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> Blog > Categorias > Jornalismo > JORNALISMO PERDE AO NEGAR PLURALIDADE por Marco Piva
Jornalismo

JORNALISMO PERDE AO NEGAR PLURALIDADE por Marco Piva

Marco Piva
Ultima atualização: fevereiro 20, 2024 5:01 pm
Por Marco Piva 8 leitura mínima
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Noticiário sobre fala de Lula que condena ação militar praticada por Israel contra palestinos em Gaza é falsa questão

Fosse em outros tempos, poderíamos atribuir uma frase polêmica de um líder político durante uma entrevista a uma interpretação equivocada do jornalista na hora da anotação à caneta. Mas, hoje não. Imagens e áudios estão aí para não deixar margem a dúvidas, a não ser que os promotores da discórdia e da desinformação entrem em ação criando fakenews.

Mesmo que não falem mentiras, a imprensa tradicional, mais interessada em dar opinião do que fazer análise imparcial e aprofundada dos fatos, acaba enveredando pelo caminho da ignorância. A “opinião publicada” acaba tendo mais valor do que a “opinião pública”, para recorrer a um antigo conceito de uma das teorias da comunicação.

Em uníssono, jornalistas da chamada “grande mídia” afirmam que Lula deveria pedir desculpas ao governo de Israel pela frase que pronunciou durante entrevista coletiva na Etiópia. Ao se referir aos ataques de tropas israelenses contra palestinos em Gaza, Lula disse também: “(…) “O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”. Mas, ele não disse só isso. Só que este pequeno pedaço da sua fala no contexto de uma resposta mais ampla teve o poder de gerar uma crise diplomática entre Israel e o Brasil, segundo os jornalistas brasileiros. Será mesmo?

Vamos ver. Qual foi a repercussão do que disse o presidente Lula  na imprensa internacional? Numa busca junto aos principais veículos do mundo ocidental, muito pouca coisa foi publicada, algo próximo de zero. Não só isso. Os principais sites e jornais sequer registraram a visita de Lula ao Egito e à Etiópia, onde participou de importantes encontros de países africanos e do Oriente Médio. Mesmo a mídia israelense vem tratando aquilo que os jornalistas brasileiros chamam de “gafe” com muita discrição porque sabem que a situação do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu não anda bem e que qualquer movimento que ele possa aproveitar lhe serve como arma política.

No Brasil, especialmente nos canais de televisão, os jornalistas que estão falando sobre o caso não entrevistaram um único representante árabe. Ou seja, apesar de se ter duas comunidades atingidas pelo conflito, apenas uma é considerada como fonte. O que será que os palestinos pensam sobre a fala do presidente brasileiro? Não sabemos e nem saberemos, a não ser que busquemos a informação em fontes não tradicionais.

Isso diz muito do “efeito manada” que tanto foi usado por Jair Bolsonaro na época da pandemia da COVID-19. Basta um movimento inicial de condenação e todos vão atrás sem qualquer tipo de crítica mais aprofundada. Preferem a condenação antecipada e assim multiplicam o discurso único de que Lula criou uma crise diplomática porque não sabe o que faz e nem o que diz.

Falsa questão, como bem lembrou o embaixador Sergio Moreira, que serviu na representação diplomática brasileira em Tel-Aviv entre 2003 e 2007. Convidado para uma entrevista ao “Jornal das 10”, da Globonews (19/2), ele foi ao ponto: a atual crise diplomática entre Brasil e Israel é uma falsa questão que tira o foco do problema principal, ou seja, o genocídio praticado por forças israelenses em Gaza.

Ponto para o embaixador que, com antecedência, disse apenas o que os países da União Europeia afirmaram um dia depois ao condenarem Israel e pedir um cessar-fogo humanitário. E quem tirou o foco do principal não foi Lula, mas Netanyahu, um extremista de direita que aposta no genocídio do povo palestino para expansão territorial de Israel como atestam o avanço das colônias judaicas ilegais com base na máxima sionista “a terra de um povo para um povo sem terra”.

A história é importante porque nos faz sempre lembrar do que aconteceu. A criação do estado de Israel, em 1948, teve o apoio do Brasil na famosa sessão da ONU presidida por Oswaldo Aranha. Lula foi o primeiro presidente brasileiro a visitar Israel, em 2010. As relações econômicas entre os dois países, especialmente na área da ciência e da tecnologia, são saudáveis e promissoras há muito tempo. Ocorre que estamos em 2024 e o povo palestino ainda não tem um Estado próprio, o que deixa a lacuna do cumprimento pleno da decisão da ONU quando estabeleceu a existência de dois estados.

Aí reside o principal problema. Se a decisão da maior instância multilateral do planeta não foi cumprida até hoje, isto significa que um dos lados está perdendo e cada dia mais, seja em território seja em importância étnica. Sucessivos confrontos parecem não iluminar um caminho de paz, principalmente quando o exército mais poderoso da região não enfrenta outro exército, mas mulheres, crianças, idosos e qualquer pessoa que só busca salvar a própria vida. Nisso podemos incluir até mesmo os reféns israelenses, motivo que serve como justificativa para uma matança indiscriminada.

Política internacional é coisa séria para ficar na mão de analistas rasteiros, dominados pela cegueira ideológica ou, em alguns casos, pela busca da garantia do emprego. Está claro que se Lula não tivesse usado a frase “(…) quando Hitler decidiu matar os judeus”, nada disso estaria acontecendo e as notícias dariam conta de que mais gente morreu sob os escombros de Gaza de uma forma tão natural quanto se anuncia um sabonete.

Com a frase ou sem a frase de Lula, a realidade não mudou. Soldados israelenses seguem matando palestinos diariamente e sufocando qualquer possibilidade mínima de sobrevivência de um povo inteiro. Isto tem nome: genocídio. E genocídio, conceito criado pelo advogado judeu polonês Raphael Lemkin, em 1944, vem da palavra grega geno, que significa raça ou tribo, com a palavra latina cídio, que quer dizer matar. Em língua portuguesa, genocídio é um substantivo masculino que significa literalmente: extermínio deliberado, parcial ou total, de uma comunidade, grupo étnico, racial ou religioso.

Hierarquizar um genocídio é tergiversação para defender o impossível.

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