Foi tragicômico!
O ditador Nicolas Maduro ameaçou o eleitorado da Venezuela com “guerra civil” e “sangue”, caso fosse derrotado nas eleições. De fato, a manipulação eleitoral e o constrangimento operado sobre a população votante na Venezuela terão que ser redobrados diante da firme determinação dos venezuelanos em “dar a descarga” para expelir o bigodudo bolivariano do poder.
Ante a péssima repercussão do discurso de Maduro, o Presidente Lula declarou-se “assustado” com o tom adotado e reiterou a necessidade de se buscar a alternância do poder pacificamente, pelo voto.
A atitude do líder petista desagradou seu aliado bolivariano, que, em novo discurso, informou que as urnas brasileiras sequer permitem registro – “não registram uma ata”, ou seja, por serem eletrônicas sem impressão subsequente dos votos, não podem ser “contadas voto a voto”, como é o caso das urnas eletrônicas venezuelanas. Maduro também lançou dúvidas sobre o sistema eleitoral norte-americano.
Ante o discurso do ditador venezuelano, o mundo woke-esquerdopata desabou.
A imprensa mainstream tupiniquim adotou o mais raivoso discurso bolsonarista contra Maduro, para acusar o notório comuno-cubanófilo de… bolsonarista – afinal, Trump e Bolsonaro questionaram, desde sempre, o sistema apuratório dos respectivos sistemas eleitorais.
Já o “regime da toga”, instalado no Brasil, reagiu de forma sintomática, suspendendo o envio de seus representantes para acompanhar o “festejado” – pelos supremos togados protobolivarianos – pleito eletrônico venezuelano.
Mas o grande efeito desse fato, dessa troca de farpas entre comadres, foi deixar a nu o rei instalado na barriga do “infalível” sistema eleitoral judicializado brasileiro. Como se sabe, a pior extração da judicatura em toda a história do Brasil insiste em não implementar a impressão do voto registrado na urna eletrônica, já decidida pelo parlamento nacional nos idos de 2014.
Um sistema mantido na base da carteirada.
A censura imposta à livre manifestação nas redes sociais e a repressão ostensiva a qualquer dúvida sobre as “Urnas Eletrônicas” expuseram, desde sempre, a crise de legitimidade instalada no sistema eleitoral, por conta de urnas eletrônicas sem impressão de voto – algo que depende apenas de vontade política e atualização tecnológica, já disponível. Expuseram também o desespero do establishment instalado no regime “progressista”, hoje pendurado no deep state tupiniquim.
O silêncio igualmente sintomático do governo lulopetista – adepto da “guerra de narrativas” em defesa da ditadura bolivariana – só reforça a atitude de temor ante a “suspeita” levantada pelo bigodudo chavista. A ideia talvez seja a de demonstrar que “tudo está bem”.
Como se costuma dizer: “quando tudo está bem… nada está bem”.
Só não vê quem não quer. O mimimi sobre o eventual combate às fake news nas redes sociais é irmão da imposição, à base da carteirada, da “incontestabilidade” do nosso pleito eleitoral, executado por meio de urnas eletrônicas desprovidas da impressão do voto.
Contestar votações é prerrogativa da cidadania. Recontar os votos em caso de impugnação razoável é direito.
A judicialização e a censura são sintomas de crise. Revelam um judiciário acossado pela descrença e uma esquerda (inoculada no deep state), incapaz de reproduzir nas ruas a alegada popularidade expressada nas urnas. Ambos judicializam a comunicação por aplicativos, como forma de reprimir a expressão popular e a cidadania.
A voz das urnas está nos celulares.
Desde 2013, o establishment experimenta o impacto da revolução digital explodir nas ruas e se refletir nas urnas.
Essa pressão, por óbvio, se refletiu na desconfiança face à recusa do STF em implementar a impressão do voto extraído nas urnas eletrônicas – algo decidido pelo Parlamento em 2014 (sob pressão das gigantescas manifestações de junho/julho de 2013).
A reação oficial tem sido péssima. Ao invés de responder proativamente à demanda, atualizando o sistema, os próceres da República resolveram partir para a reação sintomática da “carteirada”. Querem intimidar uma população que não mais reconhece autoridade no que aí está.
O novo inimigo do Estado.
Não obtendo êxito em calar as redes sociais, o establishment usa o descontentamento popular contra ele como mote para avançar o controle judicial sobre o uso das redes por aplicativo de celular, como é o caso do WhatsApp.
O resultado dessa patética reação foi transformar o Supremo Tribunal Federal e o seu tribunal auxiliar, o TSE, em “chefaturas de polícia” – departamentos tipicamente repressivos, visando “defender a imagem” de um sistema de votação notoriamente irrecorrível, pois fere o sagrado direito à recontagem física de votos (que de forma alguma se confunde com a “auditoria de urna eletrônica” ou retorno à antiga votação manual).
Por conta disso, testemunhamos, vejam só, Nicolas Maduro fazer do Brasil contraponto ao sistema venezuelano, cuja urna eletrônica imprime o voto dado, permitindo que haja recontagem física em caso de impugnação solicitada.
Maduro se soma, agora, ao bolsonarismo e deixa a esquerda órfã de suporte às eleições eletrônicas sem contagem física do voto impresso. Sobrou apenas o Butão…
Quanto às redes sociais – tornaram-se inimigas do Estado.
Hora de retomar esse debate, com toda a justeza e transparência!