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> Blog > Autores > Autores de S a T > Filosofia e mitologia são incompatíveis? Por Soraya Câmara
Autores de S a TDireitoSocial

Filosofia e mitologia são incompatíveis? Por Soraya Câmara

Sorayah Câmara
Ultima atualização: abril 30, 2025 10:04 am
Por Sorayah Câmara 6 leitura mínima
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Para entender filosofia clássica é necessário conhecer mitologia que é o estudo dos mitos, suas origens, evolução e significado.
O mito surge a partir da necessidade de explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e finalidade, os poderes do divino sobre a natureza e os homens.
Os antigos gregos viviam em uma civilização politeísta, ou seja, tinham a crença em vários deuses.
Além dos gregos serem politeístas, seus deuses eram antropomórficos, isto é, assumiam a forma humana e agiam à semelhança dos homens, lutavam entre si, e, como os humanos, sentiam ódio, amor, se casavam e tinham filhos.
A mitologia grega se originou de um conjunto de relatos fantasiosos e imaginativos em que os gregos procuravam explicar, por exemplo, a origem da vida, a vida após a morte, dentre outros assuntos.
Portanto, no universo simbólico da mitologia grega, existiam diversos mitos!
Enfim, mito (do grego mythós) é uma narrativa fantástica que possui o objetivo de explicar a origem de tudo aquilo que existe e é considerado importante para um determinado povo. A reunião dessas narrativas forma um conjunto de explicações sobre o mundo chamada de mitologia.
Na história, a superação do pensamento mítico pelo racional se deu por meio de um processo.
Na época medieval, o pensamento clássico foi superado num processo que durou séculos, isto é, o discurso racional supera o discurso mítico, mas durante muito tempo subsistiram ao mesmo tempo.
Portanto, filosofar não é incompatível com a mitologia!
Mito para o grego era a forma de ver o mundo, às vezes, até era como uma religião.
Na verdade, o mito é a cultura de um povo!
O mito pode se exprimir por meio da linguagem, pois, ele é, antes de tudo, uma palavra que circunscreve e fixa um acontecimento.
Para Maurice Leenhardt (1878 – 1954) missionário protestante e etnógrafo francês, “o mito é sentido e vivido antes de ser inteligido e formulado”.
Mito é palavra, imagem e gesto, que circunscreve o acontecimento no coração do homem, emotivo como criança, antes de fixar-se como narrativa.
O mito é revivido, não é uma fábula qualquer.
As pessoas sentiam e se emocionavam com o mito.
O mito fazia parte da vida das pessoas.
Quando os mitos eram escritos, já eram passados oralmente, de geração em geração, ou melhor, era o “éthos”, transmissão de cultura.
Nós precisamos do ilógico! Esse faz parte da nossa vida!
A vida não é absolutamente lógica como queria Immanuel Kant (1724 – 1804), filósofo alemão.
A neurociência estuda que as nossas decisões são, muitas vezes, instintivas.
E o instinto é tão inteligente que consegue “enganar” a própria razão, pois quem decide é o instinto e isso é fantástico!
Por isso, a maioria das nossas decisões não são racionais.
São muito mais instintivas, sentimentais, emocionais do que realmente centradas na razão.
Heráclito de Éfeso, filósofo pré-socrático (540-470 a.C.) inaugura a ideia do Logos, ou seja, Logos pensado como discurso racional.
Esse discurso se propõe a ser o discurso certo, não uma mera opinião, e sim, um discurso que é centrado, exclusivamente, na razão.
Enfim, apesar das nossas vidas serem compostas de opostos, como guerra e paz, quente e frio, bem e mal, com Heráclito há o início do Logos, do discurso racional.
E a briga entre razão e mito, dessacraliza o mito em nome do Logos com a razão.
A crítica à mitologia começa com o questionamento de que os deuses gregos não poderiam ser tão parecidos com os humanos, ou seja, algo estava errado.
Portanto, buscava-se explicações racionais para discutir essa questão dos mitos.
Para Sócrates (470-399 a.C.), filósofo da Grécia antiga, os instintos eram vistos como algo menor, pois esse filósofo levava a racionalidade às últimas consequências.
Na época medieval, houve demonização da mitologia, isto é, tudo que era greco-romano era visto como pagão.
A Igreja permanece hegemônica em termos de pensamento. Ou seja, na época medieval não podia ler Platão a não ser por meio da obra de Santo Agostinho (354-430) que foi um filósofo, escritor, bispo e importante teólogo cristão do norte da África, durante a dominação romana.
É claro que nessa época tudo era visto como pecado, tudo que era greco-romano era pecado, ou seja, a mitologia era vista como pecado.
O mito em nossas vidas é muito importante, pois ele surge a partir da necessidade de explicação sobre a origem e a forma das coisas, suas funções e finalidade, os poderes do divino sobre a natureza e os homens.
O mito organiza as relações sociais, de modo a legitimar e determinar um sistema complexo de permissões e proibições, mas, lamentavelmente, nós perdemos paradigmas e nada faz mais sentido à vida numa sociedade órfã da existência do mito.

“Contamos histórias para tentar entrar em acordo com o mundo, para harmonizar nossas vidas com a realidade.”
Joseph Campbell (1904-1987) foi um mitologista e escritor americano famoso por seus estudos de mitologia comparada e pela sua teoria da “Jornada do Herói”, detalhada em sua obra “O Herói de Mil Faces”.

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