Foi exatamente assim.
Assistindo ao filme “Jurado n° 2”, que me dei conta das maravilhas da justiça.
Na Grécia Antiga, a justiça era um conceito central na filosofia e na vida pública.
Filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles discutiram exaustivamente sobre a natureza da justiça.
Platão, em sua obra “A República”, descreveu a justiça como a harmonia entre as partes da alma e da sociedade.
A busca da verdade, da ampla defesa … como meios de se aproximar de todas as formas da justiça.
O preceito legal é um conceito fundamental no campo do Direito, especialmente no Direito Penal.
Ele se refere a uma norma ou disposição que estabelece um comando ou uma proibição, orientando o comportamento dos indivíduos em sociedade.
O senso de justiça tem suas raízes na filosofia e na ética.
De acordo com a definição clássica, ela se refere à capacidade de julgar e agir de acordo com princípios de equidade, imparcialidade e respeito pelos direitos dos cidadãos.
Tudo elaborado para que a verdade prevaleça a qualquer custo … aconteça o que acontecer e a quem for.
A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5º, garante a todos os brasileiros e estrangeiros residentes no Brasil, o direito à igualdade, à liberdade, à vida, à segurança e à propriedade.
Garante é uma palavra muito forte e estanque.
Quem garante cara pálida …
Eu ?
Bonito demais para ser verdade.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos também determina que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza.
Que lindo …
Conta outra, que essa foi ótima.
Promotoria para acusação, advogado de defesa, jurados escolhidos pelas partes, cada peça em seu devido tabuleiro.
Não só os juízes, advogados e jurados.
Todos sob a insígnia …
“In God we trust”
Em Deus nós confiamos
E isso independe de religião ou de credo.
Significa pedir o amparo de alguém superior, que nos guie no melhor e correto caminho … a bem da verdade.
É quando pedimos que nossos pensamentos sejam guiados pelos melhores caminhos e que não sofram interferências do maligno.
É nos abstermos do majestático e humildemente nos tornarmos um pouco mais normais.
E por que tudo isso ?
Porque somos falhos e estamos em busca da verdade e da justiça.
Mas precisa tanto ?
É evidente meu irmão.
A justiça é subjetiva e precisa de todo o amparo possível para que não provoquemos injustiças.
Assim … pedem a intervenção divina a bem da verdade e como testemunho dela.
Primeiro pra exercer a humildade de não se acharem os donos da verdade, com paixões, vaidades, lapsos, erros, a que podemos estar sujeitos.
É quase dogma …
Ponto fundamental de uma doutrina religiosa, apresentado como certo e indiscutível.
O que seria mais nobre que isso ?
Perfeita simbologia.
Desde que verdadeiras …
Em alguns lugares dá pra se crer na justiça.
Não são em muitos lugares … sabemos.
Mas e quando a justiça se torna justiça social ou política ?
Aí … acabou tudo que foi pensado, dito ou escrito.
Não queremos absolutamente nada da justiça … a não ser que se faça justiça.
Difícil … ?
Nem um pouco !
Está tudo discriminado.
Sem credo, sem medo, sem preconceito, sem medida, sem piedade, sem perdão, sem partido, sem lado.
Urgente … resgatem a credibilidade do judiciário sob pena de aventureiros lançarem mão dela.
Façam justiça … sem dois pesos e duas medidas !
Justiça que não faz justiça … é injustiça !
O judiciário de Chico … é o mesmo de Francisco.
A injustiça provoca o inconformismo … e o inconformismo a vingança !
Dai a Cesar o que é dele !