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Lendo O corpo das emoções. Por Cristiane Sanchez
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Autores de C a DSaúdeSocial

O corpo das emoções. Por Cristiane Sanchez

Cristiane Sanchez
Ultima atualização: abril 9, 2025 2:42 pm
Por Cristiane Sanchez 8 leitura mínima
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Já reparou como uma emoção pode mudar o seu corpo antes mesmo que você perceba o que está sentindo?
As emoções não são apenas pensamentos passageiros ou estados de espírito invisíveis. Elas se manifestam no corpo, moldam a postura, alteram a temperatura, reorganizam os músculos, dilatam ou contraem pupilas, e modulam o ritmo do coração. Nosso corpo é, na verdade, o primeiro lugar onde as emoções acontecem. Antes de serem nomeadas, elas são sentidas. Antes de serem compreendidas, são vividas na carne, no sangue e nos ossos.
Esse é o terreno da anatomia emocional – um campo de estudo que nos mostra que o corpo é a morada das experiências. E também da interocepção, a capacidade que temos de perceber os sinais internos do nosso organismo, como a respiração, os batimentos cardíacos, a temperatura ou o aperto no estômago. Esse diálogo íntimo com o corpo revela, muitas vezes, verdades que a mente ainda tenta ignorar.
Pense na tristeza. O que ela faz com o corpo? Os ombros cedem, a cabeça baixa, a respiração encurta. A pessoa triste se curva, como se estivesse se protegendo do mundo. O corpo se fecha, como uma flor que recolhe suas pétalas ao fim do dia. É uma linguagem silenciosa que todos reconhecem, mesmo sem palavras.
Agora imagine a raiva. O tórax se projeta, os músculos enrijecem, a mandíbula se contrai. Há uma elevação física, uma prontidão para o confronto. A raiva coloca o corpo em posição de ataque ou defesa – porque, na essência, ela é um impulso de autoproteção.
Cada emoção tem uma geometria. A alegria expande, o medo contrai. A ansiedade acelera, a paz desacelera. O corpo dança conforme a música interna que toca – mesmo que o dançarino não esteja consciente da melodia.
O corpo é o palco do sentir.
Por trás desses gestos espontâneos está um sofisticado sistema de comunicação entre cérebro e corpo. Quando uma emoção é disparada, o cérebro envia sinais para o sistema nervoso autônomo, que por sua vez mobiliza respostas fisiológicas: aumenta ou diminui a frequência cardíaca, altera o fluxo sanguíneo, ajusta a respiração, muda a tensão muscular.
Essas mudanças não são acidentais. Elas são adaptativas – ajudam o corpo a lidar com os desafios da vida. Quando sentimos medo, por exemplo, as pupilas se dilatam e os olhos se arregalam. Isso aumenta o campo visual e melhora a chance de detectar um perigo. Os músculos se preparam para correr ou se defender. É um corpo em alerta, pronto para sobreviver.
Já na ansiedade, o sangue se desloca para o centro do corpo, provocando a sensação de calor interno, sufocamento, enquanto as mãos e pés esfriam. É como se o corpo, em pânico, se preparasse para uma ameaça invisível. Mas o corpo já está lá, sentindo tudo em tempo real.
Aqui entra o papel da interocepção, essa escuta profunda do corpo. É ela que permite que a gente reconheça quando algo está errado – mesmo sem saber explicar por quê. É ela que nos alerta sobre o aperto no peito diante de uma decisão difícil, ou o nó no estômago quando estamos em um ambiente hostil.
Mas muitas pessoas perderam essa sensibilidade. Vivemos em um tempo de silenciamento corporal. Um tempo em que o corpo precisa gritar para ser ouvido – com dores, doenças, exaustão. Aprendemos a calar os sinais internos com distrações externas. A ignorar o próprio corpo até que ele quebre.
Recuperar a interocepção é como reaprender a habitar o próprio lar. É aceitar que o corpo é sábio. Que ele nos mostra o caminho mesmo quando a mente se perde.
A ciência tem mostrado que as emoções têm topografias corporais. Em um estudo publicado na revista PNAS, pesquisadores finlandeses mapearam como diferentes emoções são sentidas no corpo. A alegria se manifesta em todo o corpo, especialmente no peito e na cabeça. A raiva aquece a parte superior, enquanto a tristeza se concentra nas pernas e nos braços, com sensação de esvaziamento. O medo gera frio nas extremidades.
Esses mapas emocionais são surpreendentemente consistentes entre culturas. Isso mostra que sentir é um fenômeno universal.
Mas o que acontece quando suprimimos as emoções? Quando forçamos um sorriso enquanto o peito chora? Quando erguemos a cabeça para parecermos fortes enquanto o estômago revira de angústia?
O corpo guarda tudo o que sentimos. E o que não é expresso, é impresso.
Pessoas que vivem sob tensão constante desenvolvem alterações posturais, disfunções respiratórias, distúrbios digestivos. O corpo se modela conforme o conteúdo emocional que carrega.
Não é apenas uma curvatura da coluna, mas uma curva na história de vida. Não é só uma dor no ombro, mas o peso de uma responsabilidade que nunca foi compartilhada. O corpo é a biografia não contada da alma.
É por isso que certas terapias que envolvem o toque, o movimento e a respiração têm tanto poder de cura. Porque elas acessam memórias que não são verbais. Ajudam a reescrever a narrativa corporal de quem, por muito tempo, precisou endurecer para sobreviver.
Vivemos em um tempo que valoriza o que se vê. A imagem. A performance. A eficiência. Mas o corpo emocional é sutil. Ele se move no território do invisível. Das lágrimas que não caem, mas incham os olhos. Da raiva que não explode, mas aumenta a pressão arterial. Da alegria contida, que aquece silenciosamente o peito.
Honrar o corpo emocional é um ato de reconexão. De coragem. De amor-próprio.
Não é preciso entender tudo o que se sente. Mas é preciso sentir o que se sente.
Que tal fazer uma pausa agora mesmo? Fechar os olhos. Respirar fundo. E perguntar: como está o meu corpo? Ele está leve ou pesado? Rígido ou fluido? Onde há calor? Onde há frio?
Essa escuta muda tudo. Ela nos devolve a soberania sobre nós mesmos.
As emoções não são vilãs. Elas são mensagens. São adaptações. São tentativas do corpo de nos manter vivos, íntegros, inteiros.
Sentir é viver!
Talvez o maior gesto de saúde emocional não seja controlar as emoções, mas compreendê-las no corpo. Saber quando estamos em guerra interna. Reconhecer os pés frios da ansiedade, o calor que sobe no peito com a raiva, o peso nos ombros que a tristeza impõe.
Estados emocionais crônicos não passam despercebidos. Eles se acumulam em forma de desconfortos, dores difusas, cansaço persistente, desânimo. E, muitas vezes, evoluem para doenças físicas. Porque emoção não é algo abstrato. É uma força corporal. É carne em movimento.
A emoção pulsa, vibra, molda. Quando reprimida, busca outro caminho para se expressar – um músculo, um órgão, um sintoma. E quando é escutada, encontra alívio. A cura começa onde a escuta começa.
O corpo sabe. Sempre soube.
A pergunta é: você sabe escutar?

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Por Cristiane Sanchez
Enfermeira, Dra em Saúde do Adulto, especialista em acupuntura e estética.
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