dos mais fortes, bem armados e bem adestrados exército do mundo. O Hamas não reúne condições políticas, militares, econômicas, para impor derrota a Israel. Continuará a agir à sombra, à espera do melhor momento para atacar. O que se sabe é que não lhe faltarão homens dispostos ao extremo sacrifício, tampouco misseis, foguetes, armas automáticas, explosivos, fornecidos pelos aliados, para manter o clima de guerra na região.

O livro “Guerrilhas e Revoluções”, do coronel francês Gabriel Bonnet, de leitura obrigatória nas academias militares, revela o que podem fazer forças irregulares bem adestradas, armadas e dispostas a morrer por uma causa sagrada.

A solução – se é que existe – consiste no reconhecimento da Faixa de Gaza como pequeno Estado independente, com governo próprio, escolhido pelo povo e assento na Organização das Nações Unidas (ONU). A não ser assim, o estado de beligerância continuará a fazer milhares de vítimas, além de se constituir em espaço de conflitos, envolvendo os interesses das grandes potências.

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MARCADO:Guerra
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Por Almir Pazzianotto
Advogado. Foi Ministro do Trabalho e presidente do TST
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