Enganaram-se os democratas que pensaram que Biden estava indo mal na campanha por estar decrépito; o seu governo é que estava decrépito.
Trocar o titular pela vice pareceu uma boa ideia no início, mas quando os eleitores perceberam que ela seria a continuidade das políticas de Biden, o caldo entornou.
Se o titular não servia, imagina a vice.
Os democratas erraram na escolha, em primeiro lugar, por optar por uma mulher para comandar um país que está sempre em guerra, e por isso é alvo de ameaças de terroristas e de estados inimigos. Estados Unidos é a terra do bang-bang. E bang-bang é coisa de homem.
Erraram com Hillary e agora erraram com Kamala.
O outro erro foi apresentar uma candidata que reforça o identitarismo, que é louvado pelas minorias, mas rejeitado pela maioria.
Quem se apoia em pautas minoritárias recebe votos minoritários, tanto lá como cá.
Muitos de nós consideram uma covardia inominável deportar imigrantes ilegais, e é, mas, para o cidadão americano, significa proteger os empregos para os americanos.
Taxar mais produtos importados, sobretudo da China, também parece uma atitude hostil, mas é uma forma de proteger a indústria nacional.
Trump recebeu na reta final o fundamental apoio de Elon Musk, o que desequilibrou a corrida a seu favor.
Elon Trump ganhou de Kamala Biden.