A Violência é como uma hemorragia num corpo, se não for estancada com eficiência, leva à morte. Os procedimentos são primordiais para a cura de um ser debilitado, pois é assim que age o médico. Ele não faz nada simplesmente porque acha, mas aplica o tratamento que já foi pesquisado e aprendido como eficaz. Eu acho não existe.
Na Segurança Pública deveria ser o mesmo, mas não é. Todo mundo sabe como proceder, exceto aqueles que vivem e tem como missão institucional o combate à criminalidade. É comum quando ocorre um crime grave numa cidade, aparecerem estudiosos, pesquisadores e leigos para ditar e comentar sobre o assunto. Acredito que uma discussão sobre determinado fato é sempre saudável, no entanto, o que estamos vivendo há muitos anos no Brasil é o viés político da crítica. Não temos uma política de combate ao crime. Quem está no poder pensa de um jeito, quem está fora de outro, e, enquanto isso estamos sendo enjaulados em nossas casas, e o crime crescendo como nunca. O crime se organizou por falta de competência de nossos governantes e se espalhou pelo país. Nossas leis, que não impõem temor aos transgressores, provocam um entra e sai das cadeias e facilitam à reincidência criminal.
Precisamos urgente rever nossos códigos e nossa maneira de combater o crime. Temos que ter uma polícia forte e uma lei que cumpra sua finalidade de punir. Vivemos tempos do faz de conta que combatemos o crime e enxugamos o gelo. Infelizmente no dia em que colocarmos em prática uma política de austeridade contra o crime, haverá derramamento de sangue, pois ninguém baixará as armas espontaneamente. Para isso precisamos escancarar quem é favorável ao bem e quem são os hipócritas que defendem o mal. Temos que despolitizar a discussão sobre o combate ao crime e acabar de vez com a falácia de que o criminoso é o pobre. Pobreza não leva ninguém para o mundo do crime. A desagregação familiar, sim.
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