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Política

QUAL A DESPESA DO APARATO POLÍTICO BRASILEIRO? Por Jorge Lordello

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É indiscutível que o Brasil, apesar de seu imenso potencial, é um país considerado pobre, está entre os subdesenvolvidos ou, para amenizar, em desenvolvimento. Grande parte desse infortúnio tem origem nas imensas mazelas, enganos, erros e negligências de ordem social, política e econômica.   

Aplicamos uma carga tributária elevadíssima, que proporciona alta arrecadação de numerário para a adminstração pública. Mas para onde vai tanto dinheiro? Vamos fazer a matemática analisando a máquina política federal, estadual e municipal.     

Temos 1 Presidente da República,  81 Senadores, 513 Deputados federais, 27 Governadores, 27 Vice-Governadores, 27 Câmaras estaduais, 1.049 Deputados estaduais, 5.568 Prefeitos, 5.568 Vice-prefeitos, 5.568 Câmaras municipais, 57.931 Vereadores, totalizando quase 71 mil políticos. Mas a gastança do dinheiro público na esfera política não para por aí, temos que acrescer despesas com 12.825 assessores parlamentares da Câmara Federal, 4.455 assessores parlamentares do Senado, 27.000 assessores parlamentares das Câmaras Estaduais, 600.000 assessores parlamentares das Câmaras Municipais, totalizando 715.074 funcionários não concursados, ou seja, foram indicados pelos políticos com cargo eletivo.   

Mas quanto de dinheiro público é preciso para pagar toda essa gente? R$ 10,7 bilhões por mês ou R$ 128 bilhões por ano. E não para por aí, temos que colocar na despesa, ainda, a quantia de R$ 6 bilhões anuais do chamado Fundo Partidário, mais os custos com os funcionários públicos de carreira das casas legislativas e os valores das emendas parlamentares.    

 É evidente que o arcabouço político é um dos pilares da democracia, que não existiria sem uma estrutura adequada e representativa. Democracia é sinônimo de liberdade, que nos é tão cara e devemos a qualquer custo preservar como nossa conquista mais preciosa.  

Apesar disso, cabem algumas perguntas importantíssimas: Qual o retorno dessa despesa de acordo com os anseios da população? Ela está em consonância com as necessidades e condições econômicas do país? Na comparação com outras nações, democráticas e com nosso perfil, o dispêndio financeiro atual é aquém das necessidades, equiparado ou exagerado?

Com a palavra o eleitor brasileiro.  

Apresentador do programa operação de risco e experiência de 25 anos como delegado de policia em São Paulo

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