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Lendo Chegar aos 90 não é ruim. Por José Maria de Aquino
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> Blog > Saúde > Chegar aos 90 não é ruim. Por José Maria de Aquino
Saúde

Chegar aos 90 não é ruim. Por José Maria de Aquino

José Maria de Aquino
Ultima atualização: junho 12, 2025 3:38 pm
Por José Maria de Aquino 3 leitura mínima
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Chegar aos 90 não é ruim. É bom, desde que as pernas ainda te leve onde o nariz apontar, ainda que devagar e a cabeça funcionar.

Cheguei e vou adiante. Caminho, com cuidado, mas caminho. E a cuca está legal, funcionando a mil… O que faço para mantê-la esperta? Leio, até onde posso, e faço rascunhos mental, arrumadinho, que depois coloco aqui.

Cenas que vi e ouvi na infância, na santa terrinha, e tenho vivido aqui, na cidade grande, no meu longo exílio, voluntário e necessário.

Moleque, em santo Antonio dos Brotos, conheci, no final da rua da Lage, o terreiro de João Cândido, crioulo cujos cabelos começavam a banquear. E dizem que de negro quando pinta, três vezes 30.

Faltava muito, é verdade. Ao lado da casa branca, modesta, onde atendia e dava conselhos, tinha um pátio. No canto, um enorme poste de madeira. No alto dele, três retratsos de São João.

Ali, no chão batido eram montadas barraquinhos para as Festas Juninas. O poste era encebado e notas de mil reis colocads lá no alto.

Moleque ou marmanjo que chegsse até lá e pegasse as notas, fazia a mala., o que não era fácil. Subia três palmos e escorregava quatro.

João Cândido não nasceu ali. Negrinho miudo, foi criado em uma ds grandes fazendas da região. Era candieiro, que por ser esperto, nas horas de folga, atendia à Sinhá.

Observador, Joãosinho notou que a Sinhá, várias vezes ao dia, colocava pó branco num copo com áagua e bebia – fazendo cara feia.

Podia ter ficado na dele, mas não, contou ao patrão. Que foi falar com o doutor na cidade. Talvez, com um farmacéutico. Minha mãe não disse quando nos contou.

O pó branco era bicarbonato, substituído por medicamento para curar a gastrite. Com a Sinhá e o patrão agradecidos, Joãosinho passou a viver na Casa Grande. Deixou de ser candieiro, virou acompanhante. E não chutou sua “sorte”. Cresceu, “estudou”, viu a fama aumentar, mudou para a cidade e instalou-se para atender quem o procurava.

Sem nunca deixar de homenagear São João, seu santo protetor e de tanto. No final das festas, todos gritavam: ‘Vida São João!!! Viva João Cândido!!!

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