O Egito dos Faraós , durante milênios , foi construído e mantido com a construção das Pirâmides e outras obras públicas . Fato que gerou a dependência total do Estado e provocou a decadência do Império .
Por sua vez, o Estado mínimo de Chicago fragiliza o interesse nacional , porque os destinos dos povos não podem depender de oligarquias econômico financeiras.
O Estado deve agir como coadjuvante e protetor da economia , até porque foi instituído para proteger as pessoas .
Por isso, não pode ser mínimo, tem que ser adequado.
Ao depois, as corporações são “Estados Multinacionais” e, por muitas vezes , seus interesses contrariam os objetivos nacionais.
Péssimos Exemplos:
Privatizações de setores estratégicos
-Vale do Rio Doce
-Sabesp
A Vale é estratégica , na medida em que o seu potencial influi nas cotações das Bolsas de Metais mundiais, fator agudo na guerra comercial permanente.
A SABESP detém o monopólio da água potável para 20 milhões de pessoas .
Foram “privatizadas” por preços irrisórios e , em mãos particulares , fragilizam a segurança e o interesse público .
A França e a Alemanha reestatizaram suas empresas de energia ,
recentemente, por questões de segurança nacional.
Em síntese , setores de agudo interesse nacional não podem ser privatizados .
Quem compraria a Petrobras??
As poucas empresas multinacionais do setor petrolífero .
A eventual compradora determinaria a política e o perfil energético do Brasil, da mesma forma, que
o FED particular limita a soberania americana.
Este debate é longo e necessário , qualquer precipitação pode levar ao desastre.
BRASIL SEMPRE!!!
Nem Keynes nem Chicago. Por Ribas Paiva
Advogado e presidente do Nacional Club
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