O Brasil está diante de uma grande oportunidade e não pode se dar ao luxo de perder o que a gente costuma chamar de “trem da história”. A educação, todo mundo já ouviu falar, é o principal caminho para que o País se desenvolva, para gerar oportunidades de desenvolvimento e de crescimento pessoal que transformem realidades.
O número estimado de estudantes no ensino superior é de 4,7 milhões – o que equivale à soma da população inteira da cidade de Belo Horizonte (MG) e de Salvador (BA). Esse universo é também o número total de habitantes de Porto Alegre (RS) e Florianópolis (SC). Não se trata de olhar para a educação como um “mercado potencial”, mas como um parâmetro para muitos que não veem a hora de bater à porta desse sonho.
No ensino superior a distância, a pujança também se expressa em dados: são 3,1 milhões de brasileiros que depositam suas esperanças na modalidade (65% do total) – universo que representa a população de Curitiba (PR) somada à de Belém (PA).
O 29º Congresso Internacional ABED de Educação a Distância acontece em Brasília até amanhã, 18 de setembro. Entre as contribuições de palestrantes, pesquisadores e congressistas internacionais e nacionais, a troca de know-how e o compromisso com o impulso para que a tecnologia gere acesso mais amplo à educação e qualidade. Estamos, à frente da nossa gestão na ABED, diante de sete indicadores de EaD em dois níveis; são desafios e oportunidades…. oportunidades e desafios mapeados e pensados estrategicamente pela nossa equipe: (1)Qualidade, (2)Gestão, (3)Curso, (4)Recursos Humanos, (5)Alunos, (6)Tecnologias, (7)Polos e Ambientes Profissionais.
Outros sinais reforçam nossas perspectivas e diretrizes à frente da ABED, e os olhares alentadores de um futuro próximo e promissor: nos últimos quatro anos por exemplo, a área de EaD aferiu um crescimento de 189%, chegando a 9 mil cursos. Os dados são do INEP- Ministério da Educação.
Há um dado que também é um norteador dos nossos desafios e dos caminhos que estamos determinados a trilhar: o Brasil possui mais de 5,5 mil cidades e, destas, pouco mais de 3 mil não possuem instituições de ensino superior, o que dimensiona o tamanho da oportunidade, uma chance real – de ouro – bem diante dos nossos olhos. Até 40% dos alunos em cursos de educação a distância estão justamente nas cidades que não possuem universidades. Isso significa que poderíamos ter até 1,5 milhão de estudantes a mais no ensino superior.
Outro ponto sobre o qual nossos estudos apontam é o perfil desse estudante: majoritariamente, de 30 a 34 anos, a maior parte deles das classes C e D, o que ratifica a perspectiva de inclusão e de democratização do ensino, que são nossas bandeiras, diretrizes e, mais que isso, a causa que nos move no dia a dia.