Em poucos dias o ano vai começar… afinal quase tudo fica para depois do Carnaval, o que é uma verdade brasileira. Bom, e o que está programado? Sair para praia, para o interior? Bailes de Salão ainda existem em algum lugar (do passado?) Melhor ainda, a febre dos últimos tempo é participar num Bloco de rua ou mesmo numa Ala de Escola de Samba, em geral combinado com a turma da infância ou do trabalho ou da Faculdade. Os participantes apenas têm que adquirir a bata e está tudo pronto, certo? Nãooo!
Vamos lá, é preciso estar em condições normais de saúde sim, afinal a participação física equivale ao de um esportista participando de corridas de rua, e podemos quantificar na faixa de 05 a 10 km. Considere que o ambiente local do carnaval é muito mais concentrado (amontoado!) e associado ao consumo elevado de bebidas alcoólicas não hidratantes. O álcool tem um pouco de ação diurética, o que obriga a se beber água pura, e ainda não esquecer do calor ambiental previsto.
Portanto se vai participar fisicamente, faça sua avaliação médica prévia lembrando que em anos passados tivemos o conhecimento e até atendemos foliões com infarto do miocárdio, arritmias cardíacas, acidente vascular cerebral, descompensação de Diabete. Quanto ao uso de substâncias ilícitas e mesmo algumas lícitas, mas altamente desgastantes como os energéticos, é preciso pesar seu risco e benefício! Limitar o consumo pode ser uma solução intermediária bem interessante.
Quanto aos medicamentos que se faz uso, é importante não os suspender sem ordem específica do seu médico. O incrível muitos suspenderem com a desculpa esfarrapada de não querer misturar com as bebidas que vão consumir.
Uma constatação frequente é o fato do visível desgaste físico, e mesmo assim muitos nem param para descansar, dependendo da pessoa e do seu estado atlético pode ser um erro muito grande trazendo risco de lesões ortopédicas. O recomendável se cansar … procure parar e descansar.
Podemos afirmar que todos os problemas médicos que vimos em muitos anos de atenção no Carnaval, tinham condições de serem previstos e atendidos com sucesso
Nas escolas de samba encontramos nas alas de participantes com 60+ (como exemplo Ala das baianas etc.) situações críticas por desconhecimento ou desvalorização das doenças crônicas que eram portadoras.
Vamos aproveitar sem arrumar encrenca na Saúde! BOM CARNÁ
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