Oscar Wilde ( 1854 e 1900)escritor irlandês, afirma que “a vida imita a arte mais do que a arte imita a vida”.
Os seres humanos se diferenciam dos outros animais pela inteligência abstrata e linguagem simbólica de que são capazes.
Tais capacidades possibilitam a criação da “cultura” e por consequência, a criação da “arte” como forma de conhecer e interpretar o mundo que existe ou que está apenas na imaginação.
Na verdade, a arte no decorrer da história teve várias funções que foram se modificando de acordo com as formas de organização social, econômica e política das diferentes sociedades humanas, cultura e povos.
Dependendo do contexto, a arte imitaria a vida, e também, a vida imitaria a arte.
Esta clássica questão já dividiu várias opiniões e, com certeza continuará dividindo.
Porém, na realidade, ambas se interrelacionam, ou seja, tanto a arte influencia a vida como o inverso.
A arte é repleta de subjetividades que não raramente a linha entre a obra e o artista é tão tênue que é quase invisível.
O nazismo também foi um movimento estético que entendia a arte moderna como algo “degenerado”.
Hitler tinha uma ideia peculiar sobre arte. Assim, como os arianos eram a raça pura, os clássicos eram a arte pura.
Desta forma, a arte moderna de acordo com o nazismo, seria algo “degenerado”.
Absurdamente, a morte de todos os judeus faria parte desse projeto estético de um mundo mais harmonioso.
Definir arte é um desafio constante para o homem!
Porém, em linhas gerais, obras de arte são formas de representação que contam a história de como o homem vê o mundo e a si mesmo.
A verdadeira criação artística, na sua essência, se perpetua interminavelmente.
O que a arte representa na vida? Por Sorayah Câmara
Escritora e advogada
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