Dormimos com o ataque ao Irã, perpetrado por Israel e a deflagração dos tumultos agora em vários locais nos EUA, motivados por inconformismo a deportação de migrantes ilegais naquele País.
Aqui, no Brasil, vivemos intensamente a semana de depoimentos no processo da chamada “tentativa de golpe”, o pedido do atual Presidente ao STF para suspensão de indenizações de aposentados pelo escândalo do INSS, quando esta Corte dá andamento à pretensa regulação das redes sociais.
Muito mais ocorre, simultaneamente.
Uma miríade de acontecimentos que mais parece uma espiral de horrores, principalmente porque muitos governam o mundo com um falso discurso de paz, enquanto tentam tão somente se manter no poder, sem qualquer preocupação com seus respectivos povos.
Este turbilhão de notícias, esta profusão de informações lançadas, minuto a minuto, nas redes sociais e na chamada Grande Mídia, em um momento tão sensível vivido pela sociedade mundial e divulgadas como uma inesgotável correnteza de opiniões, tornam-se aterrorizantes.
Transformam-se em insegurança e incertezas, frente às divergências decorrentes de cada relato.
Isto poderia ser considerado negativo, a ponto de estarmos frente a uma iminente regulação das comunicações?
Penso que não. O mundo atual tornou-se dinâmico e os fatos sociais e políticos devem ser divulgados, o que possibilita às pessoas pensarem, refletirem e concluírem sobre o que para elas realmente faz sentido, que notícia pode ser considerada coerente com seus princípios, valores e perspectivas.
Discernir o certo do errado, o bonito do feio, o justo e do injusto, o verdadeiro do falso, do tão moderno termo “fake”, exige das pessoas conhecimento de si mesmos e da realidade ao seu redor. Este é o ponto.
A sociedade mundial aparentemente encontra-se em conflito com seus valores, suas ideologias, mas já tomou sua decisão acerca do que quer para o seu futuro, independentemente das lideranças que se mantém.
A maioria visa um futuro promissor, baseado no progresso, no patriotismo, na família, no respeito mútuo, no Amor, na Presença do Divino em suas vidas.
Outro segmento se fundamenta numa pseudo “democracia”, baseada na dominação por meio da cultura “woke”, da diversidade, da política identitária, feminista, que sufoca e distorce a liberdade então determinada por interesses que são de submissão, onde o ser humano não respeita sua essência, mas segue regras deturpadas e impostas como se verdade fosse.
Esta dualidade se manifesta porque existem pessoas que têm “vendas nos olhos”, foram manipuladas, seja pelo dinheiro, seja pela ideologia, seja pelo oportunismo.
Buscam, hoje, com toda as suas forças, manter a dominação de um falso poder que sentem estar perdendo frente ao despertar da maioria da população mundial que se descobriu submetida a interesses duvidosos, interesses esses que não visam o bem-estar da população – seja em que país for – mas a manutenção de benefícios próprios, de privilégios muitas vezes obtidos de forma escusa e desonesta.
Esta situação se agravou frente à manipulação e tentativa de manutenção do poder em quase a maioria dos países no mundo, submetidos que foram à agenda globalista liderada pela ONU, cujo objetivo sempre foi o controle e a criação de um governo único.
A sociedade despertou e tomou conhecimento de que algo estava errado e hoje, em decorrência deste discernimento, a convivência entre os cidadãos e entre os povos chegou a extremos, conduzindo à conflitos internos sérios e à deflagração de guerras.
Tem surgido, em vários países, líderes que perceberam a necessidade de dar um basta à agenda globalista e são perseguidos, muitas vezes retirados do cenário político.
Contudo, o mais importante é que um número substancial de cidadãos percebeu que não há como a sociedade se desenvolver e evoluir sob a égide das mentiras, da manipulação, da submissão de povos a governantes que ascendem para retirar do cidadão contribuinte o máximo de recursos que conseguem, baseando-se em práticas de corrupção e desvios exponenciais.
Atualmente tudo é exposto, divulgado, debatido, e isto facilita a conscientização do homem comum, de todos aqueles que estão ainda submetidos ao Sistema.
Só não desperta quem não tem interesse.
O conhecimento dói. Traz à tona realidades que não se quer ver, verdades que incomodam e que seria preferível ignorar.
Por outro lado, como evoluir nesta experiência de vida, se não vivenciarmos com clareza todas as possibilidades e realizarmos escolhas conscientes visando um mundo melhor, mais justo, no qual realmente gostaríamos de viver?
Se o ser humano se mantiver leal aos seus princípios, respeitando sua família, seu círculo de amizades e de trabalho, seus vizinhos, respeitando a Deus e a sua Pátria, já contribuirá para sua evolução e, consequentemente, esta ação reverberará exponencialmente em toda a sociedade.
Qualquer atitude que fira o direito do outro, que ultrapasse a moral, a ética e a boa conduta deve ser rechaçada, obstruída, negada.
Não será fácil superar os desafios aos quais estamos submetidos, como sociedade, como Nação, como Humanidade, mas se cada qual cumprir a sua Missão de Vida, apenas isto já sustentará a transformação do seu ciclo familiar, do seu bairro, da sua comunidade, do seu País.
Conhecendo-se, a si e ao outro, conhecendo os políticos nos quais depositará sua confiança, este poderá ser o primeiro passo para uma transformação sólida do futuro da sociedade.
Precisamos de líderes, são eles a mola propulsora de uma sociedade.
Contudo, toda liderança, necessariamente, depende de homens e mulheres que potencialmente são conscientes do seu valor e do que desejam para seu futuro.