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> Blog > Categorias > Política > A DECADÊNCIA DE UMA NAÇÃO – por Foch Simão
PolíticaSocial

A DECADÊNCIA DE UMA NAÇÃO – por Foch Simão

Foch Simão
Ultima atualização: julho 17, 2025 7:36 pm
Por Foch Simão 6 leitura mínima
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O pior infortúnio de um povo é ver-se arrastado ao declínio sem jamais ter tido
consciência de um efêmero apogeu. Pertencer a uma nação outrora aclamada
como “o gigante adormecido”, impávido colosso de um futuro inexoravelmente
promissor, e de repente acordar do transe idílico ao som do chacoalhar da violência
urbana, diante da presença constante de uma cleptocracia abrangente, que
submete às suas vontades não apenas os poderes constituídos, mas todas as
instituições nacionais.
Mesmo os anseios dos pais de formar uma geração redentora, que conduzisse a
Pátria-mãe a dias gloriosos, foram frustrados por um corpo docente incompetente,
impregnado de ideologias fratricidas, que lançaram o país à rabeira do potencial
intelectual da humanidade.
A promessa de grandeza evaporou-se no calor da demagogia, diluída entre
reformas superficiais e discursos ocasionalmente inflamados, mas
invariavelmente vazios. O Estado, já hipertrofiado por décadas de má gestão,
tornou-se uma máquina disforme, devorando recursos e esperanças com igual
apetite. A burocracia, criada para garantir a ordem, converteu-se em instrumento
de paralisia; e o mérito, pedra angular de qualquer nação próspera, foi sacrificado
no altar da mediocridade institucionalizada.
Nas escolas, apagaram-se os quadros negros da razão, substituídos por dogmas de
ocasião. A História, antes mestra da vida, foi adulterada ao gosto de minorias
ruidosas e interesses transitórios. A juventude, privada de exemplos e referências,
tornou-se massa amorfa, eivada de vícios e facilmente manipulável, órfã de heróis
e valores duradouros.
Não há império que resista à ignorância cultivada como virtude. A desvalorização
do esforço individual, o desprezo pelas conquistas alheias, a cultura do favor e do
ressentimento, todos esses são sintomas de uma sociedade que abdicou da
responsabilidade para refugiar-se no vitimismo.
A Pátria, violentada em sua identidade, não sangra apenas em seus bolsões de
miséria ou nas ruas tomadas pela insegurança. Ela se desintegra silenciosamente
nos gabinetes de conivência, nas universidades cúmplices, na imprensa
partidarizada e nos púlpitos silenciosos diante do desmoronamento moral.
A decadência de uma nação não é um colapso súbito, mas um longo suspiro
abafado por gerações que se acostumaram a não esperar mais nada. E o pior dos
destinos não é o fracasso é a acomodação diante dele.
Não há revolução silenciosa quando o silêncio é imposto pelo desencanto. Cada
decreto de exceção moral, cada nomeação pautada por compadrio, cada edital
viciado por interesses escusos é mais um prego no ataúde da esperança nacional.
Os tribunais, outrora templos da Justiça, hoje se curvam à hermenêutica da
conveniência, e o que antes se chamava imparcialidade tornou-se narrativa.
As Forças que deveriam resguardar a Constituição tornaram-se espectadoras
passivas da corrosão do pacto social. As fardas perderam sua honra não por
derrotas em batalha, mas pela omissão diante da guerra moral que assola o país. E
os que detêm ainda uma lânguida voz intelectuais, juristas, educadores, artistas
emudeceram ou se venderam por migalhas de prestígio em um sistema corrupto
até a medula.
O povo, este, já não sabe contra quem dirigir sua revolta. Vítima de uma pedagogia
da submissão, teme seus algozes, idolatra seus corruptores e elege seus carrascos.
A indignação foi domesticada, transformada em espetáculo cíclico nas redes
sociais, em catarse inócua, que nunca toca a estrutura real da dominação.
O patriotismo foi reduzido a estampa em camiseta de ocasião, slogan de
campanha, trilha sonora de derrotas anunciadas. Enquanto isso, o país real, o das
estradas esburacadas, das escolas em ruínas, dos hospitais sem gaze nem
dignidade, segue relegado à condição de território ocupado por elites predatórias,
que trocam o futuro da nação por contratos superfaturados e cargos
comissionados.
Assistimos um processo de autodestruição institucional. Não por invasão
estrangeira, mas por corrosão interna suscitada por uma casta de parasitas que,
em nome do povo, vive à custa dele. E o mais trágico; com o seu cândido
consentimento.
A verdadeira decadência de uma nação não se mede pelo Produto Interno Bruto,
Interno, ou mesmo por supostos dados estatísticos de fontes oficiais, mas pela
deterioração de seu senso de justiça, pela inversão de seus valores fundacionais e
pelo nível de tolerância social à mentira.
Quando a verdade se torna inconveniente demais para ser dita, ela começa a ser
esquecida. E uma nação que esquece sua verdade, que mitiga as suas dores, que
derroga as suas lutas, que pretere os seus mártires, perde não apenas a memória,
mas também o rumo. Torna-se presa fácil de farsantes com promessas recicladas
e verdadeiros canalhas que se fantasiam de salvadores.
Não haverá clarins anunciando o colapso. Ele virá silencioso, entre boletins
econômicos mentirosos, estatísticas manipuladas e manchetes eufemísticas. E
quando finalmente notarmos a extensão do vazio, já não haverá instituições
confiáveis, nem gerações conscientes para refazer os alicerces. Restará o entulho
moral, intelectual, institucional de um país que ousou sonhar com grandeza, mas
se acovardou diante do preço da verdade.
A decadência, então, não será apenas um processo histórico. Será a sentença final
de um povo que se habituou à servidão. Não mais um “gigante adormecido”, mas
um colosso em ruínas, acordado tarde demais para se salvar

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