Nesta semana recebi telefonema de uma pessoa via WhatsApp e notei que na foto de perfil ela aparecia com seus dois filhos. Imediatamente perguntei: “Você não acha perigoso expor as imagens das crianças?“ A moça engoliu seco e disse: “Puxa Lordello, nunca tinha pensado nisso”. Imediatamente me fez o seguinte indagação: “Só agora notei que você não coloca sua foto no perfil. Pode me dizer o motivo?”. A resposta foi curta e grossa: “Por segurança é claro; limito ao máximo minhas informações, principalmente na internet”. Seguindo nessa mesma esteira, não poderia deixar de alertar o amigo leitor em relação a maneira como identifica as pessoas que estão cadastradas no celular para fazer ligações. Veja alguns exemplos perigosos: “João Pai”, “Paulinho Filho”, “Joana Esposa”, “Antonio Irmão”. Atualmente o golpe da moda é a “Clonagem do WhatsApp”, onde os golpistas conseguem espelhar seu “Zap” juntamente com todas as mensagens e fotos anexadas em cada contato. Portanto, não revele a relação entre você e as pessoas em sua lista de contatos pois pode se tornar rica informação nas mãos de criminosos. Não podemos esquecer também que vários assaltos e furtos à residências, bem como golpes diversos, somente ocorreram em razão de informações pessoais, familiares e empresariais obtidas nas redes sociais. Outra cautela importante é como você atende uma ligação telefônica! Jamais diga seu nome e não responda nenhuma pergunta do interlocutor desconhecido. Se porventura ouvir gritos de criancinha pedindo socorro ou ajuda, não diga nome de algum parente. Mantenha-se firme e passe a g erenciar a conversa exigindo detalhes específicos do que está acontecendo. Não se intimide com ameaças ou gritos. Para descobrir se está sendo vítima de golpe, o caminho é exigir informações precisas que somente seus familiares saibam. Se negarem a responder suas perguntas, tenha certeza que trata-se de golpe e não de familiar sequestrado mantido como refém.