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> Blog > Categorias > Política > A eterna luta do homem contra a máquina. Por Almir Pazzianotto
Política

A eterna luta do homem contra a máquina. Por Almir Pazzianotto

Almir Pazzianotto
Ultima atualização: dezembro 18, 2024 4:51 pm
Por Almir Pazzianotto 5 leitura mínima
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No capítulo dedicado à morfologia da história, Arnold Toynbee aponta, como primeiras invenções do quarto milênio, “a metalurgia, a roda, o carro de boi, o burro de carga, o navio a vela” (Um Estudo da História, Ed. Universidade de Brasília, em coedição com a Ed.Martins Fontes, Brasília-SP, 1986) . Graças a elas a humanidade deu início a interminável série de inovações tecnológica, dentro das quais ganhou especial relevo a primeira Revolução Industrial, deflagrada com a construção da primeira máquina a vapor.

“A máquina foi a criadora da classe trabalhadora”, escreveu Jürgen Kuczinski (Evolución de la Classe Obrera, Ed. Guadarrama, Madri, 1967). Por paradoxal que possa parecer, cabe à máquina a responsabilidade pela dizimação do trabalho assalariado, segundo processo interminável de substituição do homem por produtos da moderna tecnologia industrial e, mais recentemente, da informação e da Inteligência Artificial.

Ao longo da vida tive a oportunidade de presenciar os resultados da Revolução Industrial em nosso País. Num primeiro momento, a construção de grandes estabelecimentos industriais se fez mediante pesados investimentos e crescente recrutamento da trabalhadores rurais, submetidos a rápidos processos de aprendizagem para o exercício de profissões e ofícios até então ignorados. Surgem os primeiros fiandeiros, tecelões, gráficos, fundidores, mecânicos.

A concentração operária em capitais, como São Paulo, deu origem aos bairros populares e trabalhadores politizados. Assim surgem os sindicatos e os movimentos operários, lutando por conquistas sociais. No Brasil, uma nova fase se inicia com a aprovação da Consolidação das Leis do Trabalho, em 1943, e das primeiras legislações de cunho previdenciário.

Ao longo da segunda metade do século 20 foi notável a ascensão da classe trabalhadora, acompanhada pelo avanço pelo terreno da organização política e da evolução da legislação social.

Em determinado momento, todavia, o movimento cíclico da história começa a se manifestar. O acelerado crescimento da população não se fez acompanhar por correspondente desenvolvimento da economia. Agravam-se as desigualdades, com todos os seus subprodutos, como o desemprego, o subemprego, o trabalho informal, a favelização, a extrema pobreza e a violência.

No século 21, a extinção de velhos ofícios e profissões foi desacompanhada pela multiplicação de oportunidades de trabalho em novos ramos de atividades geradas pela informatização. No Brasil, o agronegócio libera enormes contingentes de trabalhadores rurais, trocados por máquinas de última geração, acionadas por um único operador qualificado. O primeiro a desaparecer foi o cortador braçal de cana-de-açúcar, conhecido como boia-fria, substituído aos milhares por modernas colhedeiras.

Guardadas as diferenças, a indústria automobilística encontrou no robô o trabalhador pronto para operar três turnos diários, se necessário aos sábados, domingos e feriados, sem cobrar horas extras, férias e décimo terceiro salário, contribuições previdenciárias. 

O motorista profissional aparentava integrar o grupo de trabalhadores insubstituíveis. Já deixa de ser assim. Em grandes portos, como o de Antuérpia, a presença de carretas transportadoras de containers, sem necessidade do motorista, tornou-se rotineira. Em 25 grandes cidades norte-americanas estão à disposição de quem quiser o robotaxi. O Estadão publicou no domingo (15/12, pág. B12), extensa reportagem sob o título Uma viagem ao futuro no ‘robotaxi’ do Google pelas ruas dos EUA. Deve ser lida e analisada. Enquanto aqui se discute se o motorista do UBER deve ter contrato de trabalho registrado em carteira – medida que a maioria rejeita – no país mais desenvolvido do mundo o taxista poderá desaparecer em cidades cujas ruas venham a ser totalmente mapeadas.

O robotaxi aponta para o futuro. Será voraz destruidor de empregos ultrapassados. O conhecido Waze é eficaz mapeador das metrópoles, como ferramenta necessária no trânsito congestionado. A experiência norte-americana indica que, dentro de alguns anos, motoristas de caminhões e taxistas farão companhia a datilógrafos, linotipistas, telegrafistas, office-boys, cujas profissões pertencem ao passado.

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Por Almir Pazzianotto
Advogado. Foi Ministro do Trabalho e presidente do TST
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