Olá amigos do ORBIS NEWS.
Em Los Angeles, pela Copa América, a nossa Seleção empatou com a Costa Rica 0x0 (“OXO” como dizia o meu saudoso padrinho Walter Abrahão, que me lançou em 1959 na TV TUPI, ainda Canal 3, que depois virou Canal 4, até o seu fechamento por interesses escusos de muita gente).
Após a partida nas entrevistas normais do técnico e jogadores era geral a reclamação de se jogar lá nos Estados Unidos em campos do futebol americano adaptados para o “soccer” o nosso futebol mundialmente comandado pela FIFA. Problema é que esses campos são mais estreitos e menores que os normalmente utilizados em quase todo o mundo. A FIFA estabelece que o tamanho oficial de um campo é de no máximo 120 metros de comprimento e no mínimo 90.
A largura máxima é de 90 metros e a mínima 45. Para as partidas internacionais ela é mais rígida e recomenda: 100×60 ms como dimensão mínima e máxima de 110×75. As demais demarcações são todas elas iguais:
Gol: 7,32 ms de largura por 2,44 de altura. Área de meta (pequena área):5 ms de cada poste sobre a linha de fundo; 5 ms; 5,50 para dentro de campo e unidas por uma linha horizontal.
Todas as linhas demarcatórias devem ter 12 cms e devem ser pintadas, sem sulcos. Área de pênalti (grande área): 16,50 ms de cada lado dos postes sobre a linha de fundo e 16,50 ms para dentro de campo, unidas por uma linha paralela à linha de fundo. A 11 ms da linha de fundo uma marca com o ponto de pênalti. Dessa marca com um raio de 9,15 um semicírculo fora da grande área.
Em cada canto de junção da linha de fundo com a linha lateral um quarto de círculo para a cobrança dos escanteios. De cada metade das linhas laterais uma linha paralela às de fundo uma linha horizontal estabelecendo as metades de campo. Do ponto central dessa linha com um raio de 915 ms demarcação do grande círculo.
Em cada junção das linhas laterais com as de fundo a fixação de uma bandeira de escanteio com 1 metro e meio de altura e que tenha na junção com o gramado do pau com o terreno um mecanismo de vai e vem para evitar acidentes em momentos que sejam tocadas em razão de jogadas junto a elas.
As redes colocadas atrás dos gols não devem atrapalhar as ações dos goleiros. Agora, voltando ao jogo e do 0x0 contra a Costa Rica, acho que o Dorival Jr não deveria ter substituído o Vini Jr. Mesmo muito marcado e numa noite não muito feliz, não deveria ter sido substituído. Sempre havia a esperança de um lampejo e uma jogada característica dele de fazer um gol ou servir um companheiro para balançar as redes.
Também não entendi a razão pela qual não tirou um dos jogadores do meio de campo para colocar o Endrick, que poderia com os seus dribles, arrancadas e velocidade ter sucesso num lance e fazer um gol. O time da Costa Rica nos 90 minutos só deu dois ataques. Passaram 80% do jogo postados na sua metade de campo.
Era uma linha de 5 sobre a linha de frente da grande área, mais 4 na intermediaria e só um jogador mais na frente, e também na sua metade de campo. Paquetá que está jogando muito, criou oportunidades e se movimentou por todos os lados sempre tentando fazer o seu gol. Nessa partida, realmente, as dimensões do gramado é que complicaram a atuação da nossa seleção e disso se aproveitou o time costa-riquenho para esse lucro de somar um ponto na classificação da competição.
Um abraço.
Lucas Neto
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