Aristóteles foi um filósofo da Grécia Antiga que afirmou que em relação a todos os conhecimentos apenas a filosofia não possui um “Telos”, ou seja, uma finalidade específica e justamente por isso que a filosofia pode ser extremamente útil para todas as áreas do conhecimento humano.
Mas se a filosofia é importante para o Direito, como ela pode atrapalhar o Direito?
Ou seja, há perturbação quando o “cientista” do Direito utiliza a filosofia sem conhecê-la.
Por exemplo, Maquiavel foi filósofo, historiador, poeta, diplomata e músico que escreveu “O Príncipe”.
Ele nunca escreveu que os “fins justificam os meios” apesar de que podemos extrair tal ideia dos seus escritos. Essa afirmação é do eminente filósofo, advogado e professor brasileiro doutor Thiago Rodrigues Pereira.
E ainda, absurdamente, alguns advogados afirmam que no livro “O Pequeno Príncipe” de Antoine de Saint-Exupéry, livro infantil, o autor declara que “os fins justificam os meios”.
Portanto, o profissional do Direito não deve mostrar conhecimento que não possui.
A Filosofia é muito importante para o Direito, pois ela consegue fundamentar o pensamento jurídico para poder haver uma defesa e uma sentença com um grau de sofisticação maior.
Enfim, somente devemos usar o conhecimento que realmente possuímos para não prejudicar a sociedade com falsas afirmações.
“Até que o sol não brilhe, acendamos uma vela na escuridão.”
Confúcio nasceu, provavelmente, em 552a.C. e foi um pensador e filósofo chinês.