É assustador o que hoje presenciamos pelos meios de comunicação. Arautos de regras excretadas por cabeças de ovo, negando fatos e alinhando versões – para construir narrativas tão convenientes quanto imorais.
O que se sente… não pode ser dito.
Isso não é jornalismo, não é judiciário, não é cidadania, não é mais um Estado de Direito. É uma máquina de destruição; de moer imagens de quem emite opiniões “não consensuadas”, no melhor estilo stalinista.
Não se trata de “certo” e “errado”, de “direita” e “esquerda”, de “bem” contra o “mal”. Se trata da hegemonia dos medíocres. De destruir os meios para justificar os fins… e perdê-los de vista, sem ter mais como corrigir rumos face ao desastre.
“Por trás do problema há uma pessoa. Destrua a pessoa e o problema se resolve”, diria Stalin. Quando o argumento é forte, destrua o autor e esqueça o argumento.
Essa prática sistemática – seguida de mortes e perseguições na história, resultou em revoltas, resgate de brios e criação de inúmeros mecanismos de defesa da liberdade de imprensa e de opinião, mundo afora.
Hoje, no entanto, o estágio de amoralidade inoculado na massa de profissionais a serviço do establishment, elimina brios e escrúpulos. Dessa forma, a estrutura de tutela das prerrogativas da liberdade se encontra degradada pela onda do besteirol globalista, populista e “politicamente correto” – persecutório e segregador. Uma síndrome inquisitorial, que ocorre na história atual como a diarréia ocorre no organismo humano, após causar danos.
Na Paixão de Cristo, Jesus foi crucificado por pregar “desinformação”, gerar “fake news”, romper o “consenso” dos “doutores da lei judaica”… Ousaram condená-lo à morte, instrumentalizando até mesmo a lei romana, sem que houvesse qualquer culpa formada (como atestara o governador da judéia, Pôncio Pilatos).
Por aqui, na terra dos doutores nada doutos, somos mais criativos; aparelhamos ou destruímos os organismos de defesa das liberdades e nominamos a perseguição institucionalizada como “defesa das instituições democráticas”.
No Brasil, assistimos à destruição das liberdades, sob o aplauso de uma mídia abduzida pelos imbecis.
O termo “desinformação”, ou “fake news”, utilizado contra tudo que não se alinhe à narrativa de “consenso”, já diz tudo. Revela que o jornalismo desapareceu da grande mídia brasileira. Saíram os profissionais de imprensa e entraram os militantes da narrativa contra fatos – os novos burocratas do “Ministério da Verdade”.
Restaram, assim, as plataformas de expressão, as redes sociais – que transitam com liberdade o que os usuários ouvem, analisam e pensam – e pensar, sem controle, para gente sem escrúpulos, é um crime.
A sistemática supressão, nas redes sociais, de notícias e opiniões “que não condizem com a Verdade”, revela a coação em favor da versão, sobre tudo aquilo que a contesta.
Isso tem nome: ditadura.
Mas o que já está ruim, piora. Os vermes, imbuídos em consolidar o golpe de estado em curso no país, elaboram, neste momento, um intrincado sistema de censura prévia por via jurisprudencial.
Os vermes temem a luz da verdade. Eles se alimentam da obscuridade da morte. Por isso destroem a liberdade de imprensa e a livre manifestação. Contra os fatos, buscam “inovar” a moribunda constituição “relativizando” a garantia da livre manifestação, induzindo o medo, o constrangimento e a censura prévia. Decidem responsabilizar o veículo de imprensa, o servidor das redes sociais, o hospedeiro dos blogs, – enfim, o meio – pelas expressões ditas pela fonte ou pelo entrevistado – o fato; institucionalizan a prática privada da censura com viés, praticada por suspeita – o repressão do pensamento. Os vermes, decididamente, praticam algo impensável em qualquer sistema democrático ocidental: destroem o conteúdo culpando a forma.
É a morte do mensageiro… por temor à mensagem.
Esses mesmos lacaios do establishment, usam o aparato do deep state para “conduzir” o complexo de censura e repressão em escala industrial. Abusam dos meios judiciais, suprimem direitos políticos e destroem economicamente lideranças. Querem esmagar todos os que incomodam o processo de “destruição criativa” da Soberania Popular que empreendem hoje no Brasil – como ratos no laboratório do globalismo internacional.
Os vermes conspiram e perpretam o crime contra o Estado Democrático editando normas, firmando jurisprudência e avançando sobre esferas de competência e atribuições alheias, com todo o cinismo que a certeza da impunidade lhes confere.
A “novilíngua” e o “duplipensar” orwellianos, são agora, aqui, tutelados judicialmente. Protegidos por um sistema jurídico que na origem deveria combatê-los…
Horror dos horrores. O sistema judiciário foi instrumentalizado para destruir quem conteste a versão hegemônica do “sistema”.
Doravante, será crime opinar contra ou fora dos termos da “Verdade Única”.
Fato: o tribunal guardião da Constituição, deixou de cumprir o dever de apurar fatos para negá-los sistematicamente, obedecendo à única narrativa admitida. E o faz de forma “criativa” – adapta princípios à “luz” dos interesses de ocasião.
O mitômano se revela pela obssessão psicopata em esmagar a verdade. Qualquer um em estado de sã consciência, irá diagnosticar o comportamento sintomático. Basta ligar a televisão e acompanhar a tragicomédia das sessões parlamentares de análise do projeto de lei do “combate às fake news”… ou as cínicas sessões de julgamento na TV Justiça, onde se busca controlar as redes sociais – confundindo dolosamente expressão com informação, reduzindo a pó a mente dos desavisados.
É a covardia instalada na cúpula do poder instituído. Uma corja desumana produzindo arreganhos contra a sociedade que a sustenta.
Covardes e acovardados tecendo a jurisprudência do medo. Comportamento sintomático de quem está ciente da própria ilegitimidade.
George Orwell escreveu “1984” com base na experiência vivida com o nazismo e o comunismo. Estivesse no Brasil de hoje… assistiria sua ficção ser usada como fonte doutrinária e jurisprudencial.
A novilíngua e o duplipensar constituem aqui um manual para a busca de “consensos”. Quem protestar, será “desmonetizado”, “derrubado das redes”, acusado de “faltar com a verdade”, processado por “atentar contra a democracia” e preso. Ganhará uma tornozeleira mais prática que a câmera de supervisão do “Grande Irmão”. Será banido da convivência social no mundo digital… por expressar o que pensa.
O jornalismo brasileiro sofre infecção generalizada, está em coma, respira por aparelhos postados em mídias de guerrilha digital. Quanto ao judiciário, apodrece como as árvores: pelo topo.
A democracia foi suprimida por meio de uma “jurisprudência de exceções”, transformada em regra consensual.
Os populistas se alternam sem qualquer dignidade. Idiotas falastrões terminam desmentidos, sistematicamente, pela dura realidade.
Quanto aos cidadãos… somos todos sapos numa panela prestes a ferver… mas as circunstâncias ainda podem derrubar o panelão.
Quanto aos “cozinheiros”, depois do estrago feito, serão despejados, juntamente com os excrementos resultantes da sua receita, no já sobrecarregado esgoto da história.
Mas, que fique registrado: a cada aposta dobrada no rumo da “hegemonia”… do chamado “controle da informação”, o grupo de pigmeus com “grandes propósitos”… revela seu tamanho, sua insignificância histórica, sua mesquinhez intelectual e a falta de valores essenciais para operar os fundamentos do Estado Democrático de Direito.
O quadro é desolador. Revela-se um sistema aparelhado por golpistas, cientes de sua impopularidade, que por não exercerem um poder legítimo, seguem “pendurados” num tribunal que trataram de aparelhar, mimetizando uma tutela judiciária desprovida de base constitucional.
Esses quadros, e seus cúmplices, seguem acobertados por um parlamento tomado por covardes e descompromissado com a República.
Não se tenha dúvida, toda essa corja está apavorada… e cercada de bajuladores iludidos pelo efêmero. Todos irão desabar a qualquer momento.
A história é implacável. Tudo é questão de tempo