Ao usar este site, você concorda com a Política de Privacidade e os Termos de Uso.
Aceitar
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Lendo Os alertas ainda ecoam: construir uma alternativa comprometida com o interesse nacional. Por Miguel Manso
Compartilhar
0 R$ 0,00

Nenhum produto no carrinho.

Notificação
Redimensionador de fontesAa
Redimensionador de fontesAa
0 R$ 0,00
  • Home
  • Blog
  • Planos-de-assinaturas
  • Contatos
  • Home
    • Conheça o Orbisnews
  • Autores
  • Blog
  • Categorias
    • Administração
    • Brasil
    • Cultura
    • Clima
    • Economia
    • Educação
    • Esportes
    • Família
    • História
    • Jornalismo
    • Justiça
    • Meio Ambiente
    • Mobilidade
    • Mundo
    • Política
    • Saúde
    • Segurança
    • Tecnologia
    • Turismo
  • Contatos
    • Assessorias de imprensa
    • Saiba Como Divulgar Artigos no Orbisnews
Tem uma conta existente? Entrar
Siga-nos
  • Advertise
© 2024 ORBISNEWS | Todos os direitos reservados.
> Blog > Categorias > Família > Comportamentos > Opinião > Os alertas ainda ecoam: construir uma alternativa comprometida com o interesse nacional. Por Miguel Manso
Opinião

Os alertas ainda ecoam: construir uma alternativa comprometida com o interesse nacional. Por Miguel Manso

Redação
Ultima atualização: novembro 6, 2024 3:42 pm
Por Redação 9 leitura mínima
Compartilhar
Compartilhar

Pesquisador do Grupo de Pesquisa sobre “Desenvolvimento nacional e Socialismo” da Fundação Maurício Grabois, Miguel Manso defende uma política econômica voltada ao desenvolvimento do país.

No Blog do Desenvolvimento de Estudos Especiais do BNDES publicado na edição n. 25 de junho de 2024 encontramos uma avaliação preocupante do principal banco de desenvolvimento do Brasil.

“O investimento é a variável fundamental para explicar a dinâmica e a trajetória da atividade econômica em função de seu duplo papel de estimular a demanda e expandir a capacidade de oferta.

Nos últimos anos, chama atenção não só o histórico de baixas taxas de investimento do Brasil – inferiores a 20% do produto interno bruto (PIB) e entre as menores dos países do G20 – como sua grande oscilação, com viés de baixa.

Como a taxa de investimento está ligada ao crescimento econômico do país, essa análise é fundamental.

Análise da FBCF pelo lado da demanda

Três setores institucionais – “Empresas não financeiras”, “Governo geral” e “Famílias” – são responsáveis por quase toda a FBCF do Brasil.

O investimento das empresas não financeiras, relacionado ao aumento da produção e serviços mercantis, tende a seguir o crescimento econômico, apresentando, portanto, queda a partir de 2014, em paralelo ao componente “Máquinas e equipamentos” do lado da oferta.

Já a FBCF do governo geral teve média de 2,3% do PIB entre 2010 e 2021, valor relativamente baixo. No mesmo período, esse indicador teve média de 5,1% no Japão; 4,7% na Coreia do Sul, 4,7%; e 3,7% na França.

Essa trajetória é preocupante, tendo em vista que os governos desempenhem papel importante não só no incentivo do investimento privado em bens de capital fixo, mas no investimento direto em obras de infraestrutura como rodovias, portos e aeroportos.

O investimento das “Famílias” é composto em grande medida por aquisições de imóveis residenciais, flutua basicamente por conta das condições de crédito do mercado imobiliário e da renda disponível dos indivíduos.

Em suma, os números sobre a FBCF no Brasil nos últimos anos apresentam um quadro geral preocupante. Em 2023, apesar do melhor desempenho da economia, os números iniciais ainda não indicam uma reversão do cenário: caiu 3,0%, fazendo que a taxa de investimento atingisse 16,5%, ante 17,8% em 2022. Faltam dados para uma construção melhor do diagnóstico dos últimos dois anos, mas é certo que a reversão desse quadro é necessária, e e a retomada consistente do crescimento econômico é condição imprescindível para tanto”.

Em entrevista recente, o Ministro da Fazenda Fernando Haddad afirmou que o governo pretende entregar uma dívida bruta entre 80% e 83% do PIB ao fim do mandato de Lula. Na última divulgação do Tesouro Nacional de agosto, os débitos já estavam em 78,5%.

“Por isso é tão importante, que para cair os juros, tenha respeito às regras fiscais, uma coisa leva a outra”, disse, e continuou: “assim como quando [o BC] erra a mão nos juros para cima acaba comprometendo o funcionamento da economia e tem impacto na arrecadação. Então, uma coisa depende da outra”. “A questão fiscal e monetária ou andam juntas virtuosamente ou vamos ter problema econômico”

Mas, se a economia não cresce a patamares dos BRICS de 5%, em uma economia garroteada pela sangria dos juros exorbitantes e repasses trilionários aos especuladores, que impedem a retomada por parte do Estado de alavancar os investimentos, a situação é de fato preocupante, e podemos ter sim, não apenas problemas econômicos, mas retrocessos políticos indesejáveis.

Durante os 6 anos do governo Dilma, nós já assistimos esse filme e todos sabemos as consequências desse receituário neoliberal, a queda da presidenta e, na sequência, Michel Temer e Jair Bolsonaro.

Recordando os alertas feitos em 2013 pelo então presidente do PPL, Sérgio Rubens Torres:

   “Porém, as pressões dos representantes do dólar organizado se fizeram sentir antes mesmo da posse. Enquanto Dilma falava em “erradicação da miséria”, o ministro Mantega falava em cortes”…. “Primeiro o do aumento real do salário-mínimo. Depois o das contratações e dos salários do funcionalismo”…

   As medidas de “ajuste” eram para que o Brasil crescesse a uma taxa média de 5,9% ao ano, durante o governo Dilma, e a taxa de investimentos passasse de 19,5% para 25% até o final do governo. Não se tratava de uma política recessiva, dizia Mantega, mas de um leve freio de arrumação.

   Daí para frente, foi o que se viu. Veio o pacote de fevereiro: R$ 50 bilhões de corte no Orçamento. Elevação do superávit primário. Cinco altas sucessivas da taxa básica de juros. Campanha aberta do BC e da Fazenda, contra os aumentos de salário em geral, procurando transformar os sindicatos dos trabalhadores nos vilões da inflação, retração da atividade industrial… O receituário recessivo que conhecemos de longa data e suas ineludíveis consequências.

   “O PIB se arrasta a uma taxa média anual de 2%, quando a média mundial dos países emergentes e em desenvolvimento é de 5%”. Pior: a renda que se vinha distribuindo voltou a se concentrar, aumentando a desigualdade entre os lares e as regiões do país. A taxa de investimentos regrediu e a indústria nacional foi mudando de bandeira sem que novos investimentos e tecnologias fossem aportados ao parque produtivo do país”.

Sergio Rubens Torres, neste mesmo pronunciamento, indicou o caminho a seguir:

Pontos básicos para Construir uma alternativa comprometida com o interesse nacional

  1. Retomar o crescimento econômico, com base na ampliação do investimento público e expansão do mercado interno – redução dos juros, aumentos reais de salários e aposentadorias, mais empregos.
  2. Priorizar as empresas genuinamente nacionais (privadas e estatais) nos financiamentos – especialmente os do BNDES – e nas encomendas do Estado.
  3. Transformar o pré-sal num grande fator de desenvolvimento. Construir uma alternativa comprometida com o interesse nacional econômico, priorizando a Petrobrás – na exploração e produção do petróleo ali contido – e os fornecedores genuinamente nacionais de equipamentos e insumos para essa atividade. Multiplicar o número de refinarias, expandir a indústria petroquímica.
  4. Ampliar a infraestrutura – estradas, ferrovias, aeroportos, portos e energia –, principalmente através do setor público, cuja gestão em áreas e empreendimentos estratégicos é mais apropriada à satisfação dos interesses coletivos.
  5. Desenvolver a ciência, a engenharia nacional e os setores de tecnologia de ponta vitais para a nossa independência – especialmente a microeletrônica, informática, telecomunicações, engenharia genética, energia nuclear, engenharia aeroespacial, materiais estratégicos e a indústria da defesa. Retomar o projeto de reativação da Telebrás para a universalização da banda larga.
  6. Participação do Estado no fomento e principalmente na difusão das realizações dotadas de excelência e relevância para o desenvolvimento da cultura nacional.
  7. Educação e Saúde: pública, gratuita e de qualidade para todos.
  8. Transporte de qualidade, a preços populares.
  9. Reforma Agrária.

*Miguel Manso é pesquisador do Grupo de Pesquisa sobre Desenvolvimento nacional e Socialismo da Fundação Maurício Grabois – Engenheiro Eletrônico formado pela USP e Coordenador de Políticas Públicas da Engenharia pela Democracia – EngD.

Este é um artigo de opinião. A visão dos autores não necessariamente expressa a linha editorial da FMG

Você também pode gostar...

Melhor não saber como são feitas as salsichas e as leis. Por Paulo Pandjiarjian

A relatividade da percepção e a política da escuta. Por Floriano Pesaro

Bermudas e o mundo de calças curtas. Por Marli Gonçalves

Stress, estresse. Por Marli Gonçalves

O papel das assistências na percepção do cliente de seguros. Por Fabiano Sardá

Compartilhe este artigo
Facebook Twitter Whatsapp Whatsapp LinkedIn Telegram Email Print
Compartilhar
Artigo Anterior Açúcar na Medida: O Papel da Acupuntura no Controle do Diabetes. Por Cristiane Sanchez
Próximo Artigo O que não fazer quando se está pintando. Por Rafael Murió
Deixe um comentário Deixe um comentário

Clique aqui para cancelar a resposta.

Acesse para Comentar.

Fique conectado!

FacebookLike
TwitterSeguir
InstagramSeguir
- Publicidade -
Ad image

Últimos artigos

Uma boa notícia! CBF vai propor plano revolucionário para sanear as dívidas de nossos clubes! Por Sergio Carvalho
Autores de S a T Futebol
Brasil: A sociedade desprotegida. Por Foch Simão
Autores de E a F Economia Política
Morte ao Capitalismo. Por Ribas Paiva
Autores de Q a R Direito Política
Quais o efeitos da eventual rescisão da delação premiada de Mauro Cid? Por Cesar Dario
Autores de C a D Direito Justiça Política

Você pode gostar também

DireitoOpinião

A Reconquista da OAB-SP. Por Ricardo Sayeg

novembro 21, 2024
OpiniãoPolítica

Vivemos o melhor momento. Por Roberto Freire

novembro 8, 2024
OpiniãoPolíticaSocial

Quer apostar? Por Marli Gonçalves

novembro 8, 2024
OpiniãoPolítica

Trump fez barba, cabelo e bigode. Por Alex Solnik

novembro 8, 2024

Receba nossos artigos.

Fique por dentro das opiniões mais importantes que influenciam decisões e estratégias no Brasil.

Siga-nos
© 2025 ORBISNEWS | O maior portal de artigos do Brasil. Todos os direitos reservados.
  • Advertise
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?