Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo  DELEITE E DESGRAÇA  por Lucas Tavares
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Categorias > Política >  DELEITE E DESGRAÇA  por Lucas Tavares
DestaquesPolítica

 DELEITE E DESGRAÇA  por Lucas Tavares

Redação
Ultima atualização: janeiro 18, 2024 3:18 pm
Por Redação 5 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

Previsões históricas são tão inúteis quanto divertidas, enquanto exercício intelectual. Inúteis porque a maioria dos vaticínios naufraga, pois muitos dos fatos não são somente imponderáveis, mas implacáveis aos prestidigitadores. É assim na ciência, na economia e, principalmente, na política.

Como jornalistas e comunicadores vivemos de ansiedade, por outro lado. Logo, passo solenemente a descartar a premissa do parágrafo anterior. Por diletantismo e certa vaidade, vou arriscar prognósticos. Com a devida vênia, tomarei o tempo daqueles que têm prazer com os analistas — sem qualquer trocadilho.

Vamos falar de comunicação e eleições, essas efemérides bianuais em que projetamos o futuro do Brasil e, mais recentemente, da democracia. Primeiro palpite: teremos um 2024 com eleições municipais infernais. Uso de Inteligência Artificial para fins não-republicanos, candidatos nos grandes centros pegando carona na política de terra-arrasada advinda do Bolsonarismo, ausência total de discussão de programas e provavelmente uma certa escalada da violência em territórios ocupados pelo crime organizado como tentativa de influenciar as disputas.

O cenário vem conturbado desde 2014. A democracia no mundo tem sofrido os efeitos da aceleração provocada pelas tecnologias. As pessoas mudam a cada ano os comportamentos, o identitarismo tomou conta da esquerda, a direita avançou em extremismos antidemocráticos por uma total incapacidade dos aparatos institucionais de dar respostas às pessoas. O cientista político Marco Aurélio Nogueira tem chamado isso de hipermodernidade — uma aceleração no ritmo de vida acompanhada pelo despedaçamento dos grupos sociais que antes definiam de certa forma o debate público.

No fundo, o que se tem é um desafio de comunicação. Um nó górdio a ser desbastado sabe-se lá como. Gente de relações públicas e comunicação, neste cenário, teremos muitas oportunidades, principalmente de errar ao tentar obter respostas. O principal desafio ainda está em, para fortalecer a democracia,  fazer com que o tema central seja  as discussões programáticas  — aquelas sobre os temas que interessam e que se perdem num cenário de frivolidades e fla-flu nas redes sociais.

Mas aí, voltemos às previsões. Teremos um ao quente, no sentido literal, que deveria estar refletido, nas eleições, os municípios devem se posicionar nos termos de uma nova economia, que segure empregos e não torne inviável a vida urbana, com excesso de calor e fumaça. Lei de zoneamento, reciclagem de lixo, preservação de mananciais e encostas, prevenção às chuvas e aproveitamento de recursos hídricos deveriam estar na ordem do dia de uma campanha.

Estarão? Minha aposta é que não. No lugar, clientelismo digital e ataques na esteira da polarização, principalmente nos grandes centros. Fulano é corrupto ou bolsonarista, fascista ou homofóbico? Isso realmente importa mais à turma da quinta série em que nos transformamos, sem dúvida.

Segurança pública é outro fator fundamental. Claro, é responsabilidade dos Estados e da União. Mas boa zeladoria urbana e políticas urbanísticas e habitacionais são parte inequívoca do problema. Ruas escuras, áreas urbanas degradadas e políticas de aproveitamento do solo pesam muito na proliferação da criminalidade. Saúde pública também, haja vista as cracolândias. Nunca vi isso ser discutido a sério, com a profundidade devida, em campanhas municipais, nem nos tempos em que a propaganda na televisão ditava os rumos da campanha… Aqui a previsão voltará a se autorrealizar, não acham?

As eleições municipais seriam igualmente uma ótima oportunidade para discutir o pacto federativo, a organização das cidades em consórcios metropolitanos. Vai rolar? Pule de dez nas apostas… parte dos candidatos e a plateia sequer sabem do que se trata. Estão mais preocupadas com as notícias do BBB.

As questões inequívocas se estenderiam por mais 2 mil caracteres. Não é o caso.

Minha aposta é que não conseguiremos avançar. Teremos leões e arenas. Mortos e feridos. Ao fim e ao cabo, um novo mapa geopolítico interno. E novas previsões para 2026, com o prazer dos analistas. E o deleite pela desgraça.

Lucas Tavares é jornalista, assessor de imprensa e sócio da Nêmesis Assessoria e Consultoria em Comunicação

Você também pode gostar...

Vivemos uma crise de intolerância. Por Roberto Freire

Quartas-de-final do mundial de clubes. Palmeiras e Fluminense representam o Brasil. Por Sérgio Carvalho

Estabilidade não é o problema — a falta de avaliação justa é. Por Antonio Tuccilio

Emendas devem ser limitadas a 1% dos gastos não obrigatórios. Por Roberto Livianu

Jogar contra o Brasil. Editorial da The Economist mobiliza esporte preferido do jornalismo vira-lata. Por Marco Piva

Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Artigo Anterior VENTO ENDIABRADO por Regina Helena de Paiva Ramos
Próximo Artigo POSSE DE LEWANDOWSKI NO MJ PODE SER QUESTIONADA POR AÇÃO POPULAR? por Afanasio Jazadji
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

Arte abstrata vs. figurativa – Os diferentes estilos e suas interpretações. Por Rafael Murió
Arte Autores de Q a R Cultura
Alteridade é mais do que empatia. Por Sorayah Câmara
Autores de S a T Educação Filosofia Sociologia
Ciranda move a perversa cultura do planeta bola. Por Nelson Cilo
Brasil Esportes Futebol Opinião
Direitos no transporte coletivo. Por Celso Russomanno
Autores de C a D Consumidor Direito

Você pode gostar também

Autores de I a JBrasilPolíticaSocial

Cidadão acima do Estado. Por José Guimarães Monforte

julho 1, 2025
Autores de O a PDireitoJustiçaPolíticaSocial

A morte do livre pensar. Por Antonio Fernando Pinheiro Pedro

junho 30, 2025
Autores de C a DBrasilJustiçaPolíticaSocial

A Ditadura do Judiciário. Por Cesar Dario

junho 27, 2025
Autores de G a HMeio AmbientePolíticaSocial

Deixem a lei cidade limpa em paz. Por Gilberto Natalini

junho 26, 2025

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?