Devemos escolher com sabedoria as palavras que utilizamos, para não nos arrependermos depois. Ser o mestre da nossa língua implica em falar com responsabilidade e consciência, evitando proferir coisas que possam prejudicar a nós mesmos ou aos outros.
Em meio a um mundo conflagrado onde, em tese, prevalece a Lei do mais forte, assistimos, sem sombra de dúvida, aos massacres de populações inteiras em nome de supostas teses de direitos históricos que escamoteiam mesquinhas ambições hegemônicas de cunho politico ou mesmo econômico.
Toda e qualquer iniciativa de usurpação territorial, em nome de falsos pretextos, devem ser enfaticamente condenada, mormente quando resultar em sofrimento e morte de populações vulneráveis. Entre os vários conflitos que permeiam hoje a nossa sociedade, duas refregas se evidenciam tanto pela violência das ações como pela incoerência dos seus motivos. A guerra que ocorre na Ucrânia, é sem dúvida, um acinte à civilidade, assim como o ataque desproporcional das forcas
de defesa de Israel sobre a Faixa de Gaza, em busca de terroristas sanguinários e contumazes, apresenta uma sanha de vingança desproporcional que agride os preceitos éticos e morais da sociedade ocidental. Entretanto, um pretenso líder político, que representa uma nação de gente pacífica e de boa índole, não pode, em hipótese alguma, confundir uma população de descendentes das vítimas de um momento lúgubre da história humana com os algozes de seus ancestrais, banalizando a imolação de uma etnia.
Essa fala inconveniente e xucra de um chefe de Estado brasileiro compromete a nação como um todo e macula parte dos seus cidadãos de etnia judaica, expondo a estupidez de um anseio egocêntrico de se afirmar como um líder mundial, uma veleidade resultante da senilidade avançada ou da ignorância incontida. Ao invés de contribuir para a paz e para a busca de soluções pacíficas, Lula opta uma vez mais por inflamar os ânimos aprofundando a polarização. Isso revela que, infelizmente, ele não está à altura do cargo que já ocupou e ainda ocupa novamente.
É importante que líderes políticos ajam com responsabilidade e sejam cautelosos ao fazer declarações públicas, especialmente sobre assuntos sensíveis e complexos como o conflito no Oriente Médio, tendo a convicção de que a paz e a justiça só serão alcançadas através do diálogo e da cooperação e jamais por meio da retórica inflamada e inopinada como a de Lula
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