A história de Caravaggio, um dos mais célebres pintores do período barroco, é repleta de mistérios e controvérsias. Embora não haja evidências concretas de que ele tenha sido envenenado, sua morte em 1610 tem gerado muitas especulações ao longo dos séculos.
Caravaggio, cujo nome verdadeiro era Michelangelo Merisi, era conhecido tanto por seu talento artístico quanto por seu comportamento turbulento. Ele frequentemente se envolvia em brigas e conflitos, o que o levou a ter muitos inimigos. Em 1606, ele matou um homem em uma briga e foi forçado a fugir de Roma, vivendo como um fugitivo por vários anos.
A causa exata da morte de Caravaggio permanece incerta. Existem várias teorias, incluindo a possibilidade de que ele tenha morrido de febre, malária ou sífilis. Outra teoria sugere que ele pode ter sido assassinado por inimigos ou por agentes do Papa, devido aos seus problemas legais e à sua vida conturbada.
Uma teoria interessante é a de que Caravaggio pode ter sido envenenado por chumbo, uma substância presente nas tintas que ele usava. Estudos modernos de seus restos mortais indicam níveis elevados de chumbo, o que poderia ter contribuído para sua morte. O envenenamento por chumbo pode causar uma série de sintomas, incluindo dores abdominais, fraqueza muscular e problemas neurológicos, que poderiam explicar o estado debilitado de Caravaggio nos últimos anos de sua vida.
Apesar das muitas teorias, a verdadeira causa da morte de Caravaggio continua sendo um mistério. Sua vida e obra, no entanto, deixaram um legado duradouro na história da arte, influenciando gerações de artistas com seu uso dramático de luz e sombra e suas representações realistas e emocionantes da condição humana.