As mudanças climáticas, causadas pela produção de energia O mundo atual passa por conturbações que têm afetado diretamente a vida de cada um de nós e do conjunto da humanidade.
A ofensiva concentração de renda produz pobreza, fome, violência e criminalidade em todos os cantos. E o modelo econômico vigente produz mais e mais riquezas, cada vez nas mãos de poucos.
A exploração dos recursos naturais desenfreada, descontrolada e predatória, está esgotando a capacidade do Planeta de se recompor. O “quero mais, mais e mais….” do consumo predatório esgota a Mãe Natureza, e devolve para ela todo o resto do nosso consumo, poluente e mau cheiroso.
A internet, as redes sociais, a inteligência artificial, as conquistas científicas e tecnológicas libertaram deuses e demônios que habitam dentro de cada ser humano, de forma rápida e abrangente, trazendo novos paradigmas de beleza, de agressividade, de empatia e de ódio. Hoje é mais fácil e mais universal os humanos mostrarem suas caras mais secretas.
da queima dos combustíveis fósseis, se transformaram já em catástrofes climáticas, com chuvas violentíssimas, secas e estiagens prolongadas, vendavais, queimadas, ondas de calor insuportáveis, que atingem as pessoas e a produção econômica.
O aumento da pobreza e a hostilidade do clima resulta na onda de imigração que temos vivenciado nos tempos atuais.
A soma de todos esses fatores narrados acima tem causado a insegurança e a desesperança que a humanidade enfrenta hoje. É o grande stress da espécie humana.
Os regimes políticos tradicionais que conhecemos não têm tido capacidade de enfrentar e resolver essa situação.
O socialismo do século passado soçobrou com a queda do Muro de Berlim, e o que restou dele, como a China, se transformou numa grande ditadura capitalista de Estado. A Coréia do Norte e Cuba são espectros farsantes do socialismo.
As democracias ditas liberais, na Europa e América já não respondem aos desafios dos dias de hoje. Seus modelos são superados pela realidade, e elas tem causado muitas frustrações aos seus povos.
É aí que surgem as propostas e os líderes populistas e autoritários com discursos pela “direita” e pela “esquerda”, de viés demagógico e mentiroso, mas que tocam nos medos e aflições de povos inteiros.
Uns apelam ao nacionalismo tacanho e impossível nesse mundo globalizado.
Outros apegam-se a teses “moralistas” e “religiosas”, que também não se sustentam, pelos avanços sociais e científicos que o mundo tem vivido.
Ainda há os que negam a realidade climática, amaldiçoam os imigrantes e estimulam o racismo e o sexismo.
Mas a grande maioria desses “líderes” que surgem, trazem junto de suas pregações demagógicas, uma grande dose de autoritarismo, e quando chegam ao poder, as vezes pelo voto popular, transformam-se em autocratas e ditadores, que investem contra a liberdade e a Democracia. São construtores de guerras e destruidores de vidas.
É assim o Putin, o Xi, o Jong, o Orban, os Aiatolás, o Maduro, o Milei, o Ortega e outros vários da África, Ásia e América Latina.
O Trump é desse time.
Sua vitória nos E.U.A. foi com um discurso afinado nas teses da demagogia autoritária, e ganhou os votos dos americanos com xenofobia e protecionismo.
Um fanfarrão demagogo, que não vai cumprir quase nada do que prometeu.
Mas, que por suas posições negacionistas e autoritárias pode trazer insegurança, instabilidade e retrocesso ao já frágil equilíbrio mundial.
Os tempos são difíceis, e não temos a chave da porta da felicidade.
Cumpri-nos perseverar, acreditando e fazendo da liberdade e do humanismo nessa causa de vida.