“Mesmo os deuses não nascem da noite para o dia.” Esta frase nos faz lembrar que a evolução — da natureza, dos seres humanos e das civilizações — é um processo gradual que requer paciência, ética e compromisso. Grandes pensadores como Teilhard de Chardin, Jung e Darwin enxergavam o desenvolvimento humano como uma combinação de adaptação e transformação. E, nessa jornada, a democracia surge como um remédio diário essencial para a saúde social de uma sociedade em constante transformação.
Assim como o corpo humano se adapta ao ambiente, nossa sociedade avança por meio de escolhas que moldam nosso futuro. Mas o que realmente significa evoluir enquanto sociedade? Adaptar-se e inovar é também estabelecer limites que preservem nossa dignidade e justiça. Em tempos onde a evolução social parece cada vez mais forçada por mudanças tecnológicas e culturais, a manutenção da democracia se torna imprescindível, um espaço vital onde o debate e a diversidade de vozes podem conduzir ao verdadeiro progresso coletivo.
Para Aristóteles, a ética era fundamental para a felicidade humana, que só poderia ser plena dentro de uma comunidade justa. A democracia, então, é essa comunidade justa, um campo onde decisões coletivas respeitam e promovem o bem comum. Em tempos de pressa, manter uma democracia forte é um amparo essencial, que ajuda a humanidade a crescer sem abrir mão de valores indispensáveis.
Sem essa democracia, corremos o risco de perder o equilíbrio e a paz que favorecem o próprio processo de evolução humana. A ética e a moral se tornam pilares fundamentais para um futuro que valoriza o ser humano em sua plenitude. Como ensinou Jesus: “Amai uns aos outros.” Este ensinamento simples e profundo permanece essencial para uma sociedade que busca evoluir de forma compassiva e justa.
Então, deixo uma pergunta: será que, se construirmos um mundo mais feliz para nós e para nossas famílias, não estaremos, ao mesmo tempo, aumentando as chances de uma vida melhor para toda a sociedade?
Walter Ciglioni ´Presidente do projeto Minha Escola é o Canal, uma iniciativa da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo é graduado em Jornalismo e Relações Públicas, além de ser Vice-Presidente da TV Aberta de São Paulo. Integra a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo (OABSP), onde participa das Comissões de Cidadania e Formação Política, Governança e Integridade, e Infraestrutura, Logística e Desenvolvimento Sustentável. Graduando em Gestão Pública pela UniDrummond, Ciglioni possui uma trajetória dedicada ao serviço público e à comunicação, tendo sido candidato ao governo do Estado de São Paulo em 2014.