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Lendo Michel Foucault e sua influência no pensamento contemporâneo Por Sorayah Câmara
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Autores de S a TDireitoSocial

Michel Foucault e sua influência no pensamento contemporâneo Por Sorayah Câmara

Sorayah Câmara
Ultima atualização: abril 8, 2025 3:28 pm
Por Sorayah Câmara 10 leitura mínima
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Foucault tem uma grande importância na Filosofia, influenciou vários filósofos posteriores a ele.
É um filósofo muito próximo de nós, pois escreveu nas décadas de 60 e 70 e esteve no Brasil fazendo uma série de conferências.
Portanto, é um filósofo que tem grande influência no pensamento contemporâneo.
Podemos dizer que ele ocupou o lugar que foi de Jean-Paul Sartre (1905-1980) durante a década de 50 e boa parte da década de 60.
No final da década de 60 e início de 70, Foucault, já ocupa o lugar de filósofos franceses influentes, segundo alguns autores.
Foucault tem uma série de livros essenciais para quem gosta de estudar Filosofia. Dentre as principais ideias dele, destacam-se as seguintes obras: “História da Loucura”; “História da Sexualidade”; “Vigiar e Punir”; “Microfísica do Poder”.
Esses são quatro livros essenciais do pensamento de Foucault, apesar da existência de outras obras.
Em “História da Loucura” e “História da Sexualidade” Foucault trabalha a ideia da arqueologia do saber ou método arqueológico e no “Vigiar e Punir” e no “Microfísica do Poder”, ele vai trabalhar com o método genealógico mais próximo do pensamento Nietzschiano.
Mas mesmo o pensamento arqueológico de Foucault encontra muita influência do método genealógico Nietzschiano.
O próprio Foucault reconhece a influência que Nietzsche teve em seu pensamento.
Foucault era um verdadeiro Mestre do Pensar!
Ou seja, não era simplesmente um acadêmico. Foucault era literalmente um homem do mundo e, também, era um grande pensador.
Era um excelente professor e viajou bastante.
Era defensor dos Direitos Humanos e defendia a ideia dos fins dos manicômios. Foucault tem grande importância na denúncia de como o Estado utilizou vários mecanismos, várias ideias para dominar o ser humano.
Ou seja, como o Estado utilizou a questão da Loucura ao longo da História?
E para isso, Foucault inicia o seu método arqueológico.
A Arqueologia do saber (em francês: L’archéologie du savoir) é um tratado metodológico e historiográfico de 1969 do filósofo francês Michel Foucault, no qual ele promove a “arqueologia” ou o “método arqueológico”, um método analítico que ele implicitamente usou em seus trabalhos anteriores.
Do mesmo modo, como Nietzsche no método genealógico buscava a gênese dos valores, Foucault também se preocupava em tornar explícito o que estava implícito nos discursos.
Afinal, o que é a loucura?
O conceito de loucura na medicina se modificou ao longo dos milênios e dos séculos.
Foucault demonstra bem na “História da Loucura” como esse conceito se adaptou não necessariamente, mas também, e, principalmente, aos interesses do Estado, aos interesses das classes dominantes que utilizavam o argumento falacioso, médico, de cura, justamente para afastar aqueles que eram chamados de indesejáveis, que fugiam de um padrão dito de normalidade.
Então, por exemplo, um filme brasileiro de muito sucesso que retrata bem essa ideia foi o “Bicho de Sete Cabeças”, estrelado pelo ator Rodrigo Santoro.
Ele praticava pequenas contravenções, não chegaram a ser crimes, por exemplo, pichar muros e assim por diante.
Em razão disso, seu pai internou o personagem de Rodrigo Santoro num hospício sob o argumento que ele seria tratado.
O filme é baseado em fatos. Na verdade, o pai do personagem não tinha a menor intenção de curar o filho no sentido romântico da palavra.
A ideia era, simplesmente, torná-lo dócil, “normal”, isto é, que ele tivesse uma conduta desejada por todos.
Nem que para isso, em última instância, fosse necessário fazer a famosa “lobotomia”, ou seja, aquelas microcirurgias que eram realizadas ao lado do crânio e que tornava a pessoa incapaz de fazer qualquer outra coisa e que passava quase a vegetar o resto de sua vida, incluindo choques elétricos.
Essa era uma realidade existente antes da Idade Média, na Antiguidade também já se trabalhava com a ideia de afastar os “loucos”.
Na Idade Média, torna-se ainda mais violento, principalmente, a perseguição a todos que fugiam do padrão determinado na Europa. Pessoas acusadas de bruxaria, ou seja, mulheres à frente do seu tempo eram tachadas de “loucas”. Portanto, se não iam para fogueira da Santa Inquisição, muitas eram internadas em hospícios.
Foucault foi um grande defensor dos direitos dos homossexuais.
Enfim, a “História da Loucura” retrata exatamente isso, como o Estado utilizou a questão da loucura como forma de dominação do indivíduo.
Na realidade, o que estava implícito no discurso da cura era uma dominação daqueles que não se harmonizavam com a sociedade e, principalmente, com os donos do poder que detinham a força e entendiam ser o padrão correto de moralidade, de conduta de vida.
Graças a Foucault os manicômios e os hospícios foram extintos na maioria do mundo ocidental.
Os hospícios eram verdadeiras fábricas de sofrimento e dor, ou seja, depósitos de seres humanos, lamentavelmente, em condições muito precárias em todos os sentidos.
Um livro foi publicado sobre esse assunto intitulado “Holocausto Brasileiro”. É um livro-reportagem da jornalista Daniela Arbex, lançado em 2013, que denuncia os maus-tratos ocorridos no Hospital Colônia de Barbacena a partir de depoimentos de sobreviventes, ex-funcionários e pessoas diretamente envolvidas na rotina do maior hospício do Brasil.
Esse hospício brasileiro retrata bem esse desespero que acometia todas as pessoas que foram internadas lá.
Esses manicômios poderiam ser considerados campos de concentração, pois as condições existentes e o tratamento eram muito precários.
Os chamados “loucos” eram privados de suas necessidades mais básicas.
Em suma, não havia um mínimo de dignidade para viver nesses hospícios antigamente.
E, portanto, eles viviam uma vida que beirava a vida de verdadeiros “animais irracionais”.
Nem receber visitas eles podiam receber!
Ficavam nos manicômios amontoados em locais insalubres.
Porém, esse era o padrão dos hospícios não somente brasileiros.
Foi a reforma psiquiátrica (Lei 10.216, de 2001), que teve como marca registrada o fechamento gradual de manicômios e hospícios que proliferavam país afora. A Lei Antimanicomial, que promoveu a reforma, tem como diretriz principal a internação do paciente somente se o tratamento fora do hospital se mostrar ineficaz.
A comida era extremamente escassa, portanto, eram muito magros.
Era uma vida extremamente complexa, difícil, dura e na qual o mínimo de dignidade não era respeitado.
Esse manicômio funcionou até a década de 70.
Realmente, os direitos básicos de qualquer ser humano eram ignorados!
Era um padrão muito próximo em outros manicômios e o Brasil afora!
Foucault teve grande importância, pois na obra “História da Loucura” fez essas denúncias, isto é, mostrando o que acontecia realmente por trás do discurso de cura dos manicômios e hospícios.
Na verdade, era um discurso de dominação para afastar os “indesejáveis” da sociedade considerada inserida no padrão esperado de normalidade.
Os pacientes internados eram marginalizados e a partir disso há uma grande campanha mundial pelo fim dos manicômios.
Afinal, independentemente dos transtornos mentais dos pacientes nos “hospícios”, os internados eram e são seres humanos com alma, corpo, sentimentos e frutos da nossa sociedade “doente” e repressora.
Outra obra lapidar de Michel Foucault é a “História da Sexualidade”.
Na idade Média, o homossexualismo era considerado doença, por isso, deveria haver o suplício do corpo para que o espírito não caísse numa danação eterna.
A ideia principal era que todos deveriam existir e viver de acordo com esse padrão determinado como “normalidade”.
Obviamente, os maus-tratos nos hospícios e manicômios na época eram às escondidas. À luz do dia, deveria ser mantido esse padrão hipócrita que a sociedade de inspiração vitoriana esperava de um “bom” cidadão.
Todas as mulheres que se insurgiam contra esse padrão de normalidade, sofriam os maiores abusos físicos e psicológicos, como torturas físicas, até suplícios, efetivamente podia chegar até a morte, era mais raro, mais podia.
Havia a internação à força em conventos para que a mulher ou a menina seguissem o caminho religioso mesmo contra a sua vontade.
A mulher era um ser juridicamente falando quase relativamente incapaz, ou seja, ela pertencia ao pai, e ao se casar ao marido.
Essa questão era controlada pelo Estado e a mulher era obrigada a se harmonizar com essa realidade para não sofrer suplícios físicos e morais.
Os homossexuais eram duramente perseguidos, pois a sodomia era considerada crime, por sinal, é punível até os dias de hoje em alguns países, às vezes, punível até com pena de morte.
Essas obras de Foucault são verdadeiras denúncias em relação às falácias argumentativas relativas ao controle em termos de “loucura”, em termos da sexualidade das pessoas pelo Estado.
Portanto, explicitar o que estava implícito é o objetivo central da “História da Sexualidade” e da “História da Loucura”.
E por isso, são duas obras essenciais no pensamento de Michel Foucault.

Michel Foucault (1926-1984), filósofo contemporâneo francês, defendia que a loucura é um “fato de cultura” e não uma “doença” ou algo “da natureza”.

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