É necessário nos dias de hoje resgatar o professor como educador para mudar para melhor a educação e a escola no Brasil.
As ideias por si só não mudam o mundo e a vida, mas as pessoas imbuídas de ideias com desejos, sonhos, trabalho, audácia, esperanças, certezas, paixão e consciência cooperam para um mundo melhor.
A função do educador está além de ensinar, ou seja, o professor deve estabelecer um elo com o aluno para fazê-lo refletir sobre o conhecimento de forma crítica e criativa.
Lamentavelmente, não há mais harmonia e empenho gratificante de ensinar e de aprender como antigamente.
O educador não é simplesmente um transmissor de conhecimento!
Ele é um transmissor, acima de tudo, de valores, atitudes e habilidades para o aluno crescer como pessoa e cidadão.
E até que ponto a transmissão de conhecimento deve ser o eixo principal da atividade escolar?
A construção do caráter do indivíduo no processo educacional é fundamental para o aluno reconhecer a importância dos princípios e da ética.
Portanto, deve haver um equilíbrio entre a formação da personalidade no processo escolar e a medida correta para a transmissão da sabedoria.
Obviamente, a influência do educador sobre o aluno deve ser verdadeiramente construtiva.
O que isto significa?
Além do conhecimento, o aluno deve aprender resolver e enfrentar problemas não só na escola, mas na família, na comunidade para aprimorar o seu potencial como pessoa e cidadão.
No frontispício do templo de Apolo, em Delphos, estava escrito: “Conhece-te a ti mesmo”.
Um bom educador é caçador dele próprio, da sua identidade para poder estimular este processo de autoconhecimento no aluno.
O educador Paulo Freire sonhava com a utopia de um país educado e com liberdade.
É necessário ser livre para ser educador, ou melhor, uma mente liberta possibilita a realização do ser humano em toda a sua plenitude.
Ainda bem que existe um educador que pode ser despertado em todos nós que optamos pelo magistério!
“Eduquem as crianças e não será necessário castigar os homens.”
Pitágoras nasceu na ilha grega de Samos em 570 a.C. e faleceu por volta de 496 a.C. O pensador grego, além de filósofo era exímio matemático e astrônomo.