A esquerda brasileira em sua imensa maioria acordou pra a crise que não é de hoje e por isso saudamos e arriscamos dizer que estamos vivendo o melhor momento. Exatamente, o do debate que foi iniciado e se que cresce sobre o porque da crise e possíveis caminhos para supera-la.
Os artigos na imprensa, nos blogs discussões nos partidos não se esgotam e não param.
Que não nos enganemos com a busca dos erros na forma e na comunicação como pretendem aqueles que adotam o caminho de uma marcha regresso à uma chamada verdadeira esquerda com o retorno ao radicalismo dos princípios e das ideias.
A crise não é de hoje, embora na America Latina e no Brasil ela tenha passado ao lado pelo histórico retardo que nos assola para chegarmos ao futuro.
Noutros continentes o agiornamento e o necessário revisionismo há tempos foram adotados pelas esquerdas ali existentes salvo pequenos e naturais enclaves. E estavam presentes nas respostas
as exigências que fazia o novo mundo que surgia com as profundas mudanças oriundas da revolução cientifica, tecnológica e das inovações que criaram um novo modo de produzir e novas relações sociais e especialmente no mundo do trabalho indicando uma nova era da civilização.
Ai esta o centro do debate que de há muito poucos fizeram e lembro aqui e agora a presteza do velho PCB que, junto com alguns poucos partidos do movimento comunista internacional, perceberam que a derrota do socialismo real e o fim da URSS com reflexos diretos em todos os partidos e movimentos socialistas e até na social democracia, impunham mudanças na analise da nova sociedade e suas contradições.
Era a tomada de consciência da necessidade de construir uma nova práxis e um adequado programa para seguir na luta por um mundo com liberdade, mais democrático, justo e mais fraterno
Vivemos o melhor momento. Por Roberto Freire
Ex-Deputado Federal
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