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Lendo Do Pulso ao Coração: Dois saberes para o tratamento da Hipertensão. Cristiane Sanchez
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Autores de C a DComportamentosSaúde

Do Pulso ao Coração: Dois saberes para o tratamento da Hipertensão. Cristiane Sanchez

Cristiane Sanchez
Ultima atualização: julho 2, 2025 11:54 am
Por Cristiane Sanchez 9 leitura mínima
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Em um consultório, o ritual é familiar: o manguito do esfigmomanômetro abraça o braço, os números piscam no visor, e o veredicto chega: “Sua pressão está um pouco alta.” Para muitos, hipertensão é apenas um número elevado, um problema silencioso que exige medicação contínua. Mas por trás desse diagnóstico há histórias não contadas de estresse, desequilíbrios sutis e energias bloqueadas, que a Medicina Tradicional Chinesa (MTC) decifra há milênios, oferecendo um contraponto complementar à medicina ocidental.

Uma Epidemia Silenciosa

A hipertensão arterial é uma das condições crônicas mais prevalentes no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS, 2023), aproximadamente 1,28 bilhão de adultos entre 30 e 79 anos vivem com hipertensão, sendo que 46% desconhecem seu diagnóstico. No Brasil, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC, 2024) estima que 36% da população adulta é afetada, com maior prevalência em idosos, obesos e pessoas com histórico familiar. Fatores de risco como dieta rica em sódio, sedentarismo, tabagismo e estresse são bem documentados, mas a hipertensão não se resume a esses gatilhos. Ela é, muitas vezes, um reflexo de desequilíbrios mais profundos, que a MTC aborda com uma lente energética e holística.

Na MTC, o corpo é um mapa de canais invisíveis chamados meridianos, por onde flui o Qi, a energia vital que sustenta a vida. Quando o Qi circula harmoniosamente, há saúde; quando se estagna, sobe descontroladamente ou se esgota, surgem sintomas. A hipertensão, segundo a MTC, não é apenas uma questão de vasos sobrecarregados, mas de desequilíbrios energéticos que afetam órgãos como o Fígado, os Rins e o Coração. Entre os padrões mais comuns estão:

  • Ascensão do Yang do Fígado: Ligada ao estresse crônico, raiva reprimida ou frustrações acumuladas, essa condição faz a energia “subir” como vapor escapando de uma panela de pressão. Sintomas incluem cefaleia latejante, irritabilidade, zumbido nos ouvidos, olhos vermelhos e tensão cervical. A pressão arterial pode variar com picos durante momentos de tensão emocional.
  • Deficiência de Yin dos Rins: Comum em pessoas com noites mal dormidas, excesso de trabalho ou envelhecimento precoce, esse padrão reflete a incapacidade do corpo de “ancorar” o Yang. Resulta em sintomas como calor noturno, sudorese, insônia, boca seca e pressão alta que piora ao entardecer.
  • Fleuma e Umidade: Associada a dietas ricas em gorduras, açúcares ou alimentos processados, essa condição obstrui os meridianos, levando a sintomas como sensação de peso, tontura, confusão mental e pressão alta com pulso “escorregadio”.

A pulsologia, um método diagnóstico da MTC, avalia o pulso em diferentes posições e profundidades para identificar esses padrões, permitindo intervenções personalizadas.

O Diálogo Entre Dois Mundos

A medicina ocidental define hipertensão como uma pressão arterial consistentemente acima de 140/90 mmHg (ou 130/80 mmHg em diretrizes mais recentes, como as da American Heart Association, 2023). É uma condição que, se não tratada, pode evoluir para complicações graves: infarto do miocárdio, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal ou aneurismas. Medicamentos como inibidores da ECA, betabloqueadores e diuréticos são eficazes, mas focam no sintoma, não na causa subjacente.

A MTC, por outro lado, pergunta: Por que a pressão está alta? O que está bloqueando o fluxo do Qi? O que está sobrecarregando o Shen (o espírito ou mente)? Enquanto o esfigmomanômetro mede a força do sangue, a pulsologia chinesa, um método sofisticado de diagnóstico que avalia o pulso em diferentes posições e profundidades,  revela o ritmo interno da vida. A acupuntura, por exemplo, regula o sistema nervoso autônomo, reduzindo a liberação de catecolaminas (hormônios do estresse) e promovendo relaxamento.

Pesquisas recentes reforçam essa sinergia. Uma meta-análise publicada no Journal of Hypertension (2021) analisou 22 estudos randomizados com mais de 2.500 pacientes e concluiu que a acupuntura reduz a pressão arterial sistólica em até 8 mmHg e a diastólica em até 5 mmHg em casos leves a moderados, especialmente quando combinada com mudanças no estilo de vida. Outro estudo no American Journal of Chinese Medicine (2023) destacou que a fitoterapia chinesa, pode complementar os tratamentos ocidentais, reduzindo a necessidade de doses elevadas de medicamentos.

Tipos de Hipertensão: A Arte da Personalização

A MTC reconhece que nem toda pressão alta é igual. O Dr. Jimmy Chang, renomado especialista em pulsologia chinesa, descreveu dez tipos de padrões de hipertensão com base na combinação entre a leitura do pulso, sintomas e medições objetivas de pressão e frequência cardíaca. Essa tipologia permite intervenções precisas e personalizadas, que vão desde o uso de plantas medicinais a estratégias dietéticas e prescrições de pontos de acupuntura.

Um paciente com pressão alta e pulso forte e tenso não receberá o mesmo tratamento que outro com pressão levemente elevada e pulso fraco e disperso. Para a MTC, é fundamental saber se há excesso, deficiência, calor, frio, estagnação ou umidade. É um convite a olhar o indivíduo antes do número.

Essa abordagem personalizada contrasta com a padronização ocidental, que muitas vezes prescreve o mesmo protocolo para todos. A MTC convida a ouvir o indivíduo por trás do número, considerando sua história, emoções e estilo de vida.

Práticas Integrativas para o Dia a Dia

Integrar as visões ocidental e oriental pode transformar o manejo da hipertensão. Algumas recomendações práticas incluem:

  • Dieta: Reduza sódio (máximo de 2.300 mg/dia, conforme a OMS) e priorize alimentos ricos em potássio (banana, abacate, espinafre). Na MTC, evite alimentos “quentes” (frituras, pimentas) em casos de Yang ascendente (pulso muito forte) e consuma chás calmantes como crisântemo ou goji berry para nutrir o Yin.
  • Exercício: Atividades como caminhada, yoga ou tai chi (30 minutos, 5 vezes por semana) reduzem a pressão arterial e harmonizam o Qi. O tai chi, em particular, foi associado a reduções de até 10 mmHg em estudos ( Journal of Alternative and Complementary Medicine, 2022).
  • Gestão do estresse: Técnicas de mindfulness, meditação ou respiração profunda (como a respiração 4-4-4) equilibram o sistema nervoso e a mente. Na MTC, a raiva reprimida pode ser liberada com escrita expressiva ou práticas como qigong.
  • Acupuntura e fitoterapia: Consulte um profissional de MTC para tratamentos personalizados. Pontos como CS6 (Neiguan) e E36 (Zusanli) são comumente usados para regular a pressão e o estresse.
  • Sono: Priorize 7-8 horas de sono de qualidade, evitando cafeína após as 14h, para nutrir o Yin e prevenir picos pressóricos noturnos.

O Corpo Como Barômetro da Vida

A hipertensão não é apenas um número no aparelho; é um convite à escuta. Talvez a pressão alta seja o corpo pedindo espaço, pausa, equilíbrio. Talvez seja o Yang tentando escapar de uma rotina opressiva, ou a mente precisando de leveza em meio a expectativas esmagadoras. Controlar a pressão é essencial, mas compreender sua mensagem pode ser transformador.

A medicina moderna salva vidas todos os dias com seus avanços farmacológicos e tecnológicos. Mas ao lado dela, pode caminhar uma medicina milenar que nos ensina a olhar para os sinais do próprio corpo antes que ele entre em colapso. Juntas, elas nos lembram que cuidar da hipertensão é mais do que ajustar números — é dar vida aos anos, com equilíbrio e autocuidado.

Em um mundo que corre contra o tempo, ouvir o que pressiona por dentro pode ser o primeiro passo para a cura.

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Por Cristiane Sanchez
Enfermeira, Dra em Saúde do Adulto, especialista em acupuntura e estética.
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