Uma onda assustadora está envolvendo os bebês reborn que viralizou nas redes através de influencers, bonecos hiper-realistas que existem há mais de 20 anos.
Primeiro ponto é entender que eles são confeccionados de maneira artesanal e direcionados para pessoas que apreciam essa arte e também para colecionadores.
O segundo ponto é quando se torna patológico, pessoas que tratam esses bonecos como se fossem bebês humanos. Levam ao médico, contratam babás, alimentam, conversam e ouvem a voz dos bebês, ou seja, não diferenciam realidade de fantasia e isso é um caso grave de saúde mental, de transtornos mentais: histeria dissociativa, esquizofrenia, delírio psicótico entre outros.
Essas pessoas precisam de ajuda profissional, de acolhimento familiar, elas estão adoecidas.
As causas podem ser as mais diversas, um luto não elaborado adequadamente, fuga da realidade por um trauma sofrido, dependência emocional e ou afetiva. Importante entender que essas pessoas romperam com a realidade e precisam ser tratadas por profissionais da área da saúde.
No meu olhar, não acredito ser positivo usar esses bebês como terapêuticos substituindo a perda de um filho real.
Em casos de depressão é necessário resolver os fatos que levaram uma pessoa a ficar deprimida, substituir a dor, não entrar em contato com o que realmente causou o estado depressivo é mascarar o problema que pode piorar ainda mais.
Criticar essas pessoas não ajuda, chamá-las de loucas muito menos.
Precisamos urgentemente acolher e direcioná-las para um tratamento adequado.