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Autore de A a BComportamentosPsicologia

Você se isola quando está passando por algo difícil? Isso tem relação direta com a sua infância – por Bruna Gayoso

Bruna Gayoso
Ultima atualização: julho 23, 2025 10:47 pm
Por Bruna Gayoso 7 leitura mínima
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Há quem se afaste quando sofre.

Quem some das conversas, evita olhares, silencia.

Quem se tranca dentro de si como se isso fosse proteção.

À primeira vista, pode parecer apenas um traço de personalidade timidez, introspecção, necessidade de tempo. Mas, na prática clínica, percebemos que esse comportamento, na maioria das vezes, tem raízes emocionais profundas.

Pessoas que se calam diante da dor normalmente não aprenderam a expressar sofrimento com segurança. E esse padrão não nasce na fase adulta ele é formado na infância, dentro de contextos familiares e escolares marcados pela rigidez emocional, pelo medo do erro e pela ausência de escuta real.

A infância como origem: quando o erro vira ameaça

O desenvolvimento emocional de uma criança depende, sobretudo, da forma como seus sentimentos são acolhidos.

Mas o que ainda vemos com frequência são crianças punidas por errar, criticadas por se frustrar, envergonhadas por demonstrar emoções.

Uma criança tira uma nota baixa e é imediatamente repreendida.

A conversa não gira em torno do que ela entendeu ou não entendeu, do que está acontecendo com ela na escola ou em casa.

A reação é direta: punição.

Ela aprende, então, que errar é perigoso. Que decepcionar os outros é imperdoável. Que é melhor esconder os erros do que correr o risco de falhar novamente.

Essa lógica se estende para as emoções.

Chorar vira drama.

Sentir raiva vira desrespeito.

Ficar triste é tratado como fraqueza.

A criança vai, aos poucos, internalizando que aquilo que sente não é bem-vindo e que falar sobre isso só traz problema.

Então ela aprende a se calar.

Aprende a mascarar o choro, a esconder a dor, a fingir que está tudo bem.

Esse silêncio, no início, parece proteger. Mas, com o tempo, se transforma num modo de existir.

O adulto que some quando mais precisa de apoio

A criança cresce. Mas a dor emocional não desaparece ela apenas muda de forma.

Na vida adulta, esse padrão se repete toda vez que algo dói.

O sofrimento, em vez de ser compartilhado, é trancado por dentro.

A vergonha de errar continua.

A dificuldade de pedir ajuda também.

E assim, a pessoa repete o que aprendeu:

 Quando algo dá errado, ela se fecha.

Quando se sente vulnerável, ela desaparece.

Quando precisa de apoio, ela prefere não incomodar.

Mas o que era proteção se torna prisão.

Porque agora, mesmo cercado de pessoas, esse adulto se sente absolutamente sozinho.

O corpo responde ao que a mente silencia

A dor emocional não expressa se desloca.

Aquilo que não é dito, gritado ou acolhido, o corpo tenta resolver do seu jeito.

E aí surgem as consequências reais do isolamento emocional:

Ansiedade constante: a mente gira em círculos, alimentando medos e incertezas sem válvula de escape.

Tristeza crônica: o silêncio constante vira apatia. A vida perde o brilho, a motivação, o sentido.

Somatizações: dores crônicas, tensões musculares, insônia, crises de pânico sintomas físicos que gritam o que a pessoa não consegue colocar em palavras.

Relacionamentos enfraquecidos: o medo de ser julgado impede conexões profundas. Aos poucos, a pessoa se torna inacessível emocionalmente.

Culpa e autossabotagem: por se afastar, por não dar conta, por não conseguir pedir ajuda alimentando um ciclo de autoabandono.

Sensação de invisibilidade: quando a pessoa se acostuma tanto a esconder o que sente, começa a acreditar que ninguém se importa quando, na verdade, ninguém enxerga porque ela não mostra.

O isolamento emocional é uma forma silenciosa de autossabotagem.

A intenção era se proteger.

Mas o resultado é solidão, adoecimento e um distanciamento cada vez maior de si mesmo.

Isolamento não é solitude

É importante fazer uma distinção fundamental:

Solitude é o estado de estar só por escolha e bem-estar.

Isolamento é afastamento por medo, dor ou defesa.

Solitude acolhe. Isolamento adoece.

A pessoa isolada não está em paz com sua dor. Ela está fugindo dela.

E enquanto foge, a dor cresce. Porque o que não é processado emocionalmente se acumula e cobra.

O que você aprendeu não é sua culpa. Mas o que você faz com isso agora, é sua responsabilidade.

Você aprendeu que errar era errado.

Aprendeu que sentir era demais.

Que falar do que dói era fraqueza.

Você aprendeu a se calar para ser aceito.

Aprendeu a se esconder para não decepcionar.

Aprendeu a suportar tudo sozinho porque não havia alternativa.

Mas agora, adulto, você pode reescrever essa história.

Reaprender é possível e transforma

Reaprender a sentir.

A errar sem medo.

A se mostrar sem vergonha.

A ser vulnerável sem punição.

Tudo isso é possível. Mas exige coragem e, muitas vezes, um espaço confiável para esse mergulho interno.

A análise pessoal oferece esse lugar seguro.

Um espaço onde você pode se escutar com profundidade, revisitar a própria história e dar novo sentido ao que viveu.

Ali, sua dor não é medida, nem comparada. Ela é acolhida.

Ali, você reaprende a existir com mais verdade sem precisar esconder o que sente.

Na análise, você descobre que não está errado por sentir.

Que não é fraco por precisar.

E que não está sozinho.

Você não precisa mais se isolar para sobreviver.

Você só aprendeu assim.

Mas agora, pode aprender diferente.

Com presença. Com afeto. Com liberdade. Acolha tua dor, se permita sentir.

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MARCADO:isolar
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Por Bruna Gayoso
Formada em Terapia Holística e Terapia de Reprogramação Emocional, com 8 anos de experiência em atendimentos presenciais e online.
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